Por Sumaia Santana em 15/09/2023 17:51:34🎓 Equipe Gabarite
Alternativa correta C: F – F – F – V
Confira a análise de cada afirmação:
(F) Atualmente considera-se que o termo mais adequado para se referir aos estudantes com alguma deficiência é “portador de deficiência”.
Falso, porque atualmente, o termo “portador de deficiência” não é adequado. A nomenclatura correta é “pessoa com deficiência”, segundo a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da Organização das Nações Unidas (ONU), a qual o Brasil ratificou com valor de emenda constitucional em 2008. Tal mudança é porque a pessoa não carrega sua deficiência e, antes de tudo, ela é um ser humano.
(F) A educação especial sempre se caracterizou e se organizou em uma perspectiva inclusiva.
Falso, porque a educação era vista como privilégio e pessoas com deficiência não tinham acesso. Elas eram excluída não somente das escolas, mas da vida em sociedade como um todo, visto que eram confinadas em casa, isso quando não eram abandonadas ainda bebês nas portas de igrejas, conventos e até mesmo nas ruas.
Somente com a chegada da Corte Portuguesa e início do Império as coisas começaram a mudar. O Hospital Juliano Moreira em Salvador, por exemplo, foi fundado em 1874 é tido como a primeira instituição destinada às pessoas com deficiência do país.
(F) A história da educação das pessoas com deficiência no Brasil mostra que o poder público assumiu integralmente o atendimento educacional dessas pessoas desde o período imperial.
Falso, porque as instituições privadas como as APAEs e Sociedades Pestalozzi eram responsáveis pelo atendimento de alunos com deficiências severas, enquanto o poder público era responsável pelas pessoas com deficiências menos severas.
Mas, a partir dos anos 2000 o governo brasileiro começou a implantar a política de Educação Inclusiva, a fim de integrar todos os alunos no sistema regular de ensino, independentemente das habilidades ou deficiências, favorecendo a inclusão e oferecendo iguais oportunidades de acesso à educação.
(V) Por muito tempo a educação especial foi ofertada como atendimento educacional especializado, substitutivo ao ensino comum, em instituições especializadas, escolas especiais e classes especiais.
Verdadeira, porque desde 2003, o governo federal possui a política de matricular alunos com deficiência em salas de aula regulares em escolas públicas.
O Decreto 6.571/2008 modificou as diretrizes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), a fim de garantir recursos para o atendimento educacional especializado dos alunos com deficiência matriculados em escolas públicas.
A Resolução nº4 de 2009 determina as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica. Essa resolução determina que as escolas públicas matriculem os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado. O AEE pode ser oferecido nas salas de recursos multifuncionais ou nos centros de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou ainda, nas instituições comunitárias ou filantrópicas sem fins lucrativos.
Confira a análise de cada afirmação:
(F) Atualmente considera-se que o termo mais adequado para se referir aos estudantes com alguma deficiência é “portador de deficiência”.
Falso, porque atualmente, o termo “portador de deficiência” não é adequado. A nomenclatura correta é “pessoa com deficiência”, segundo a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da Organização das Nações Unidas (ONU), a qual o Brasil ratificou com valor de emenda constitucional em 2008. Tal mudança é porque a pessoa não carrega sua deficiência e, antes de tudo, ela é um ser humano.
(F) A educação especial sempre se caracterizou e se organizou em uma perspectiva inclusiva.
Falso, porque a educação era vista como privilégio e pessoas com deficiência não tinham acesso. Elas eram excluída não somente das escolas, mas da vida em sociedade como um todo, visto que eram confinadas em casa, isso quando não eram abandonadas ainda bebês nas portas de igrejas, conventos e até mesmo nas ruas.
Somente com a chegada da Corte Portuguesa e início do Império as coisas começaram a mudar. O Hospital Juliano Moreira em Salvador, por exemplo, foi fundado em 1874 é tido como a primeira instituição destinada às pessoas com deficiência do país.
(F) A história da educação das pessoas com deficiência no Brasil mostra que o poder público assumiu integralmente o atendimento educacional dessas pessoas desde o período imperial.
Falso, porque as instituições privadas como as APAEs e Sociedades Pestalozzi eram responsáveis pelo atendimento de alunos com deficiências severas, enquanto o poder público era responsável pelas pessoas com deficiências menos severas.
Mas, a partir dos anos 2000 o governo brasileiro começou a implantar a política de Educação Inclusiva, a fim de integrar todos os alunos no sistema regular de ensino, independentemente das habilidades ou deficiências, favorecendo a inclusão e oferecendo iguais oportunidades de acesso à educação.
(V) Por muito tempo a educação especial foi ofertada como atendimento educacional especializado, substitutivo ao ensino comum, em instituições especializadas, escolas especiais e classes especiais.
Verdadeira, porque desde 2003, o governo federal possui a política de matricular alunos com deficiência em salas de aula regulares em escolas públicas.
O Decreto 6.571/2008 modificou as diretrizes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), a fim de garantir recursos para o atendimento educacional especializado dos alunos com deficiência matriculados em escolas públicas.
A Resolução nº4 de 2009 determina as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica. Essa resolução determina que as escolas públicas matriculem os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado. O AEE pode ser oferecido nas salas de recursos multifuncionais ou nos centros de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou ainda, nas instituições comunitárias ou filantrópicas sem fins lucrativos.