
Por HELOISE D. em 18/11/2014 17:57:26
Ao aceitar a indicação para ser embaixador da Rússia junto à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte, a aliança militar ocidental), posto que assumiu em janeiro deste ano, Dimitri Rogozin, de 44 anos, parecia destinado a sumir do noticiário. Em seu país, ele fazia barulho fundando e liderando partidos ultranacionalistas, um dos quais banido das últimas eleições parlamentares por veicular na TV uma propaganda ofensiva contra imigrantes. A invasão da Geórgia pela Rússia, no mês passado, deu a Rogozin a oportunidade de exibir novamente seu estilo ácido de fazer política – ou, no caso, diplomacia. "Quando a Otan, liderada pelos Estados Unidos, mandou navios com ajuda humanitária para as vítimas do conflito, ele soltou uma das suas contra o presidente da Geórgia: "Estão levando papel higiênico para o presidente Mikhail Saakashvili". A confusão no Cáucaso deve se estender. Há duas semanas, a Rússia anunciou que vai manter, por tempo indeterminado, 7 600 soldados na Ossétia do Sul e na Abkházia, regiões separatistas do país vizinho. Rogozin concedeu a seguinte entrevista a VEJA, de seu escritório em Bruxelas, na Bélgica"
http://veja.abril.com.br/240908/entrevista.shtml
http://veja.abril.com.br/240908/entrevista.shtml