Desde a formação do Estado brasileiro, no início do século XIX, a história tem sido um conteúdo constante nos currículos
escolares. Contudo, seus objetivos, propostas e metodologias de ensino nem sempre foram os mesmos. Isto porque, como
campo de pesquisa e produção de saber, a história não possui uma abordagem unificada. Logo, no campo de ensino, as
abordagens teóricas e metodológicas também variam. Podemos, então, situar a inclusão da história no currículo escolar no ano
de 1827, pelo “Decreto das Escolas de Primeiras Letras”, a primeira lei sobre a instrução nacional do Império do Brasil. Segundo
o texto desse decreto, a escola elementar (ou básica) deveria fornecer aos educandos noções básicas de política e moral cristã.
(Disponível em: https://acervo.cead.ufv.br/conteudo/pdf/ Acesso em: julho de 2024.)
Devido às variações nos currículos escolares referentes ao conteúdo da história, no período da Primeira República, por exemplo:
a) Há uma ruptura com a história sagrada, que foi substituída pela história da pátria. O objetivo do ensino da história da pátria
era integrar o povo brasileiro à moderna civilização ocidental.
b) Difundiam-se estudos sobre o processo de ensino e aprendizagem em história, nos quais os alunos eram considerados como
participantes ativos do processo de construção do conhecimento.
c) Introduziu-se a chamada história crítica, pretendendo desenvolver com os alunos atitudes intelectuais de desmistificação
das ideologias, causando uma quebra sem precedentes com o passado.
d) Passa a acontecer uma priorização dos estudos sobre a sociedade, que deveriam estar vinculados aos estágios de
desenvolvimento psicológico dos alunos, ou seja, obedeciam às peculiaridades de cada um.