Um paciente de 45 anos, trabalhador autônomo, procurou a unidade de saúde pública
de sua cidade com sintomas de hipertensão e diabetes descompensados. Ele relata que
tem dificuldades para seguir o tratamento de forma contínua devido ao custo dos
medicamentos e falta de acesso a consultas frequentes. Na avaliação inicial, a equipe
multiprofissional identificou a necessidade de ajustes terapêuticos e acompanhamento
regular. Como farmacêutico integrante da equipe do SUS, considere as normativas e
diretrizes que regem o acesso aos medicamentos e aos serviços de saúde no SUS para
definir a melhor conduta no caso e assinale a alternativa correta:
a) A responsabilidade pelo fornecimento contínuo de medicamentos para doenças crônicas é
exclusivamente do governo federal, e o paciente deve ser encaminhado a um hospital de
referência para receber a medicação.
b) De acordo com a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, o SUS deve garantir o
acesso gratuito a medicamentos para hipertensão e diabetes na Atenção Primária à Saúde (APS),
e o farmacêutico pode orientar o paciente sobre o Programa Farmácia Popular.
c) O atendimento ao paciente com doenças crônicas no SUS é limitado a consultas com
médicos, de modo que o farmacêutico não participa das orientações terapêuticas, sendo
responsável apenas pela dispensação dos medicamentos prescritos.
d) A dispensação de medicamentos no SUS é restrita a casos de emergência, então o
paciente deve ser encaminhado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para receber
atendimento e medicação imediata.
e) O SUS não oferece medicamentos para doenças crônicas não transmissíveis; portanto, o
paciente deve buscar alternativas no setor privado para garantir a continuidade do tratamento.