Questões Pedagogia Teorias e Práticas para o Ensino de Língua Portuguesa

As duas modalidades da língua portuguesa, a oral e a escrita, são vistas como práticas ...

Responda: As duas modalidades da língua portuguesa, a oral e a escrita, são vistas como práticas sociais, já que o estudo das línguas se funda em usos (MARCUSCHI, 2001, p. 16). Essas modalidades não devem se...

Q900743 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino de Língua Portuguesa, Ensino Fundamental, Prefeitura de Lindóia do Sul SC, AMAUC, 2024

As duas modalidades da língua portuguesa, a oral e a escrita, são vistas como práticas sociais, já que o estudo das línguas se funda em usos (MARCUSCHI, 2001, p. 16). Essas modalidades não devem ser vistas de forma dicotômica, mas fazendo parte de um continuum tipológico que vai do texto mais formal ao mais informal, tendo como perspectiva o gênero discursivo (conversação, carta familiar, entrevista de televisão, relatório, conferência, artigo de divulgação, artigo científico) que está sendo observado.

Fonte: Língua: modalidade or al/escrita Maria Lúcia da Cunha Victório de Oliveira Andrade Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - São Paulo - USP. Acesso em https: //acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/40355/1/ 01d17t04.pdf

A oralidade e a escrita são, portanto:

a) práticas e usos da língua com características específicas, pois apresentam condições de produção distintas.
b) práticas e usos da língua com características comuns entre si, mas apresentam condições de produção distintas.
c) práticas e usos da língua com características comuns entre si, pois apresentam condições de produção iguais.
d) práticas e usos da língua com características comuns entre si, pois apresentam condições de fatores semelhantes, mas de produções iguais.
e) práticas e usos da língua com características comuns entre si, pois apresentam condições de fatores semelhantes.

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1 Q909844 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino de Língua Portuguesa, Língua Portuguesa, Prefeitura de Montes Claros MG, FUNDEP, 2024

Dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) indicam que a rede pública de Montes Claros enfrenta dificuldades na aprendizagem da Língua Portuguesa no âmbito da regência verbal. Dessa forma, dentro do contexto da habilidade EF08LP07, isto é, aquela que propõe “diferenciar, em textos lidos ou de produção própria, complementos diretos e indiretos de verbos transitivos, apropriando-se da regência de verbos de uso frequente”, a Secretaria de Educação propôs um diagnóstico junto aos docentes.

Conduzido por um analista curricular da Língua Portuguesa, o trabalho foi construído apresentando um elenco de três regras gramaticais acerca da regência e pedindo que cada uma delas fosse classificada.

Diante disso, analise as regras a seguir.

I. No sentido de fazer ou realizar algo, o verbo “proceder” admite dois empregos, de acordo com a norma-padrão: “proceder a busca” e “proceder à busca”, sem alteração de sentido.
II. O verbo “assistir” permite duas regências: quando se assiste ao vídeo e quando se assiste o paciente enfermo.
III. Ao assinar um determinado documento, pode-se usar o verbo “visar” em substituição ao “assinar”. Já para desejar algo, o verbo “visar” também pode ser usado desde que junto de uma preposição.

Dessa forma e de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, estão corretas as regras previstas em

a) I, II e III.
b) II e III, apenas.
c) I e III, apenas.
d) I e II, apenas.

2 Q909837 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino de Língua Portuguesa, Geografia, Prefeitura de Montes Claros MG, FUNDEP, 2024

O monitoramento de aprendizagem é a metodologia que a Secretaria Municipal de Educação de Montes Claros passou a utilizar, desde 2016, para verificar o processo de aprendizagem em Língua Portuguesa e suas Literaturas e Matemática. Composto por duas etapas, esse monitoramento realiza diagnósticos iniciais e verifica, pela aplicação de provas diagnósticas, o nível de habilidade dos alunos na resolução de questões que exigem conhecimentos de Língua Portuguesa e de Matemática.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente aspectos relacionados aos instrumentos adotados por esse monitoramento.

a) Nas provas diagnósticas, verifica-se o nível de habilidade dos alunos em leitura, escrita, compreensão, interpretação de textos, números, operações, álgebra e resolução de problemas.
b) No consolidado de acompanhamento de aprendizagem, o professor reúne as informações a serem encaminhadas para o supervisor.
c) Nas fichas condensadas de habilidades, o supervisor informa para o diretor da escola a síntese do nível de habilidade dos alunos em Língua Portuguesa e Matemática.
d) Nas tabelas, o diretor da escola informa para a Secretaria Municipal de Educação de Montes Claros o desempenho dos professores em relação ao ensino dos conteúdos de Língua Portuguesa e de Matemática.

3 Q897194 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino de Língua Portuguesa, Português, Prefeitura de Padre Bernardo GO, IV UFG, 2024

De acordo com a linguista brasileira Ingedore Koch, o encadeamento de segmentos textuais, independentemente de sua extensão, é frequentemente realizado por meio de recursos linguísticos chamados de articuladores textuais ou operadores do discurso, responsáveis pela coesão textual. No ensino de língua portuguesa, compreender as estratégias linguísticas é fundamental para que os alunos possam desenvolver a habilidade de produzir textos coerentes e de fácil compreensão. Nesse sentido, as principais estratégias usadas dizem respeito ao uso de

a) associações semânticas, paralelismo sintático e sinonímia.
b) coesão referencial, coesão sequencial e coesão lexical.
c) expressões cristalizadas, variação linguística e hiperônimos.
d) modalizadores, elipses e conectores temporais.

4 Q911481 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino de Língua Portuguesa, Professor da Educação Infantil, Prefeitura de Alhandra PB, EDUCA, 2024

A prática de análise linguística, ancorada em fatos reais da língua, na sua funcionalidade, tendo em vista o propósito de interlocução, se baseia nos seguintes passos:

I. A análise linguística partirá não do texto “bem escritinho”, do bom autor selecionado pelo “fazedor de livros didáticos”. Ao contrário, o ensino gramatical somente tem sentido se for para auxiliar o aluno e por isso partirá do texto do aluno.

II. A preparação das aulas de prática de análise linguística será a própria leitura dos textos produzidos pelos alunos nas aulas de produção de textos.

III. Para cada aula de prática de análise linguística, o professor deverá selecionar apenas um problema; de nada adianta querermos enfrentar todos os problemas que podem acontecer num texto produzido por nosso aluno.

IV. Fundamentalmente, a prática de análise linguística deve se caracterizar pela retomada do texto produzido na aula de produção (segunda-feira, no horário proposta) para reescrevê-lo no aspecto tomado como tema na aula de análise.

V. O material necessário para as aulas de prática de análise linguística: os Cadernos de Redações dos alunos; um caderno para anotações; dicionários e gramáticas.

Estão CORRETAS:

a) I, II, III, IV, apenas.
b) I, III, IV, V, apenas.
c) I, II, IV, V, apenas.
d) II, III, IV, V, apenas.
e) I, II, III, IV, V.

5 Q898855 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino de Língua Portuguesa, Edital nº 29, Prefeitura de Itajaí SC, UNIVALI, 2024

Uma professora está realizando uma avaliação diagnóstica de seus alunos para identificar em qual nívelde escrita eles estão. Ela pediu que escrevessem a palavra "COMIDA". O primeiro aluno escreveu "OIA" e o segundo aluno escreveu "CMA". Com base nessa análise, a professora pode concluir que os alunos estão no nível:

a) Silábico com valor sonoro. A criança estabelece uma relação entre as letras e os sons, onde cada letra corresponde ao fonema mais forte da sílaba. No primeiro caso, foram usadas vogais e, no segundo, as consoantes iniciais e uma vogal final.
b) Silábico sem valor sonoro. A criança utiliza uma letra para cada sílaba, mas não há uma correspondência precisa entre o som da sílaba e a letra escolhida.
c) Alfabético. A criança representa todas as letras da palavra, respeitando a correspondência entre os sons e as letras na escrita convencional.
d) Pré-silábico. A criança não estabelece uma relação entre as letras e os sons, escrevendo de forma aleatória e sem correspondência fonética.

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