Questões Pedagogia Coordenação e Orientação Educacional

A prática de orientação profissional nas escolas deve oferecer aos alunos um espaço par...

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Q903668 | Pedagogia, Coordenação e Orientação Educacional, PDEB, Prefeitura de Esmeraldas MG, Instituto Consulplan, 2024

A prática de orientação profissional nas escolas deve oferecer aos alunos um espaço para refletir sobre seus projetos de vida profissional, preparando-os para uma inserção consciente e crítica no mundo do trabalho. A ausência desse tipo de discussão no espaço escolar pode resultar em alunos despreparados para a construção de estratégias que viabilizem a concretização de seus projetos de vida. (Bastos, 2005.)
A orientação profissional envolve atividades que dispõem de conhecimentos teóricos e práticos destinados, sobretudo aos adolescentes, à escolha profissional e à elaboração de projetos futuros. Sobre a abordagem sócio-histórica da orientação profissional, é considerada função do profissional responsável:

a) Buscar explicar como os estudantes constituem sua personalidade e, por isso, como se aproximam das profissões.
b) Verificar a importância da análise do perfil do estudante, onde vive, o dilema da escolha profissional e o que deve ser analisado através de testes e/ou inventários, entrevistas, dramatizações e letra (grafologia).
c) Ajudar o estudante a conhecer-se, isto é, conscientizar-se de suas características pessoais para a escolha “vocacional” consciente e adequada aos seus dons e interesses, tendo como meta sua realização pessoal.
d) Criar condições para o desenvolvimento da consciência política, questionando as profissões como mero meio de realização individual, fortalecendo a responsabilidade social e coletiva de construção da sociedade necessária pela via da participação social efetiva através do trabalho.

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1 Q910362 | Pedagogia, Coordenação e Orientação Educacional, Psicopedagogo, Prefeitura de Montes Claros MG, FUNDEP, 2024

A orientação pedagógica no Brasil teve, em sua origem, forte inspiração funcionalista. Segundo Selma Garrido Pimenta, na obra “O pedagogo na escola pública” (1988), a compreensão sobre o papel e a atuação do pedagogo passa a sofrer alterações a partir da influência da psicologia humanista de Carl Rogers.
Com relação à contribuição da psicologia humanista na atuação do pedagogo e do psicopedagogo, é correto afirmar:

a) Nessa perspectiva, predomina uma concepção diretiva do trabalho do pedagogo, que deve garantir assessoramento aos pais e professores na tarefa de educar os estudantes.
b) Essa compreensão defende que a sociedade se constitui como um todo orgânico ao qual os estudantes se devem ajustar nas mesmas bases psicológicas com auxílio do pedagogo.
c) Na vertente humanista, a ênfase da orientação deve ser centrada nos indivíduos, com sessões coletivas que possibilitem trocas de vivências e experiências entre os alunos.
d) O humanismo de Rogers considera a orientação pedagógica como ajuda ao aluno em suas escolhas vitais, reforçando seus dons socialmente válidos e eliminando os prejudiciais.

2 Q900210 | Pedagogia, Coordenação e Orientação Educacional, Orientador Educacional, Prefeitura de Cubati PB, CONTEMAX, 2024

Durante uma reunião com pais e representantes da comunidade, o OrientadorEducacional foi questionado sobre o papel social da escola, especialmente em um contexto de desigualdade social na região. Os participantes queriam entender como a escola pode contribuir para a formação de cidadãos mais críticos e participativos. Qual é a resposta mais adequada sobre a função social da escola?

a) A função social da escola é transmitir conteúdos curriculares de forma isolada, sem considerar as questões sociais que afetam os alunos e a comunidade.
b) A escola deve concentrar-se apenas no ensino de disciplinas formais, sem interferir em questões morais ou éticas.
c) O papel social da escola é preparar os alunos para o mercado de trabalho, focando exclusivamente no desenvolvimento de habilidades técnicas.
d) A função social da escola é promover a formação integral dos alunos, incentivando a reflexão crítica sobre a sociedade e preparando-os para exercerem a cidadania de forma ativa.
e) A escola deve evitar envolvimento com questões sociais, concentrando-se apenas em cumprir o currículo estabelecido pelas políticas públicas.

3 Q900349 | Pedagogia, Coordenação e Orientação Educacional, Coordenador Pedagógico Escolar, Prefeitura de São Domingos do Capim PA, IVIN, 2024

O papel da coordenação pedagógica é melhorar a prática docente pela formação continuada na escola. E, para saber das necessidades da equipe para ensinar melhor, quem exerce essa função tem inúmeros recursos, como analisar o planejamento das atividades, as produções dos alunos e o resultado das avaliações. Contudo, existe uma ferramenta que vai direto ao ponto e permite um conhecimento mais estreito dos problemas didáticos: é a observação feita na sala de aula (HEIDRICH, Gustavo. Como fazer observação em sala de aula. In: Nova Escola Gestão, jul. 2010). Dentre as pautas da observação em sala de aula, constam as seguintes perguntas, excluindo-se:

a) “O conteúdo escolhido é apropriado às necessidades de aprendizagem da turma?”
b) “O professor se antecipa ao raciocínio dos alunos, criando atalhos para a evolução do pensamento?”
c) “Os recursos utilizados pelo professor são adequados aos alunos e ao conteúdo?”
d) “O professor se certifica de que as propostas de atividades foram entendidas por todos?”
e) “As intervenções são feitas no momento certo e contêm informações que ajudam os alunos a refletirem?”

4 Q911107 | Pedagogia, Coordenação e Orientação Educacional, Supervisor Pedagógico, Prefeitura de Além Paraíba MG, Instituto Consulplan, 2024

Não há trabalho de coordenador que seja realizado na individualidade. É no coletivo que o coordenador encontra espaço para a realização de suas funções. Fazer junto pode ser um dos grandes segredos da qualificação da atuação do coordenador pedagógico na atualidade.

(Placco, Souza, 2012, p. 12.)

A supervisão escolar é construída no dia a dia da escola. Isso ocorre quando o supervisor reconhece sua identidade como profissional e consegue se ver desta maneira. Isso porque, segundo Dubar (1997), a imagem que o profissional faz de si interfere sobremaneira em suas ações, as quais por sua vez, sustentam essa imagem como identidade profissional.

(Dubar apud Placco, Souza, 2012.)

Sobre os fragmentos expostos e, ainda, considerando que quando o Supervisor Pedagógico compreende seu papel e assume de forma a ser líder no contexto pedagógico, ele estará apto para exercer sua função de articulador das ações pedagógicas, EXCETO quando:

a) Propõe e coordena atividades de formação continuada e de desenvolvimento profissional dos professores.
b) Elabora e desenvolve o plano pedagógico-curricular e os planos de ensino e outras formas de avaliação institucional.
c) Responde por todas as atividades pedagógico-didáticas e curriculares da escola e pelo acompanhamento das atividades de sala de aula, visando a níveis satisfatórios de qualidade cognitiva e operativa do processo de ensino e aprendizagem.
d) Coordena reuniões pedagógicas e entrevistas com professores visando promover inter-relação horizontal e vertical entre disciplinas, estimulando a realização de projetos conjuntos entre professores, para diagnosticar problemas de ensino e aprendizagem, adotar medidas pedagógicas preventivas, adequando conteúdos, metodologias e práticas avaliativas.

5 Q898390 | Pedagogia, Coordenação e Orientação Educacional, Orientador Pedagógico, Prefeitura de São Sebastião do Tocantins TO, INAZ do Pará, 2024

O orientador pedagógico, ao realizar a supervisão e acompanhamento pedagógico, precisa considerar ações que incentivem o desenvolvimento profissional docente e a melhoria contínua das práticas pedagógicas. Em uma escola com baixo desempenho em avaliações externas, qual estratégia seria mais eficaz para promover o crescimento coletivo da equipe docente, considerando os princípios da supervisão participativa?

a) Implementar reuniões obrigatórias para revisão de planos de aula, sem abertura para sugestões dos docentes.
b) Organizar ciclos de formação continuada baseados nas dificuldades levantadas pelos próprios professores.
c) Realizar avaliações de desempenho individual focadas apenas nos resultados das turmas.
d) Promover encontros esporádicos para compartilhamento de práticas exitosas, sem análise crítica.
e) Centralizar a supervisão no coordenador, definindo unilateralmente os objetivos pedagógicos.

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