A produção de conhecimento pelos alunos como sujeitos de seu processo de aprendizagem pressupõe metodologias específicas
muito diferentes das práticas transmissivas centradas no professor. As metodologias elaboradas nesse aspecto não são tão novas
assim, diante do período em que foram propostas, mas continuam com potencial de inovação à medida que, se implantadas de
fato, realmente transformam as práticas pedagógicas convencionais e transmissivas, principalmente quando se utilizam de
Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs).
(Ferrarini; Saheb; Torres, 2019; Moran, 2018.)
Sobre o uso ineficaz das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) nas salas de aulas, trata-se de uma
DESVANTAGEM, quando:
a) Os alunos buscam as informações em fontes diversas, não mais apenas no livro didático, podendo ocorrer a superficialidade
no aprendizado, pois o uso excessivo de recursos digitais pode levar a uma abordagem insuficiente do conteúdo, com os
alunos concentrando-se mais na tecnologia em si do que no entendimento profundo dos conceitos.
b) Ocorre um cenário no qual não se pode mais ignorar a presença e os potenciais usos das TDICs nos processos de ensino e
aprendizagem, devendo ser vistas como recursos que podem enriquecer a aula e potencializar os processos reflexivos, contribuindo para a (re)elaboração de novos saberes, pois permitem agregar, de forma imediata, informações antes indisponíveis.
c) Há acesso a recursos educacionais diversificados, tendo o professor a necessidade de desmistificar-se e buscar utilizá-las
como ferramentas facilitadoras do processo de ensino e aprendizagem, com acesso a uma vasta gama de recursos educacionais, como vídeos, simulações, jogos educativos e materiais interativos, que podem enriquecer as aulas e tornar o aprendizado mais envolvente, havendo uma maior interação entre professor-aluno, aluno-aluno e o aprender.
d) Instigam a cooperação e parceria na produção do conhecimento, podendo contribuir para processos educativos que superam
os limites entre o físico e o virtual. Impõe aos professores o reconhecimento de que os novos meios de comunicação e linguagens presentes na sociedade devem fazer parte da sala de aula, não como dispositivos tecnológicos que imprimem certa
modernização ao ensino, mas de modo a potencializar a contribuição que as TDICs podem trazer ao ensino como recurso e
apoio pedagógico.