“Com a ruptura política do Brasil em relação à metrópole portuguesa, em 1822, sua fonte original de legitimação para os antigos domínios lusitanos na América foi de uma só vez suprimida. A partir daquele momento, até meados do século XIX, o Brasil viveu um período de real perigo de fragmentação territorial uma vez que o centralismo político-administrativo impingido pela corte portuguesa não mais existia, sendo substituído por uma Coroa ainda ligada à antiga casa lusitana, mas em meio à função de governar um país de dimensões continentais, e formado por realidades políticas, sociais e geográficas, que careciam da noção de partilhar um destino comum.”
(BARBATO. Luis Fernando Tosta. A construção da identidade nacional brasileira: necessidade e contexto. In: Revista Eletrônica História em Reflexão, Vol. 8, n. 15, UFGD, Dourados, jan/jun -2014, p. 1-2)
Os intelectuais brasileiros do período pós-independência estavam envolvidos em diversas discussões e esforços para definir o que significava ser brasileiro. Qual foi o papel desses intelectuais no processo de construção da identidade nacional brasileira logo após a independência?
a) Criticar o mito da democracia racial, por encobrir as desigualdades e os preconceitos raciais existentes.
b) Desencorajar todas as tentativas de unificação cultural e étnica.
c) Explorar as diferentes regiões do Brasil, suas tradições, línguas, e a miscigenação étnica como elementos essenciais para a formação de uma identidade nacional brasileira.
d) Priorizar a preservação da identidade portuguesa.
e) Focar nos elementos culturais em detrimento dos aspectos geográficos.