[...] As luzes são uma época de conclusão, de recapitulação, de síntese – e não de inovação radical. As grandes ideias das Luzes
não têm origem no século XVIII; quando elas não vêm da Antiguidade, trazem os traços da Idade Média, do Renascimento e da
época clássica. As luzes absorvem e articulam opiniões que, no passado, estavam em conflito, é por isso que os historiadores
quase sempre observam que é preciso dissipar algumas imagens convencionais. As luzes são ao mesmo tempo racionalistas e
empiristas, herdeiras tanto de Descartes quanto de Locke.
(TODOROV, 2008, p. 13.)
Segundo muitos autores, é difícil caracterizar com precisão o movimento Iluminista, pois, para a sua formação, concorreram
fatores culturais, sociais e locais, e além disso:
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