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Para receber a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, os organizadores tiv...

Responda: Para receber a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, os organizadores tiveram de se submeter a uma série de medidas ambientais. (L.67-70) Assinale a alte...


Q955 | Português, Agente Administrativo, CAERN, FGV, Ensino Médio

Texto associado.
Texto I

O futuro das cidades é verde

     Cada vez mais humanos vivem em cidades. Somos
3,3 bilhões de pessoas em áreas urbanas – o que
corresponde a 51% da população mundial, contra 49% de
habitantes de áreas rurais, segundo dados da ONU. Apesar
da escalada das megalópoles ao longo do século XX, essa
inversão ocorreu em escala global apenas em 2008. No
Brasil, o fenômeno consolidou-se já na década de 70. Hoje,
apenas 16% dos 192 milhões de brasileiros vivem na zona
rural, de acordo com o IBGE. Com tanta gente ocupando o
mesmo espaço, agravam-se os problemas de saneamento,
transporte e uso de recursos naturais, entre muitos outros.
Como solucionar esses problemas é a pergunta do
momento.
     Durante o mês de março, o Brasil transforma-se
em sede de três eventos que pretendem respondê-la. A
Conferência Internacional das Cidades Inovadoras
(CICI2010) recebeu especialistas e prefeitos de diversas
partes do mundo entre os dias 10 e 13, em Curitiba (PR). Na
sequência, acontecem a Conferência Latino-Americana de
Saneamento (Latinosan 2010), de 14 a 18 em Foz do Iguaçu
(PR), e a Primeira Jornada Internacional sobre Energias
Renováveis, Eficiência Energética e Poder Local, em Betim
(MG), entre os dias 17 e 19.
     Um dos especialistas escalados para a CICI2010 é o
americano Marc Weiss, presidente da organização Global
Urban Development (Desenvolvimento Global Urbano). O
gestor acredita que o principal desafio à nossa frente é
gerar crescimento econômico sustentável e qualidade de
vida para todos em todos os lugares. “Com uma
combinação de inovação tecnológica e uma elevada
eficiência, as cidades poderão gerar uma expansão
substancial de negócios e empregos – o que vai culminar
em comunidades mais saudáveis e em harmonia com os
ciclos da natureza”, diz. O fato de eventos como esses
acontecerem por aqui não é mera coincidência. O País vem
se tornando protagonista no combate às mudanças
climáticas, principalmente depois da Conferência do Clima
da ONU (COP-15), realizada em dezembro em Copenhague,
na Dinamarca.
     Na ocasião, o governo brasileiro apresentou metas
ambiciosas de redução de emissões de gases do efeito
estufa, um dos grandes problemas gerados pela
concentração de automóveis em centros urbanos. “O Brasil
está se tornando um líder mundial no trabalho de
estabelecer um novo e alto padrão de desenvolvimento
urbano e industrial sustentável”, acredita Weiss. “O
desenvolvimento sustentável é política de governo em
algumas cidades, e não apenas um conjunto de medidas
dirigidas a questões pontuais”, diz Laura Valente de
Macedo, diretora regional para América Latina e Caribe do
ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade. Ela cita
Freiburg, Bonn (ambas na Alemanha), Malmö e Växjo (as
duas na Suécia) como exemplos. “Entre suas muitas
iniciativas, todas têm em comum a ênfase no uso de
energias renováveis, como a solar, o biogás e a eólica”,
afirma. Há quem esteja ousando ainda mais nesse desafio.
O escritório Gale International está construindo – em
parceria com a gigante de tecnologia Cisco – a cidade mais
sustentável do mundo. Nova Songdo, na Coreia do Sul, deve
ficar pronta em 2015 e contará com tecnologias que
reduzem o consumo de energia e utilizam materiais naturais
e reciclados.
     Existem planos para construir mais 20 centros
urbanos parecidos na China e na Índia nos próximos anos.
Uma excelente oportunidade para o Brasil ter cidades que
se aproximem desse sonho são os eventos esportivos que o
País vai sediar nos próximos anos. Para receber a Copa do
Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, os
organizadores tiveram de se submeter a uma série de
medidas ambientais. Coleta seletiva do lixo, uso racional de
água, economia de energia e transportes que usem
combustível de forma racional são algumas delas. Mesmo
que não houvesse essa obrigatoriedade, até lá já viveremos
um outro tempo. O Protocolo de Kyoto vence em 2012. Ou
seja: o mundo terá uma nova política de emissões de gases
estufa. No mesmo ano, acontece a Conferência das Nações
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de
Janeiro – reedição da Rio-92. A bola está conosco.

(André Julião. IstoÉ, ed. 2105, março de 2010, com
adaptações)
Para receber a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, os organizadores tiveram de se submeter a uma série de medidas ambientais. (L.67-70)

Assinale a alternativa em que o SE desempenhe o mesmo papel que o grifado no período acima.
David Dourado De Souza
Por David Dourado De Souza em 13/02/2015 11:15:11

Os organizadores tiveram de se submeter a uma série de medidas ambientais.

Para que fique claro, vamos analisar o que significa parte integrante do verbo.

1----->O pronome " SE" será considerado parte integrante de um verbo, quando este ( o verbo ) for pronominal
Ex:-
Verbo " suicidar-se. "
Existe o verbo " suicidar" ? Não, ele é pronominal ( suicidar- SE )
Portanto esse pronome " SE " é considerado parte integrante do verbo.


Diante disso, a gente pode se perguntar: existe o verbo submeter, SIM, existe, portanto esse pronome se NÃO PODE SER CONSIDERADO parte integrante do verbo, sendo pronome reflexivo. A pessoa se submete = submete a si mesma!

Vamos ao conceito do pronome se como pronome reflexivo!


2-------> O pronome " SE " será considerado pronome reflexivo, quando o sujeito praticar a ação sobre si mesmo.
Ex:-
Aquele garoto machucou-SE com a faca. ( o sujeito praticou e recebeu a mesma ação )--Verbo transitivo direto( machucar)

De todas essas alternativar propostas, a única onde o sujeito pratica a ação sobre si mesmo é a letra B: ele se cortou fazendo a barba =)) por isso, é a correta.


Niura Slama
Por Niura Slama em 28/01/2014 14:30:30
Gostaria de um comentário especializado, ou com propriedade. Não entendi a questão.
Usuário
Por Matheus Gabriel Santos em 27/11/2014 13:01:59
Respondi B baseado na voz passiva, é isso mesmo?
Usuário
Por Juliana de Oliveira da Luz Fontes em 25/01/2015 20:17:22
Respondi E: Parte integrante do verbo – integra verbos essencialmente pronominais, ou seja, aqueles que necessariamente trazem para junto de si o pronome oblíquo, denotando quase sempre sentimentos e atitudes próprias do sujeito. São eles: queixar-se, arrepender-se, vangloriar-se, submeter-se, dentre outros. Não entendi o erro...

Vitor Kulman
Por Vitor Kulman em 08/02/2016 17:32:14
A) O se desempenha função de pronome REALCE , está ali só para dar uma enfase.
B) O se está desempenhando funçao de pronome REFLEXIVO.
C) O se está ali desempenhando função de pronome RECÌPROCO , está ali para indicar uma ação mútua.
D) O se está ali desempenhando função de pronome INDETERMINADOR, está ali para indeterminar.
E) O se está ali como parte integrante do verbo. Ela queixou com o chefe ? O se é necessário. por isso faz parte da raiz do mesmo, não exerce outra função além dessa nesse caso.
Vitor Kulman
Por Vitor Kulman em 08/02/2016 17:54:01
Ou seja, a resposta é a letra B, pois é a única que expressa o SE como pronome reflexivo.