Questões de Concursos: Interpretação de Textos

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61 Q27448 | Português, Interpretação de Textos, Oficial Legislativo, Câmara de Marialva PR, FAUEL

HONORIS CAUSA

Ah, o amor é uma bobagem
Escrevi, li, conversei a respeito
Mas depois de conhecer você
Bagunçou tudo no meu peito
Perguntam se o amor é nada?
Ora, mais respeito se dê!
Bolas, isso é pergunta de quem
Não conhece você!

(Diário de uma paixão. São Paulo: Geração editorial,2003)

Assinale abaixo a alternativa na qual o verso do poema apresenta Sujeito Indeterminado:

62 Q139403 | Português, Interpretação de Textos, Analista Judiciário Área Judiciária Execução de Mandados, TRF 3a, FCC

Texto associado.

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspiraçõesheróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matandodragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

Certa impropriedade que se verifica no uso da expressão nas entrelinhas das nossas falas poderia ser evitada, sem prejuízo para o sentido pretendido, caso o autor a tivesse substituído por

63 Q15133 | Português, Interpretação de Textos, Engenheiro Agrônomo, Prefeitura de Paulista PE, UPENET

TEXTO 02 
MÚSICA NAS ESCOLAS 

A Lei nº 9.394 prevê, entre outros pontos, que a música deve ser conteúdo obrigatório no currículo escolar. Nossas crianças e adolescentes estão realmente precisando ter noção do que é uma boa música e conhecer o trabalho dos grandes compositores e cantores. As letras de muitas músicas de sucesso atualmente contribuem para desconstruir a cultura e a evolução dos sentimentos nobres dos nossos jovens. 

Jornal do Commercio. Voz do Leitor. 04 de julho de 2014. p.11.

Em uma das alternativas abaixo, existe uma mensagem que NÃO foi declarada no texto 02.
Assinale-a.

64 Q40702 | Português, Interpretação de Textos, Técnico de Enfermagem, SESAU RO, FUNRIO

Texto associado.
TEXTO

DRAMA DO DESEMPREGO ESTÁ LONGE DE DIMINUIR


      A taxa de desemprego chegou a 11,5% em 2016. Em dezembro, 12,3 milhões de brasileiros estavam em busca de uma vaga, número recorde. Em dois anos de recessão, o total de desempregados no país aumentou em 5 milhões. E analistas preveem que, apesar dos primeiros sinais de melhora na economia, o desemprego só voltará a ficar abaixo de 10% em fins de 2019. (O Globo, 01/02/2017)
Parônimos são palavras semelhantes, mas de sentido diferente. A frase abaixo em que o emprego da palavra destacada está correto é:

65 Q42938 | Português, Interpretação de Textos, Soldado do Corpo de Bombeiro, Bombeiro Militar PA, CONSULPLAN

Texto associado.
Tempos loucos – Parte 2

     Os adultos que educam hoje vivem na cultura que incentiva ao extremo o consumo. Somos levados a consumir de tudo um pouco: além de coisas materiais, consumimos informações, ideias, estilos de ser e de viver, conceitos que interferem na vida (qualidade de vida, por exemplo), o sexo, músicas, moda, culturas variadas, aparência do corpo, a obrigatoriedade de ser feliz etc. Até a educação escolar virou item de consumo agora. A ordem é consumir, e obedecemos muitas vezes cegamente a esse imperativo.
      Quem viveu sem usar telefone celular por muito tempo não sabe mais como seria a vida sem essa inovação tecnológica, por exemplo. O problema é que a oferta cria a demanda em sociedades consumistas, que é o caso atual, e os produtos e as ideias que o mercado oferece passam a ser considerados absolutamente necessários a partir de então.
       A questão é que temos tido comportamento exemplar de consumistas, boa parte das vezes sem crítica alguma. Não sabemos mais o que é ter uma vida simples porque almejamos ter mais, por isso trabalhamos mais etc. Vejam que a ideia de lazer, hoje, faz todo sentido para quase todos nós. Já a ideia do ócio, não. Ou seja: para descansar de uma atividade, nos ocupamos com outra. A vadiagem e a preguiça são desvalorizadas.
      Bem, é isso que temos ensinado aos mais novos, mais do que qualquer outra coisa. Quando uma criança de oito anos pede a seus pais um celular e ganha, ensinamos a consumir o que é oferecido; quando um filho pede para o pai levá‐la ao show do RBD, e este leva mesmo se considera o espetáculo ruim, ensinamos a consumir, seja qual for a estética em questão; quando um jovem pede uma roupa de marca para ir a uma festa e os pais dão, ensinamos que o que consumimos é mais importante do que o que somos.
      Não há problema em consumir; o problema passa a existir quando o consumo determina a vida. Isso é extremamente perigoso, principalmente quando os filhos chegam à adolescência. Há um mercado generoso de oferta de drogas. Ensinamos a consumir desde cedo e, nessa hora, queremos e esperamos que eles recusem essa oferta. Como?!
       Na educação, essa nossa característica leva a consequências sutis, mas decisivas na formação dos mais novos. Como exemplo, podemos lembrar que estes aprendem a avaliar as pessoas pelo que elas aparentam poder consumir e não por aquilo que são e pelas ideias que têm e que o grupo social deles é formado por pares que consomem coisas semelhantes. Não é a toa que os pequenos furtos são um fenômeno presente em todas as escolas, sejam elas públicas ou privadas.
     Nessa ideologia consumista, é importante considerar que os objetos perdem sua primeira função. Um carro deixa de ser um veículo de transporte, um telefone celular deixa de ser um meio de comunicação; ambos passam a significar status, poder de consumo, condição social, entre outras coisas.
      A educação tem o objetivo de formar pessoas autônomas e livres. Mas, sob essa cultura do consumo, esses dois conceitos se transformaram completamente e perderam o seu sentido original. Os jovens hoje acreditam que têm liberdade para escolher qualquer coisa, por exemplo. Na verdade, as escolhas que fazem estão, na maioria das vezes, determinadas pelo consumo e pela publicidade. Tempos loucos, ou não?

(SAYÃO, Rosely. Tempos loucos – Parte 2. Disponível em:http://blogdaroselysayao.blog.uol.com.br/arch2006‐10‐01_2006‐10‐15.html. Acesso em: dezembro de 2015.)
“Ninguém nasce consumista. O consumismo é uma ideologia, um hábito mental forjado que se tornou uma das características culturais mais marcantes da sociedade atual. Não importa o gênero, a faixa etária, a nacionalidade, a crença ou o poder aquisitivo. Hoje, todos que são impactados pelas mídias de massa são estimulados a consumir de modo inconsequente." 

(Consumismo infantil. Um problema de todos. Disponível em: http://criancaeconsumo.org.br/consumismo‐infantil/.   Acesso em: dezembro de 2015.)

Pode‐se dizer que o fragmento anterior apresenta, em relação ao texto “Tempos loucos – Parte 2"

66 Q36597 | Português, Interpretação de Textos, Bombeiro Militar, Bombeiro Militar PE, IPAD

Texto associado.
TEXTO 1 -  QUESTÕES 1, 2 e 3

Três idades

A primeira vez que te vi,
Eu era menino e tu menina.
Sorrias tanto... Havia em ti
Graça de instinto, airosa e fina.
Eras pequena, eras franzina...
(...)
Quando te vi segunda vez,
Já eras moça, e com que encanto
A adolescência em ti se fez!
Flor e botão... Sorrias tanto...
E o teu sorriso foi meu pranto...
(...)
Vejo-te agora. Oito anos faz,
Oito anos faz que não te via...
Quanta mudança o tempo traz
Em sua atroz monotonia!
Que é do teu riso de alegria?

Foi bem cruel o teu desgosto.
Essa tristeza é que mo diz...
Ele marcou sobre o teu rosto
A imperecível cicatriz:
És triste até quando sorris...

BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. 20ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. pp. 62-63.


TEXTO 2 - QUESTÕES 4, 5, 6 e 7

Um jogo de palavras

    Nunca a língua portuguesa esteve tão representada numa Copa do Mundo quanto nesta 18ª edição, na Alemanha. As presenças de Brasil, Angola e Portugal mobilizaram boa parte dos 205 milhões de falantes desses países.
    No Brasil, a influência do futebol é sentida na linguagem. Não só porque nosso vocabulário ficou elástico com as expressões do esporte que incorporamos no dia-a-dia. Nem pela movimentação inversa, com termos que tomam outro significado devido ao uso boleiro. O futebol está no léxico, mas também em nossa retórica, no espírito que sustenta a cultura, na música, na literatura, no cinema, enfim, na abordagem que fazemos do mundo.
    A relação criativa com as palavras é um dos diferenciais do nosso futebol. A começar pela idéia de que, quando o assunto é de fato importante para o brasileiro, como é a bola, nenhum estrangeirismo nos domina ̛ nós o dominamos. (...) Parte do inventário sociológico e cultural do país, o futebol imprime várias marcas na vida brasileira. A da linguagem não é menos notável.

Revista Língua Portuguesa Especial, Carta ao Leitor, abril 2006.
Identifique o item que focaliza o núcleo temático do Texto 2.

67 Q27412 | Português, Interpretação de Textos, Motorista, Câmara de Itatiba SP, VUNESP

Texto associado.
Meu bem, meu mal

     Até um tempo atrás o cafezinho era tido como inimigo da boa saúde. O mesmo acontecia com a carne vermelha, o ovo, o chocolate – todos recentemente absolvidos, depois que pesquisas modernas descobriram novos (e saudáveis) componentes nesses alimentos. Ou desde que estudos mais abrangentes mostraram que ficar sem eles é pior do que consumi-los. Afinal, por que as conclusões da ciência mudam tanto?
     Para começar, essas diferenças nos estudos não espantam os médicos – que, aliás, até esperam que elas ocorram. A medicina, assim como a nutrição, não é ciência exata. Nem sempre o que é verdade hoje será verdadeiro no futuro.
     Um dos motivos para as mudanças é o avanço da tecnologia. Com o uso de computadores e da internet, é claro que resultados conseguidos nos anos 40, em estudos de colesterol, por exemplo, são bem menos exatos do que os atuais.

(Revista Dossiê Superinteressante. jan. 2015. Adaptado)
Segundo o texto, alimentos como a carne vermelha, o ovo e o chocolate têm o consumo, atualmente,

68 Q113414 | Português, Interpretação de Textos, Analista de Gestão de Pessoas, COMPESA PE, FGV

Texto associado.

2015_07_17_55a90ec40a6da.https://www.gabarite.com.br/_midia/questao/10b543999908aa3c05502e67e4ed4aac.

O computador é personificado no texto, atribuindo-se-lhe ações humanas.
Assinale o segmento que não comprova essa afirmativa.

69 Q27395 | Português, Interpretação de Textos, Telefonista, Câmara de Sorocaba SP, VUNESP

Texto associado.
A vida dá voltas

     Sou um tipo meio fatalista. Acho que a vida dá voltas. Um amigo meu, Luís, casou-se com Cláudia, uma mulher egoísta. Ele era filho único, de mãe separada e sem pensão. Durante algum tempo, a mãe de Luís foi sustentada pelo próprio tio, um solteirão. Quando este faleceu, começaram as brigas domésticas: Cláudia não admitia que Luís desse dinheiro à mãe. Ele era um rapaz de classe média. Por algum tempo, arrumou trabalhos extras para ajudar a idosa.
     Convencido pela esposa, ele mudou-se para longe. Visitava a mãe uma vez por ano. Para se livrar da questão financeira, Luís convenceu a mãe a vender o apartamento. Durante alguns anos, ela viveu desse dinheiro. Muitas vezes, lamentava a falta do filho, mas o que fazer? Luís, sempre tão ocupado, viajando pelo mundo todo, não tinha tempo disponível. Na casa da mãe, faltou até o essencial. E ela faleceu sozinha.
     O tempo passou. Hoje, Luís, antes um profissional disputado, está desempregado. Foi obrigado a se instalar com a família na casa dos sogros, onde é atormentado diariamente. A filha de Luís e Cláudia cresceu e saiu de casa. Quer seguir seu próprio rumo!
     Luís não tem renda, nem bens. Está quase se divorciando. Ficou fora do mercado de trabalho. O que vai acontecer? A filha cuidará dele? Tenho dúvidas,porque ele não a ensinou com seu próprio exemplo.
     A vida é um eterno ciclo afetivo. Em uma época todos nós somos filhos. Em outra, tornamo-nos pais: é a nossa vez de cuidar de quem cuidou de nós.

(Walcyr Carrasco. http://vejasp.abril.com.br. Acesso em 30.12.2013. Adaptado)
Segundo o texto, as atitudes de Luís em relação à própria mãe trouxeram para ele resultados

70 Q168340 | Português, Interpretação de Textos, Auditor Fiscal do Trabalho, MTE, ESAF

Texto associado.

Nas questões 01 e 02, assinale a opção que está de acordo com as idéias do texto.

O exame sereno dos fatos mostra que o Movimento
dos Sem-Terra - MST tem sido, ao longo dos anos,
instrumento de contenção política da revolta desesperada
dos que se encontram sem lugar no mundo. Sem o MST,
provavelmente haveria hordas de excluídos saqueando
e incendiando os campos, como em outros tempos
históricos. Fala-se muito no direito de propriedade como
extensão natural da liberdade dos homens. Mas o direito
à propriedade não é o direito que a herança atribui.
O acesso à propriedade da terra, que é, em princípio,
direito de todos os homens, não pode ser impedido pela
voracidade ambiciosa de alguns. A terra não deve servir ao
enriquecimento, porque é o único meio de sobrevivência
de todos os seres. A terra e a água são indispensáveis à
vida, e o direito à vida, de acordo com os mais antigos
princípios de justiça, é anterior ao direito à propriedade e
sobre ele prevalece.

(Mauro Santayana, Jornal do Brasil, 19/04/2006)

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