A companhia ARGOS aprovou, no final de 2013, uma política de vendas que garante reparos a clientes que reclamarem, em até nove meses a partir da data de compra, de mercadorias adquiridas com defeito. No fechamento dos relatórios contábilfinanceiros referentes ao exercício de 2013, a companhia estimou que, se todas as mercadorias vendidas apresentassem pequenos defeitos, teria que arcar, em 2014, com um gasto de garantias no valor de R$ 4.000.000. Caso esses defeitos fossem grandes, os gastos chegariam a R$ 16.000.000, valor igual ao custo corrente das mercadorias na data do balanço de 2013. Com base em experiências anteriores, a companhia estima que somente 10% das mercadorias apresentem pequenos defeitos e apenas 2% das mercadorias apresentem grandes defeitos. Tendo como referência essa situação hipotética, para que a companhia ARGOS elabore os relatórios contábil-financeiros de 2013 de acordo com os pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, ela deverá
a) evidenciar nas notas explicativas uma provisão no valor de R$ 4.000.000, cujo reconhecimento ocorrerá no momento em que os clientes solicitarem a garantia dos produtos e os serviços de reparos forem efetuados.
b) reconhecer e evidenciar um passivo contingente no valor de R$ 720.000.
c) reconhecer uma provisão no valor de R$ 720.000, com as divulgações devidas nas notas explicativas.
d) evidenciar nas notas explicativas um passivo contingente no valor de R$ 1.200.000, sem reconhecimento no balanço patrimonial.
e) evidenciar nas notas explicativas um passivo contingente no valor de R$ 1.200.000, cujo reconhecimento ocorrerá no momento em que o defeito for reparado pela companhia.