Maria e Eduardo estavam retornando para sua residência quando o motorista do ônibus que os conduzia perdeu o controle do veículo, vindo a colidir com um caminhão, fato que ocasionou a morte do casal. Eles deixaram testamento nomeando Flávio, irmão de Eduardo, como tutor de Carla, única filha do casal, à época com treze anos de idade. Carla, contudo, após tomar conhecimento dos fatos, manifestou para a sua avó materna a insatisfação com a indicação testamentária de seu tutor, alegando que não tinha qualquer afinidade com seu tio Flávio. Com o intuito de satisfazer a neta, a avó de Carla procurou a Defensoria Pública para obter esclarecimentos a respeito dos fatos. Na hipótese, é correto afirmar que;
a) por ser nomeação por disposição de última vontade, não há como nomear outro tutor.
b) por haver manifestação do pai e da mãe, não há como nomear outro tutor.
c) por haver ascendentes vivos de Carla, a nomeação testamentária é absolutamente nula.
d) por haver ascendentes vivos de Carla, a nomeação testamentária é ineficaz.
e) a tutela somente será deferida a Flávio se ficar comprovado que a medida é vantajosa para Carla.