Questões de Concursos: Uso do ponto

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11 Q914314 | Português, Uso do ponto, Mecânico, Prefeitura de Primavera do Leste MT, SELECON, 2023

Texto associado.

Leia o texto a seguir:


Rubem Alves


... é uma das maiores fontes de alegria. Claro, há uns livros chatos. Não os leiam. Borges dizia que, se há tantos livros deliciosos de serem lidos, por que gastar tempo lendo um livro que não dá prazer? Na leitura fazemos turismo sem sair de casa gastando menos dinheiro e sem correr os riscos das viagens. O Shogun me levou para uma viagem ao Japão do século XVI, em meio aos ferozes samurais e às sutilezas do amor nipônico e das cerimônias de chá. Cem anos de solidão, que reli faz alguns meses, me produziu espantos e ataques de riso. Achei que o Gabriel García Márquez deveria estar sob o efeito de algum alucinógeno quando o escreveu. A poesia do Alberto Caeiro me ensina a ver, me faz criança e fico parecido com árvores e regatos. Também o Mário Quintana. E o Manoel de Barros. E o Solte os cachorros, da Adélia. No momento estou em meio à leitura do livro Na berma de nenhuma estrada, de Mia Couto (Editorial Ndjira), escritor moçambicano. Berma: nunca havia lido ou ouvido essa palavra. O dicionário me disse que “berma” é um “caminho estreito à beira de fossos”. Contos curtíssimos de três páginas. Mia Couto se parece com o Manoel de Barros, vai descobrindo jeitos diferentes de dizer. E o leitor vai vivendo experiências que não viveu e se espantando o tempo todo.


Adaptado de: Alves, Rubem. Ostra feliz não faz pérola / Rubem Alves. – São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2008.

No texto, o ponto de interrogação tem a função de:

12 Q912331 | Português, Uso do ponto, Fundamental Incompleto, FUTEL MG, FUNDEP, 2023

Texto associado.
INSTRUÇÃO: Leia o texto I a seguir e responda à questão.

TEXTO I

Filho adotivo retribui casal pobre que o adotou com uma vida dos sonhos

Em janeiro de 2020, compartilhamos a história de Jayvee, um rapaz adotado que teve a oportunidade de estudar e trilhar seu próprio caminho graças ao esforço de seus pais adotivos. Para retribuir todo esse amor, ele trabalhou para dar uma vida dos sonhos aos progenitores!

Relembre a história:

Jayvee teve uma infância humilde. [...] Filho adotivo de pais filipinos – Nanay e Tatay – Jayvee focou nos estudos e se tornou um homem bem-sucedido.

Enquanto concluía a faculdade e planejava sua carreira profissional, Jayvee Lazaro jurou para si mesmo que daria uma vida melhor às duas pessoas que se dedicaram de corpo e alma para ele poder estudar.

Foi uma longa jornada, mas o rapaz cumpriu sua promessa. A primeira grande quantia que ele ganhou trabalhando foi investida na construção de uma casa dos sonhos para seus pais.

“A vida foi muito difícil. Eu tinha que trabalhar e estudar. Era ótimo quando Nanay conseguia fazer a segunda refeição do dia, quando tinha comida. Além disso, morávamos em um apartamento de 20 metros quadrados”, relata.

Quando foi adotado, os pais de Jayvee não tinham muito – a não ser amor de sobra e disposição para cuidarem do pequeno.

Completamente construída, a luxuosa mansão tem 7 quartos e praticamente tudo o que a família precisa.

Jayvee também leva seus pais adotivos em viagens pelo mundo.

E passa o maior tempo possível com eles. Lindo, né?

Disponível em: https://bityli.com/ZgPvMR. Acesso em: 6 jun. 2022 (adaptado).
Releia o trecho a seguir.
“Para retribuir todo esse amor, ele trabalhou para dar uma vida dos sonhos aos progenitores!”
Esse trecho é formado por uma frase

13 Q914380 | Português, Uso do ponto, Agente de Limpeza Pública, Prefeitura de Nova Friburgo RJ, CONSULPLAN, 2023

Texto associado.
Ah, Isoldaxina!


Era suave o semblante da jovem Isoldaxina. Exceto quando tinha de pronunciar seu nome. Morria de vergonha toda vez que precisava preencher algum cadastro na cidade. Para ela, Isoldaxina faria muito mais sentido se estivesse escrito em uma caixa de remédios.
O sobrenome também não ajudava: Misântera. E quanto aos apelidos… melhor nem comentar.
Certo dia, conheceu um homem gentil, de olhar cândido e palavras tênues. Ele lhe ofereceu uma bebida e perguntou o nome dela. Isoldaxina ruborizou. E agora? Será que ele faria uma cara de estranheza? Tentaria segurar o riso?
Quando ela criou coragem e disse “Isoldaxina”, ele sorriu. Um sorriso gentil e amável. Em seguida, apresentou-se: Rufólgeno Duarte.
Foram felizes para sempre!

(MARTINS, Juliano. Disponível em: https://corrosiva.com.br/cronicas/isoldaxina/. Acesso em: 26/07/2023.)
No fragmento “Foram felizes para sempre!” (5º§), o sinal de exclamação foi empregado para

14 Q913858 | Português, Uso do ponto, Lavador de Veículos, Prefeitura de Astolfo Dutra MG, Instituto Consulplan, 2023

Texto associado.
A beleza total

A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços.
A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa.
O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito.
Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um dia cerrou os olhos para sempre. Sua beleza saiu do corpo e ficou pairando, imortal. O corpo já então enfezado de Gertrudes foi recolhido ao jazigo, e a beleza de Gertrudes continuou cintilando no salão fechado a sete chaves.

(Contos Plausíveis. Carlos Drummond de Andrade.)
Em “A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes.” (1º§), o ponto final foi empregado com a finalidade de

15 Q916960 | Português, Uso do ponto, Tarde, CRBio5ª Região, IGEDUC, 2025

Texto associado.
Seguindo o coelho branco e redescobrindo Monteiro Lobato: o petróleo é nosso e o urânio também

Era uma manhã chuvosa em São Paulo. Entediado, lia a biografia de Soros enquanto esperava a chuva passar para levar um terno à lavanderia. Ao entrar na lavanderia, encontrei um "coelho branco", um funcionário público que mencionou a biblioteca.

Curioso, pedi para acompanhá-lo. A caminhada foi curta e logo estávamos na Biblioteca Monteiro Lobato. Lá, vi parte do acervo doado pela família de Lobato, incluindo roupas, mobílias e objetos pessoais.

Circulando pela biblioteca, deparei-me com a biografia de Lobato em painéis. Fui interrompido por outro "coelho branco" enquanto refletia sobre "O Escândalo do Petróleo" e a perseguição que Lobato sofreu.

Segui o "coelho branco" até um auditório onde um concerto estava prestes a começar. Sentei-me na primeira fila, apreciando a música enquanto pensava sobre a venda de uma jazida de urânio para a China.

A vida é moldada por estímulos externos e internos, nossos "coelhos brancos". Como Alice, às vezesprecisamos dar bons conselhos a nós mesmos. Podemos chegar a essas conclusões lendo clássicos ou prestando atenção na vida cotidiana. O ideal é combinar as duas fontes de leitura.

Aldir Guedes Soriano - Texto Adaptado


https://www.imparcial.com.br/noticias/seguindo-o-coelho-branco-e-rede scobrindo-monteiro-lobato-o-petroleo-e-nosso-e-o-uranio-tambem,7009 7
No trecho "Era uma manhã chuvosa em São Paulo. Entediado, lia a biografia de Soros enquanto esperava a chuva passar para levar um terno à lavanderia. Ao entrar na lavanderia, encontrei um 'coelho branco', um funcionário público que mencionou a biblioteca.", o autor utiliza diferentes sinais de pontuação para estruturar a narrativa. Qual das alternativas abaixo melhor explica o uso desses sinais de pontuação?

16 Q912029 | Português, Uso do ponto, Motorista, Prefeitura de Piên PR, FAUEL, 2023

Texto associado.
Leia atentamente o texto a seguir, escrito por Nelson Rodrigues, para responder a questão.

“Um dos momentos mais patéticos da minha infância foi quando ouvi alguém chamar alguém de ‘canalha’. Note-se: era a primeira vez. Teria eu que idade? Cinco anos, talvez. Ou menos. Vá lá: cinco anos. E me encolhi de espanto. Minto: de medo. Foi medo e não espanto. Para mim, uma palavra estava nascendo, era o nascimento de uma palavra. Paro de escrever. Por um momento, repito para mim mesmo: ‘Canalha, canalha!’. O som ainda me fascina como na infância. E pergunto a mim mesmo se ‘o canalha’ é uma dimensão obrigatória de cada um. Pode haver alguém que não tenha um mínimo de canalha? Um santo, talvez, ou nem isso. Disse, não sei quem, que há santos canalhas. Eis o que eu queria dizer: o medo dos cinco anos perdura em mim até hoje. Ainda agora me pergunto se alguém tem o direito de chamar um semelhante de canalha. Poderão dizer que ‘idiota’ é um insulto equivalente. Ilusão. Vi um sujeito ser chamado de ‘idiota’. Retrucou ao outro: ‘Idiota é você!’. E o incidente morreu aí. Dez minutos depois, os dois ‘idiotas’ estavam, na esquina, bebendo cerveja. O sujeito pode ser idiota e, como tal, beber cerveja. Não há entre o idiota e a cerveja. Mas ninguém pode ser canalha. A simples palavra constrói uma solidão inapelável e eterna. Eis o que eu queria dizer: o canalha é o pior solitário”. (Os falsos canalhas, de Nelson Rodrigues, com adaptações).
Na oração “Teria eu que idade?”, o autor emprega o sinal de pontuação denominado:

17 Q911816 | Português, Uso do ponto, Agente de Serviços Gerais, Prefeitura de Santana de Parnaíba SP, INSTITUTO MAIS, 2023

Texto associado.
Na lanchonete, a garota na outra mesa sorri.
O rapaz na mesa em frente sorri também.
Dois jovens encantadores!
Um momento lindo?

Não sorriem um para o outro.
Sorriem olhando para seus celulares.

Sorriem para quem está a quilômetros de distância,
e sequer imaginam a felicidade que poderia ser
se sorrissem um para o outro ...

(Augusto Branco. https://www.pensador.com/
textos_para_jovens_e_adultos/. Adaptado).
Assinale a alternativa que apresenta uma frase interrogativa.
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