“(..) Depois de a Covid-19 ter sido alvo no
final de 2020 das primeiras vacinas baseadas na
ação do RNA mensageiro (mRNA) aprovadas
para uso em humanos, um novo avanço significativo na área de imunizantes foi obtido em agosto
deste ano: a farmacêutica indiana Zydus Cadila
conseguiu aprovar de forma emergencial a primeira vacina de DNA diretamente injetado no corpo
humano, também voltada para o combate do Sars-
-CoV-2.(...)
(...) Em relação às vacinas de mRNA, como as da
Moderna e da Pfizer/BioNTtech contra Covid-19,os imunizantes baseados em DNA apresentam, em
tese, algumas vantagens: são mais fáceis e baratos
de produzir e não precisam de condições especiais
para serem armazenados, uma vantagem a favor
do seu emprego em lugares remotos ou com pouca
infraestrutura.(...)”
Fonte: GERAQUE, Eduardo. Primeira vacina de DNA.
Pesquisa FAPESP , São Paulo: FAPESP, ano 24, ed. 308, p.
19-21, outubro 2021.
Com relação às vacinas de DNA, pode-se afirmar
que ocorre a inoculação de:
a) plasmídeos circulares que contêm o gene codificador da proteína viral, passível de ativação em células humanas.
b) parte da proteína de um patógeno, produzida por leveduras modificadas por engenharia
genética.
c) mRNA específico para tradução de proteínas
spike , encontradas na superfície do SARS-CoV-2.
d) microrganismos inteiros vivos, porém atenuados, que mimetizam uma infecção real.