Considere o trecho a seguir, que trata de uma importante etapa na definição das fronteiras entre Brasil e
Bolivia: O litígio, objeto de longas e complexas negociações que envolveram o Brasil, a Bolivia e os Estados Unidos da
América, sede do Bolivian Syndicate, empresa concessionária dos direitos cedidos pelo govermo boliviano, foi
solucionado mediante o pagamento de uma indenização de 114 mil libras esterlinas aos capitalistas
investidores na concessionária e, à Bolívia, de uma indenização monetária de dois milhões de libras esterlinas;
o compromisso da construção da ferrovia Madeira-Mamoré, e a cessão de uma parcela do território, cabendo
ao Brasil a área do atual estado do Acre, já povoado por brasileiros.
(Disponivel em: https: latlas.fgv.br )
A solução do litígio em questão foi consumada por meio do Tratado
a) de Bogotá, que além de definir os limites da Amazônia Brasileira, legislava sobre as regras de navegação nos grandes rios da região.
b) de Petrópolis, mas que ainda seria complementado, mais de vinte anos depois, pelo Tratado de limites e comunicações ferroviárias
entre o Brasil e a Bolívia.
c) de Ayacucho, firmado em La Paz e também conhecido como Tratado da Amizade, ainda que alguns compromissos não honrados
pelo Brasil, como a construção da linha férrea, tenham causado novos conflitos.
d) Geral de Limites, que fixou definitivamente, na região norte, as fronteiras do Brasil com a Bolívia e as Guianas Francesa & Inglesa,
contribuindo, finalmente, para um desfecho da chamada Questão do Amapá.
e) de Utrecht, processo que contou com a arbitragem da Sulça uma vez que havia discordância em relação à obrigatoriedade de
pagamento de indenizações por parte do Brasil.