Questões de Concursos: Agente de Saneamento

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21 Q49805 | Matemática, Agente de Saneamento, COPASA, FUMARC

Em um treinamento de salto, José, André e Paulo realizaram 4 saltos cada um. As marcas atingidas por eles foram registradas em cada salto.

José: 148 cm, 170 cm, 155 cm e 131 cm
André: 145 cm, 151 cm, 150 cm e 152 cm
Paulo: 146 cm, 143 cm, 151 cm e 160 cm

É CORRETO afirmar que

22 Q49817 | Raciocínio Lógico, Agente de Saneamento, COPASA, FUMARC

Se A e B são conjuntos e se p = "para todo x pertence a A,  existe y pertencente a B tal que x = y2"  é uma afirmação lógica, então ~p representa sua respectiva negação.

Assim sendo, é CORRETO afirmar que ~p é a afirmação: 

23 Q49495 | Química, Agente de Saneamento, SABESP, FCC

O sulfato de alumínio e o cloreto férrico são substâncias utilizadas no tratamento de água para

24 Q49500 | Matemática, Agente de Saneamento, SABESP, FCC

Uma piscina está vazia e tem capacidade de 65,4 m3 de água. A vazão da torneira que irá encher continuamente essa piscina é de 250 mL por segundo. Nessas condições, o tempo necessário e suficiente para encher essa piscina é de 

Dado: 1 m3 equivale a 1.000 litros

25 Q49494 | Engenharia Química, Agente de Saneamento, SABESP, FCC

O principal efeito da poluição em um curso d"água é o decréscimo dos teores de Oxigênio Dissolvido (OD) causado pela respiração dos micro-organismos que se alimentam da matéria orgânica. No tratamento de esgotos por processo aeróbio, para a manutenção do índice de OD é fundamental

26 Q49806 | Matemática, Agente de Saneamento, COPASA, FUMARC

Certa pesquisa feita sobre o consumo de água entre famílias de determinada região constatou que 30 famílias consomem 10 m3 de água por mês, cada uma, 20 famílias consomem 12 m3 de água por mês, cada uma, e 50 famílias consomem 15 mcada. Sendo assim, a média de consumo de água, por família, nessa região, é de

27 Q49838 | Português, Agente de Saneamento, COPASA, FUMARC

Texto associado.
Não "temos de"
Lia Luft


      Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.
      Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.

       Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.
      Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.
      Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.
      Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?
      Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!

Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017
Em: “[...] temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam.”, dos é

28 Q558084 | Informática, Teclas de Atalho, Agente de Saneamento, Empresa de Saneamento de Goiás SA GO, UFGO

As teclas de atalho ou “combinação de teclas” no Windows 10 são funções que podem ser acessadas usando apenas o teclado do computador, sem a utilização do mouse. Algumas delas são de grande importância na rapidez para a realização de alguns trabalhos, que seriam extremamente demorados com o uso apenas do mouse. Uma dessas combinações é a das teclas Ctrl+Shift+clique com botão acionador do mouse que, quando feita em um navegador de internet, é utilizada para

29 Q49807 | Matemática, Agente de Saneamento, COPASA, FUMARC

Leia o trecho a seguir:

“Quando descobri que o obturador se deformava com o tempo de uso, decidi conversar com os moradores e explicar o quanto essa ideia da garrafa PET poderia gerar economia. Foi então que disponibilizei um funcionário do condomínio para fazer a troca dos obturadores e colocar a garrafa PET nas caixas acopladas de descarga. A vantagem é que esta dica diminui o volume da água e sem alterar a pressão, porque a altura da água continua a mesma. Há cinco anos, nossa conta de água do bloco 2 girava em torno de R$ 7 mil. Hoje, mesmo com o aumento do custo da água pela concessionária, gastamos pouco mais de R$ 4 mil – explica a síndica do condomínio dividido em dois blocos e que contabiliza cerca de 200 moradores.”
http://www.condominiosverdes.com.br/sindica-reduz-consumo-de-agua-colocando-garrafas-pet-nas-descargas/

A estratégia utilizada pela síndica contribuiu para uma redução no valor da conta de água de, aproximadamente,

30 Q49822 | Português, Agente de Saneamento, COPASA, FUMARC

Texto associado.
Não "temos de"
Lia Luft


      Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.
      Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.

       Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.
      Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.
      Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.
      Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?
      Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!

Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017
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