Questões de Concursos Analista Antropologia

As abordagens predominantes do direito no campo da antropologia jurídica são: como cultura, como dominação e como resolução de conflitos.

Segundo Geertz, a cultura, como sistema simbólico, é composta de diversos subsistemas que se relacionam, como os sistemas legais, religiosos, ideológicos e até mesmo o senso comum.

A tradição antropológica de estudos de rituais pode ser útil para compreender a dimensão simbólica da política em contextos nacionais contemporâneos.

Malinowski estudou a lei e as forças legais com o objetivo de descobrir e analisar as regras, para descobrir a natureza das forças que as unem e para classificar tais regras segundo as maneiras pelas quais foram validadas.

Na atualidade, a diferença cultural é elemento que muitas vezes fundamenta a demanda por direitos feita por movimentos sociais organizados.

Os quilombos são casos de etnogênese que se consolidaram como grupos sociais com o estabelecimento de territórios autônomos no interior do Brasil colonial e a posterior definição desses territórios em momentos de ataques externos.

O termo fricção interétnica é comumente atribuído à antropologia brasileira.

A distinção entre sincronia e diacronia tornou-se obsoleta a partir do estruturalismo de Lévi-Strauss.

Marshall Sahlins, com seu conceito de estrutura da conjuntura, propõe um tipo de análise que articule sincronia e diacronia, estrutura e evento.

Os estudos de fricções interétnicas interessam-se pelo exame da vida política interna de grupos indígenas quanto às relações de contato com os brancos.

O chamado triângulo racial da sociedade brasileira impede uma visão histórica e social adequada da formação dessa sociedade.

De acordo com a teoria da fila, a produtividade é determinada pelo trabalhador e suas capacidades.

Segundo a teoria de fricção interétnica, as relações entre sociedade envolvente e sociedades tribais não são, necessariamente, relações de oposição histórica e estrutural.

A situação de contato interétnico pode ser caracterizada pela intercomunicação entre campos semânticos semelhantes.

Considerando as dificuldades de aplicação da metodologia etnográfica aos contextos urbanos, as contribuições da antropologia para os estudos da realidade urbana são limitadas.

Uma situação de contato interétnico pode ser entendida como uma totalidade sincrética.

A concepção hermenêutica proposta por Geertz se alinha ao estruturalismo, visto que concebe a cultura com base na interpretação simbólica e no ponto de vista nativo.

A noção de socialidade, proposta por Marilyn Strathern a partir de seus estudos na Melanésia, pretende superar a dicotomia indivíduo/sociedade por meio de uma escolha pelo individualismo metodológico.

A observação participante permite conhecer não só o esqueleto da vida tribal, mas a carne e o sangue, por meio da vivência dos imponderáveis da vida cotidiana.

O estudo das áreas de fricção interétnica no Brasil caracterizou-se por uma continuidade com a noção de aculturação.