Questões de Concursos: Aspirante da Polícia Militar

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61 Q53628 | Português, Aspirante da Polícia Militar, Polícia Militar SP, VUNESP

AUTOR – Eu sou o autor de uma mulher que inventei e a quem dei o nome de Ângela Pralini. Eu vivia bem com ela. Mas ela começou a me inquietar e vi que eu tinha de novo que assumir o papel de escritor para colocar Ângela em palavras porque só então posso me comunicar com ela.
Eu escrevo um livro e Ângela outro: tirei de ambos o supérfluo.
Eu escrevo à meia-noite porque sou escuro. Ângela escreve de dia porque é quase sempre luz alegre.
Este é um livro de não memórias. Passa-se agora mesmo, não importa quando foi ou é ou será esse agora mesmo.
(…)
ÂNGELA – Viver me deixa trêmula.
AUTOR – A mim também a vida me faz estremecer.
ÂNGELA – Estou ansiosa e aflita.
AUTOR – Vejo que Ângela não sabe como começar. Nascer é difícil. Aconselho-a a falar mais facilmente sobre fatos? Vou ensiná-la a começar pelo meio. Ela tem que deixar de ser tão hesitante porque senão vai ser um livro todo trêmulo, uma gota d’água pendurada quase a cair e quando cai divide-se em estilhaços de pequenas gotas espalhadas. Coragem, Ângela, comece sem ligar para nada.

(Clarice Lispector. Um sopro de vida)

Com a frase “Ela tem que deixar de ser tão hesitante porque senão vai ser um livro todo trêmulo…”, entende-se que o Autor decide ensinar Ângela a começar o livro pelo meio para evitar que

62 Q52848 | Geografia, Aspirante da Polícia Militar, Polícia Militar PR, UFPR

Tramita na Assembleia Legislativa do Paraná o Projeto de Lei nº 527/2016, que propõe uma redução significativa na área destinada à Unidade de Conservação Estadual da Área de Proteção Ambiental (APA) da Escarpa Devoniana. A redução da área da APA resultaria em diversos reflexos ambientais, ecológicos, culturais e socioeconômicos na região, ocasionando a potencialização do debate conservacionistas versus produtivistas. Cabe evidenciar que o objetivo dessa unidade de conservação, conforme o artigo 1º do seu decreto de criação, nº 1.231, de 27 de março de 1992, é “[...] assegurar a proteção do limite natural [...], inclusive faixa de Campos Gerais, que se constituem em ecossistema peculiar que alterna capões da floresta com araucária, matas de galerias e afloramentos rochosos, além de locais de beleza cênica, como os ‘canyons’, e de vestígios arqueológicos e pré-históricos”. Com relação ao assunto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:

( ) APA é uma categoria de unidade de conservação em geral constituída de extensa área, com possibilidade de ocupação humana, dotada de formações vegetais, fauna e flora específicas e características estéticas ou culturais únicas.
( ) Não é possível nenhum tipo de ocupação no interior de uma APA, visto que esse tipo de Unidade de Conservação é destinada para a proteção integral da fauna, flora e sítios, permitindo-se apenas a visitação controlada.
( ) A Escarpa Devoniana, assim designada, é uma destacada forma de relevo que está situada na passagem entre os compartimentos geomorfológicos denominados de Primeiro Planalto Paranaense e Segundo Planalto Paranaense.
( ) Os Campos Gerais que ocorrem no Paraná apresentam aspecto singular, caracterizando-se por extensas áreas de gramíneas baixas desprovidas de arbustos, ocorrendo apenas matas ou capões limitados às áreas próximas às nascentes. As árvores e arbustos crescem em faixas ao longo dos rios e córregos, formando matas ciliares.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

63 Q53666 | Informática, Aspirante da Polícia Militar, Polícia Militar SC, AOCP

No Microsoft Word 2013, versão em português, uma das funcionalidades bastante utilizadas e difundidas na literatura é denominada Localizar. Qual é o comando de atalho que permite realizar a abertura do Localizar dentro do Microsoft Word 2013?

Obs.: O caractere “+” foi utilizado apenas para interpretação.

64 Q53609 | Português, Interpretação de Textos, Aspirante da Polícia Militar, Polícia Militar SP, VUNESP

Texto associado.
     À beira do abismo?

      Se você é uma daquelas pessoas que acredita que o mundo caminha rapidamente para o abismo, o livro Factfulness, de Hans Rosling e família, pode ser um bom remédio. O tom é de autoajuda. O próprio autor usa a expressão “dados como terapia”. Mas isso em nada diminui o valor da obra, cujo propósito é mostrar que o planeta é um lugar bem melhor do que a maioria das pessoas pensa.
      O médico sueco Hans Rosling, que teve como coautores seu filho Ola e sua nora Ana, basicamente usa montanhas de dados para nos convencer de que quase todas as nossas intuições sobre o estado econômico, sanitário e social dos humanos na Terra estão erradas, e o ritmo em que as melhoras têm ocorrido é surpreendente.
      Rosling, que morreu no ano passado, antes da conclusão da obra, apela aos truques dos bons conferencistas, atividade na qual se consagrou. Ele começa submetendo seus leitores a testes de múltipla escolha com questões sobre distribuição de renda, gênero, educação, violência, saúde etc.
      A maioria dos indivíduos testados se sai extremamente mal, e é aí que ele aproveita para dar as boas novas, isto é, informações como a de que a proporção de pessoas vivendo em pobreza extrema caiu à metade nos últimos 20 anos ou de que mais de 80% das crianças do mundo têm acesso a vacinas. Na sequência, Rosling esmiúça dez vieses (ele chama de instintos) que conspiram para que as pessoas não assimilem esse tipo de informação, que, vale ressaltar, tem sido destacada também por autores como Steven Pinker, Michael Shermer, Deirdre McCloskey.
      Rosling não está afirmando que chegamos a um mundo ideal e não há mais nada a fazer. Ao contrário, diz que ainda há muito sofrimento desnecessário e que podemos melhorar. Mas um dos requisitos para tomar as decisões certas é ter uma noção realista da situação em que nos encontramos, e, nisso, boa parte da humanidade fracassa.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. www.folha.uol.com.br. 02.09.2018. Adaptado)
Preservando a coesão textual, a expressão “Na sequência”, no quarto parágrafo, pode ser substituída por:

65 Q53631 | Português, Aspirante da Polícia Militar, Polícia Militar SP, VUNESP

– Bem dizia eu, que aquela janela…
– É a janela dos rouxinóis.
– Que lá estão a cantar.
– Então, esses lá estão ainda como há dez anos – os mesmos ou outros – mas a menina dos rouxinóis foi-se e não voltou.
– A menina dos rouxinóis? Que história é essa? Pois deveras tem uma história aquela janela?
– É um romance todo inteiro, todo feito, como dizem os franceses, e conta-se em duas palavras.
– Vamos a ele. A menina dos rouxinóis, menina com olhos verdes! Deve ser interessantíssimo. Vamos à história já.
– Pois vamos. Apeiemos e descansemos um bocado.
Já se vê que este diálogo passava entre mim e outro dos nossos companheiros de viagem. Apeamo-nos, com efeito; sentamo-nos; e eis aqui a história da menina dos rouxinóis como ela se contou.
É o primeiro episódio da minha odisseia: estou com medo de entrar nele porque dizem as damas e os elegantes da nossa terra que o português não é bom para isto, que em francês que há outro não sei quê…
Eu creio que as damas que estão mal informadas, e sei que os elegantes que são uns tolos; mas sempre tenho meu receio, porque, enfim, deles me rio eu; mas poesia ou romance, música ou drama de que as mulheres não gostem é porque não presta.
Ainda assim, belas e amáveis leitoras, entendamo-nos: o que eu vou contar não é um romance, não tem aventuras enredadas, peripécias, situações e incidentes raros; é uma história simples e singela, sinceramente contada e sem pretensão.   
Acabemos aqui o capítulo em forma de prólogo e a matéria do meu conto para o seguinte.

(Almeida Garrett. Viagens na Minha Terra)

Na passagem lida, o narrador faz referência ao primeiro episódio de sua odisseia, o qual corresponde

66 Q53611 | Português, Interpretação de Textos, Aspirante da Polícia Militar, Polícia Militar SP, VUNESP

Texto associado.
     À beira do abismo?

      Se você é uma daquelas pessoas que acredita que o mundo caminha rapidamente para o abismo, o livro Factfulness, de Hans Rosling e família, pode ser um bom remédio. O tom é de autoajuda. O próprio autor usa a expressão “dados como terapia”. Mas isso em nada diminui o valor da obra, cujo propósito é mostrar que o planeta é um lugar bem melhor do que a maioria das pessoas pensa.
      O médico sueco Hans Rosling, que teve como coautores seu filho Ola e sua nora Ana, basicamente usa montanhas de dados para nos convencer de que quase todas as nossas intuições sobre o estado econômico, sanitário e social dos humanos na Terra estão erradas, e o ritmo em que as melhoras têm ocorrido é surpreendente.
      Rosling, que morreu no ano passado, antes da conclusão da obra, apela aos truques dos bons conferencistas, atividade na qual se consagrou. Ele começa submetendo seus leitores a testes de múltipla escolha com questões sobre distribuição de renda, gênero, educação, violência, saúde etc.
      A maioria dos indivíduos testados se sai extremamente mal, e é aí que ele aproveita para dar as boas novas, isto é, informações como a de que a proporção de pessoas vivendo em pobreza extrema caiu à metade nos últimos 20 anos ou de que mais de 80% das crianças do mundo têm acesso a vacinas. Na sequência, Rosling esmiúça dez vieses (ele chama de instintos) que conspiram para que as pessoas não assimilem esse tipo de informação, que, vale ressaltar, tem sido destacada também por autores como Steven Pinker, Michael Shermer, Deirdre McCloskey.
      Rosling não está afirmando que chegamos a um mundo ideal e não há mais nada a fazer. Ao contrário, diz que ainda há muito sofrimento desnecessário e que podemos melhorar. Mas um dos requisitos para tomar as decisões certas é ter uma noção realista da situação em que nos encontramos, e, nisso, boa parte da humanidade fracassa.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. www.folha.uol.com.br. 02.09.2018. Adaptado)
A menção de Steven Pinker, Michael Shermer e Deirdre McCloskey, no quarto parágrafo, serve ao propósito de

67 Q53624 | Português, Aspirante da Polícia Militar, Polícia Militar SP, VUNESP

Leia o soneto para responder a questão.

Disse ao meu coração: Olha por quantos
Caminhos vãos andamos! Considera
Agora, d’esta altura fria e austera,
Os ermos que regaram nossos prantos…

Pó e cinzas, onde houve flor e encantos!
E noite, onde foi luz de primavera!
Olha a teus pés o mundo e desespera,
Semeador de sombras e quebrantos!

Porém o coração, feito valente
Na escola da tortura repetida,
no uso do penar tornado crente,

Respondeu: D’esta altura vejo o Amor!
Viver não foi em vão, se é isto a vida,
Nem foi demais o desengano e a dor.

(Antero de Quental, Antologia)

Assinale a alternativa em que a reescrita de passagem do poema está em conformidade com a norma-padrão.

68 Q704042 | Direito Constitucional, Da Nacionalidade, Aspirante da Polícia Militar, Polícia Militar MG, PM MG

Quanto à nacionalidade estabelecida na Constituição Federal de 1988 - (CF/88), marque a alternativa CORRETA:

69 Q52820 | Português, Interpretação de Textos, Aspirante da Polícia Militar, Polícia Militar PR, UFPR

Texto associado.
O texto a seguir é referência para a questão.

    Era uma vez um lobo vegano que não engolia a vovozinha, três porquinhos que se dedicavam _____ especulação imobiliária e uma estilista chamada Gretel que trabalhava de garçonete em Berlim. Não deveria nos surpreender que os contos tradicionais se adaptem aos tempos. Eles foram submetidos _____ alterações no processo de transmissão, oral ou escrita, ao longo dos séculos para adaptá-los aos gostos de cada momento. Vejamos, por exemplo, Chapeuzinho Vermelho. Em 1697 – quando a história foi colocada no papel –, Charles Perrault acrescentou _____ ela uma moral, com o objetivo de alertar as meninas quanto _____ intenções perversas dos desconhecidos.
    Pouco mais de um século depois, os irmãos Grimm abrandaram o enredo do conto e o coroaram com um final feliz. Se a Chapeuzinho Vermelho do século XVII era devorada pelo lobo, não seria de surpreender que a atual repreendesse a fera por sua atitude sexista quando a abordasse no bosque. A força do conto, no entanto, está no fato de que ele fala por meio de uma linguagem simbólica e nos convida a explorar a escuridão do mundo, a cartografia dos medos, tanto ancestrais como íntimos. Por isso ele desafia todos nós, incluindo os adultos. [...]
    A poetisa Wislawa Szymborska falou sobre um amigo escritor que propôs a algumas editoras uma peça infantil protagonizada por uma bruxa. As editoras rejeitaram a ideia. Motivo? É proibido assustar as crianças. A ganhadora do prêmio Nobel, admiradora de Andersen – cuja coragem se destacava por ter criado finais tristes –, ressalta a importância de se assustar, porque as crianças sentem uma necessidade natural de viver grandes emoções: “A figura que aparece [em seus contos] com mais frequência é a morte, um personagem implacável que penetra no âmago da felicidade e arranca o melhor, o mais amado. Andersen tratava as crianças com seriedade. Não lhes falava apenas da alegre aventura que é a vida, mas também dos infortúnios, das tristezas e de suas nem sempre merecidas calamidades”. C. S. Lewis dizia que fazer as crianças acreditar que vivem em um mundo sem violência, morte ou covardia só daria asas ao escapismo, no sentido negativo da palavra.
    Depois de passar dois anos mergulhado em relatos compilados durante dois séculos, Italo Calvino selecionou e editou os 200 melhores contos da tradição popular italiana. Após essa investigação literária, sentenciou: “Le fiabe sono vere [os contos de fadas são verdadeiros]”. O autor de O Barão nas Árvores tinha confirmado sua intuição de que os contos, em sua “infinita variedade e infinita repetição”, não só encapsulam os mitos duradouros de uma cultura, como também “contêm uma explicação geral do mundo, onde cabe todo o mal e todo o bem, e onde sempre se encontra o caminho para romper os mais terríveis feitiços”. Com sua extrema concisão, os contos de fadas nos falam do medo, da pobreza, da desigualdade, da inveja, da crueldade, da avareza... Por isso são verdadeiros. Os animais falantes e as fadas madrinhas não procuram confortar as crianças, e sim dotá-las de ferramentas para viver, em vez de incutir rígidos patrões de conduta, e estimular seu raciocínio moral. Se eliminarmos as partes escuras e incômodas, os contos de fadas deixarão de ser essas surpreendentes árvores sonoras que crescem na memória humana, como definiu o poeta Robert Bly.

(Marta Rebón. Disponível em: .)
Considere as seguintes afirmativas sobre os termos em negrito e sublinhados no texto:

1. Na 3ª linha do segundo parágrafo, “a” refere-se a “fera”.
2. Na 3ª linha do terceiro parágrafo, “cuja” refere-se a “Wislawa Szymborska”.
3. Na 4ª linha do terceiro parágrafo, “seus” refere-se a “Andersen”.
4. Na 7ª linha do quarto parágrafo, “las” refere-se a “crianças”.

Assinale a alternativa correta.

70 Q53645 | Matemática, Aspirante da Polícia Militar, Polícia Militar SP, VUNESP

Considere a elaboração, pelo Centro de Inteligência da Polícia Militar (CIPM), de um planejamento estratégico para a deflagração de uma operação policial ostensiva em uma região R, com alta incidência do tráfico de drogas. A questão têm como referência essa proposição. 

Um centro de meteorologia informou ao CIPM que é de 60% a probabilidade de chuva no dia programado para ocorrer a operação. Mediante essa informação, o oficial no comando afirmou que as probabilidades de que a operação seja realizada nesse dia são de 20%, caso a chuva ocorra, e de 85%, se não houver chuva. Nessas condições, a probabilidade de que a operação ocorra no dia programado é de 
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