Cada vez mais, o assistente social se insere em atividades de intervenção e de pesquisa com outros profissionais. Torna-se cada vez mais raro o trabalho isolado e mais frequente a atuação em equipes que reúnem profissionais de áreas e especialidades diferentes. Tais equipes de trabalho podem ser multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares, conforme a distinção abaixo. - A multidisciplinaridade supõe profissionais diferentes atuando sobre a mesma questão, trocando informações e coordenados por via essencialmente administrativa, que propicia o acompanhamento das ações e a sua avaliação. - A interdisciplinaridade implica a interação entre profissionais diversos que, a partir de uma questão, identificam uma problemática comum sobre a qual intervirão, havendo entre eles reciprocidade e relações horizontalizadas. - A transdisciplinaridade é uma radicalização da interdisciplinaridade, conduzindo à criação de um campo teórico, operacional ou disciplinar de tipo novo e mais amplo. Com base nessas definições, o assistente social deve
a) inserir-se tão somente em equipes multidisciplinares para garantir sua autonomia profissional.
b) considerar ameaçada a sua autonomia profissional nas equipes multi e interdisciplinares.
c) inserir-se em qualquer desses três tipos de equipes.
d) exercer um papel executivo e operatório em qualquer desses três tipos de equipe.
e) constatar seu impedimento na participação em equipes transdisciplinares, por não ser o Serviço Social um campo teórico.