Texto associado. O que distingue os milhares de anos de história do que consideramos os tempos modernos? A resposta transcende em muito o progresso da ciência, da tecnologia, do capitalismo e da democracia.
O passado remoto foi repleto de cientistas brilhantes, de matemáticos, de inventores, de tecnólogos e de filósofos políticos.
Centenas de anos antes do nascimento de Cristo, os céus haviam sido mapeados, a grande biblioteca de Alexandria fora construída e a geometria de Euclides era ensinada. A demanda por inovações tecnológicas para fins bélicos era tão insaciável quanto atualmente.
Carvão, óleo, ferro e cobre estiveram a serviço dos seres humanos por milênios, e as viagens e comunicações marcaram os primórdios da civilização conhecida.
A ideia revolucionária que define a fronteira entre os tempos modernos e o passado é o domínio do risco: a noção de que o futuro é mais do que um capricho dos deuses e de que homens e mulheres não são passivos ante a natureza. Até os seres humanos descobrirem como transpor essa fronteira, o futuro era um espelho do passado ou o domínio obscuro de oráculos e adivinhos que detinham o monopólio sobre o conhecimento dos eventos previstos.
(Peter L. Bernstein, Desafio aos Deuses)
Assinale a alternativa em que as vírgulas são usadas pelos mesmos motivos por que são utilizadas no trecho: Carvão, óleo, ferro e cobre estiveram a serviço dos seres humanos...
a) Distantes da mídia, diz Lyra, muitos brasileiros criaram empresas rentáveis.
b) A fruticultura, no Vale do São Francisco, atende à demanda internacional.
c) Drummond surpreende pela linguagem, humor, sentimento de mundo.
d) Rubem Braga, inventor da crônica moderna, cobriu a 2ª Guerra Mundial.
e) Conheça o Brasil que você, felizmente, não viveu quando jovem.