Questões de Concursos: Jornalista

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141 Q687854 | Português, Interpretação Textual, Jornalista, UNICAMP, VUNESP

Texto associado.
Página infeliz 
    O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe - com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim. 
    Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”. 
    Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços. 
    O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos - o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões. 
    Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos. 
    O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país. 
    Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos. 
    “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino. 
    “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?
    ” Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - a criação, no país, do preço fixo do livro - norma a ser implantada por medida provisória - nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha. 
    Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes. 
(Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)
As palavras, em destaque, em 
Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços. O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. -
podem ser substituídas, respectivamente, sem prejuízo de sentido, pelas conjunções

142 Q428645 | Direito Constitucional, Comunicação Social, Jornalista, Fundação Universidade de Brasília, CESPE CEBRASPE

De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), julgue os itens que se seguem, a respeito da comunicação social.

A participação do capital estrangeiro em empresas de comunicação deve ser restrita a, no máximo, 30% do capital total e do capital votante dessas empresas.

143 Q388837 | História, Jornalista, Prefeitura de Campinas SP, IMES

Campinas, na virada do século 20 para o 21, ganhou condição de metrópole. Sabe-se que as figuras das regiões metropolitanas foram criadas durante o regime militar (1964-85). Além do aspecto econômico, assinale, das alternativas que seguem, aquela que contém o motivo principal que levou a cidade a esta condição, hoje:

144 Q389316 | História, Jornalista, Prefeitura de Campinas SP, IMES

Quando da epidemia de febre amarela, em Campinas, no século 19, dois doutores destacaram-se pela abnegação e empenho quanto ao combate à doença e naquilo que diz respeito ao saneamento básico. Assinale a alternativa correspondente ao nome desses dois senhores que, hoje, nomeiam ruas da cidade:

145 Q681247 | Conhecimentos Gerais e Atualidades, Jornalista, UNICAMP, VUNESP

Os americanos foram às urnas nesta terça-feira (06.11) para as eleições de meio de mandato (midterms, em inglês), nas quais definiram uma nova Câmara, um terço do Senado e mais de 75% de seus governadores. 
(Acesso em 06.11.18 - disponível em: https://glo.bo/2QltGGJ. Adaptado) 
A votação teve clima de referendo para Donald Trump, que completou dois anos na Casa Branca, pois:

146 Q387989 | História, Jornalista, Prefeitura de Campinas SP, IMES

Historicamente, consideram-se as décadas de 1980 e 1990 como época de aprofundamento da crise social no Brasil. Avaliando a realidade da cidade de Campinas, podemos considerar como uma das causas desse quadro

147 Q389428 | História, Jornalista, Prefeitura de Campinas SP, IMES

A população rural de Campinas decresce a cada novo recenseamento. No último censo, não atingiu 3 %. Assinale a alternativa que melhor justifica este pequeno número de habitantes na chamada zona rural, quando comparado com habitantes da região urbana, nos dias de hoje:

148 Q684687 | Jornalismo, Jornalista, UNICAMP, VUNESP

O articulista Marcelo Rebelo, em setembro de 2012, afirmou que “em um mundo hiperconectado onde as informações são disseminadas de maneira cada vez mais frenética por múltiplos canais, os jornais estão tendo que se adaptar e se reinventar”. Seu artigo repercutia um artigo de Patrick Pexton, do Washington Post, sobre a importância dos feedbacks às demandas dos leitores que redundou na criação de um novo tipo de editor com a função de determinar como e onde alcançar os leitores. Esse novo personagem na estrutura dos jornais, principalmente aqueles do meio digital, são chamados de 

149 Q547215 | Informática, Jornalista, Prefeitura de Campinas SP, IMES

O CorelDRAWN é um programa utilizado para:

150 Q688576 | Português, Interpretação Textual, Jornalista, UNICAMP, VUNESP

Texto associado.
Página infeliz 
    O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe - com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim. 
    Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”. 
    Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços. 
    O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos - o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões. 
    Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos. 
    O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país. 
    Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos. 
    “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino. 
    “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?
    ” Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - a criação, no país, do preço fixo do livro - norma a ser implantada por medida provisória - nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha. 
    Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes. 
(Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)
Assinale a alternativa que substitui, correta e respectivamente, de acordo com a norma-padrão da concordância, as expressões em destaque na frase - Dívidas sem fim, prejuízos acumulados, além da crise econômica, provocaram a derrocada das redes livreiras. 
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