Questões de Concursos: Nível Médio

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11 Q947490 | Português, Interpretação de Textos, Nível Médio, IFPR, IF PR

Em relação ao assunto: “poema, prosa e poesia”, analise as informações sobre os textos de Mia Couto e de Millôr Fernandes.
I) Os dois textos apresentados diferem: o de Mia Couto está escrito em prosa, ainda que incorpore poesia, e o de Millôr é um poema, esvaziado de poesia. II) A narrativa de Mia Couto possui muitos elementos poéticos, perceptíveis especialmente pelas palavras e expressões que ganham significados diversos dos habituais, por vezes, incomuns. III) O texto de Millôr pode ser considerado poético, por se tratar de um poema e ser essa a condição indispensável para ganhar essa caracterização. IV) Sequência de versos sem métrica e sem rima, que abordam assunto risível, como acontece com o texto de Millôr, sequer pode ser chamada de poema. V) Não há possibilidade de definir ambos os textos como poesia, porque lhes faltam as características principais para tanto, entre as quais estão: métrica, ritmo, rima. Estão corretas apenas:

12 Q947507 | Conhecimentos Gerais, Movimentos Sociais, Nível Médio, IFPR, IF PR

O cientista político norte-americano Samuel Huntington entende a “globalização” como processo de expansão da cultura ocidental e do sistema capitalista sobre os demais modos de vida e de produção do mundo, que conduz, inevitavelmente, a um “choque de civilizações”. Sobre esse assunto, estabeleça a correspondência das colunas:
Coluna I 1) KYOTO. 2) GATT. 3) SCHENGEN. 4) DAVOS. 5) NAFTA.
Coluna II ( ) Protocolo de __________, Acordo para Redução de Gases de Efeito Estufa. ( ) __________, Acordo de Livre Comércio da América do Norte. ( ) __________, Acordo Geral de Tarifas e Comércio. ( ) __________, convenção de países da União Européia para abertura de suas fronteiras entre seus membros. ( ) __________, local onde se realiza o Fórum Econômico Mundial.

Assinale sequência correta, de cima para baixo.

13 Q947510 | Geografia, Sistemas agrícolas, Nível Médio, IFPR, IF PR

Assinale a alternativa que contém a principal consequência da grande dependência que os seres humanos têm em relação ao petróleo e ao carvão mineral.

14 Q947491 | Português, Coesão e coerência, Nível Médio, IFPR, IF PR

Considerando apenas os elementos negritados nos textos das alternativas abaixo, retirados da revista Capricho, identifique onde a norma padrão está sendo respeitada.

15 Q947494 | Português, Figuras de Linguagem, Nível Médio, IFPR, IF PR

Assinale a alternativa que substitui a expressão “Mas até que”, em negrito (2o parágrafo), sem alterar o sentido do texto.

16 Q947499 | Matemática, Sistema de Unidade de Medidas, Nível Médio, IFPR, IF PR

Uma família ao utilizar um aquecedor elétrico, 3 horas por dia, durante 15 dias, consumiu 135 kWh de energia. Sabendo que o valor de 1 kWh é R$ 0,90, o custo para essa família, se este mesmo aquecedor for usado 50 minutos por dia, durante 30 dias, será:

17 Q947492 | Texto associado, Pontuação, Nível Médio, IFPR, IF PR

Texto associado.

Obsessão por felicidade pode deixar você Extremamente infeliz


A felicidade é algo tão subjetivo quanto científico. Biologicamente, poderíamos falar em serotonina e ocitocina, ou outros nomes difíceis de neurotransmissores (mensageiros químicos) que estão relacionados com a existência dessa sensação. Mas psicologicamente a história é outra. Como a maioria dos sentimentos, substantivos abstratos, felicidade representa algo diferente para cada ser humano. De acordo com a “psicologia positiva”, não precisamos esperar que a felicidade dê as caras: ela está ao alcance das nossas mãos.

Mas até que ela virou uma ditadura não tão feliz assim. Essa obrigação de ser feliz não é novidade, mas ninguém realmente sabe quem primeiro cunhou essa regra – e como ela se tornou o objetivo de vida de quase todo mundo. O que se sabe é que ela vem machucando: “a depressão é o mal de uma sociedade que decidiu ser feliz a todo preço”, diz o escritor francês Pascal Bruckner no livro A Euforia Perpétua. E ele estava certo: um novo estudo da Universidade de Melbourne, Austrália, finalmente concluiu que a infelicidade de muita gente é causada pela tentativa incessante de ser feliz. (...)

(super.abril.com.br/comportamento/obsessao-por-felicidade-pode-deixar-voce-extremamente-infeliz – acesso em 22.08.18)

Em relação às funções dos recursos verbais e não-verbais utilizados no texto, assinale a alternativa correta.

18 Q947511 | Geografia, Nível Médio, IFPR, IF PR

Os bens de consumo e os elementos necessários à sobrevivência dos seres humanos levaram à transformação das grandes paisagens naturais em zonas produtivas. Assinale a correta relação entre o espaço e sua ocupação no mundo

19 Q947518 | Física, Trabalho e Energia, Nível Médio, IFPR, IF PR

Alguns antigos relógios de parede utilizam corpos pesados pendurados que, na medida em que vão descendo lentamente, permitem o funcionamento do mecanismo desses relógios. Assinale a alternativa que apresenta o tipo de transformação de energia que ocorre nesse processo.

20 Q947488 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Nível Médio, IFPR, IF PR

Texto associado.
Os infelizes cálculos da felicidade (fragmento),
Mia Couto.

O homem da história é chamado Julio Novesfora. Noutras falas o mestre Novesfora. Homem bastante matemático, vivendo na quantidade exata, morando sempre no acertado lugar. O mundo, para ele, estava posto em equação de infinito grau. Qualquer situação lhe algebrava o pensamento. Integrais, derivadas, matrizes para tudo existia a devida fórmula. A maior parte das vezes mesmo ele nem incomodava os neurónios*:
– É conta que se faz sem cabeça.
Doseava o coração em aplicações regradas,reduzida a paixão ao seu equivalente numérico.Amores, mulheres, filhos: tudo isso era hipótese nula. O sentimento, dizia ele, não tem logaritmo. Por isso, nem se justifica a sua equação. Desde menino se abstivera de afetos. Do ponto de vista da álgebra, dizia, a ternura é um absurdo. Como o zero negativo. Vocês vejam, dizia ele aos alunos: a erva não se enerva, mesmo sabendo-se acabada em ruminagem de boi. E a cobra morde sem ódio. É só o justo praticar da dentadura injetável dela. Na natureza não se concebe sentimento. Assim, a vida prosseguia e Julio Novesfora era nela um aguarda-factos*. Certa vez, porém, o mestre se apaixonou por uma aluna, menina de incorreta idade. Toda a gente advertia: essa menina é mais que nova, não dá para si*.
– Faça as contas mestre.
Mas o mestre já perdera o cálculo. Desvalessem os razoáveis conselhos. Ainda mais grave: ele perdia o matemático tino. Já nem sabia o abecedário dos números. Seu pensamento perdia as limpezas da lógica. Dizia coisas sem pés. Parecia, naquele caso, se confirmar o lema: quanto mais sexo menos nexo. Agora, a razão vinha tarde de mais*. O mestre já tinha traçado a hipotenusa à menina. Em folgas e folguedos, Julio Novesfora se afastava dos rigores da geometria. O oito deitado é um infinito. E, assim, o professor ataratonto, relembrava:
– A paixão é o mundo a dividir por zero.

*grafia usada em Moçambique


Poesia matemática, Millôr Fernandes.


Às folhas tantas
Do livro matemático
Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base.
Uma figura ímpar:
Olhos romboides, boca trapezoide,
Corpo ortogonal, seios esferoides.
Fez da sua
Uma vida Paralela à dela
Até que se encontraram No infinito.
“Quem és tu?” indagou ele
Com ânsia radical.
“Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode chamar-me de Hipotenusa.”
E de falarem descobriram que eram
— O que, em aritmética, corresponde
A almas irmãs
— Primos entre si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Retas, curvas, círculos e linhas sinusoidais.
Nesse texto, o escritor “brinca” com o leitor e o desafia a utilizar a imaginação para interpretar e entender toda a trama. Analisando-o segundo os elementos característicos das narrativas literárias, assinale a alternativa correta.
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