A respeito das proposições categóricas, sabe-se que é costume usar as letras A, E, I e O como marcadores para as quatro formas típicas dessas proposições: universal afirmativa, universal negativa, particular afirmativa e particular negativa, respectivamente. As proposições categóricas de forma típica começam com uma das expressões: “todos”, “nenhum” ou “alguns”, pois elas têm “qualidade” (afirmativa ou negativa) e “quantidade” (universal e particular). Elas compõem-se de quatro partes: o quantificador, o termo sujeito, a cópula (verbo “ser” afirmado ou negado e flexionado de acordo com o tempo e o modo verbal) e o termo predicado. A partir das proposições categóricas, podem-se fazer inferências imediatas, já que há apenas uma premissa, diferentemente do silogismo, em que se fazem inferências mediatas, pois há mais de uma premissa.
Tendo como base o texto acima, considere as seguintes proposições categóricas, assim interpretadas:
A: Todo professor é inteligente.
E: Nenhum professor é inteligente.
I: Algum professor é inteligente.
O: Algum professor não é inteligente.
Assumindo que “I: Algum professor é inteligente” é falsa, é correto inferir, imediatamente, que
a) A é falsa, E e O são indeterminadas.
b) A é falsa, E é verdadeira e O é indeterminada.
c) A é verdadeira, E é falsa e O é falsa.
d) A é verdadeira, E é falsa e O é verdadeira.
e) A é falsa, E é verdadeira e O é verdadeira.