Questões de Concursos Públicos: Servente de Obras

Resolva online questões de Servente de Obras para Concursos Públicos com gabarito. Acesse milhares de provas com exercícios comentados e baixe o PDF!

Filtrar questões
💡 Caso não encontre resultados, diminua os filtros.
Limpar filtros

11 Q913307 | Segurança e Saúde no Trabalho, Normas Regulamentadoras de Ministério do Trabalho e Emprego, Servente de Obras, Prefeitura de Doutor Pedrinho SC, FURB, 2023

Analise o que cabe ao empregado quanto ao uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI):
I.Usar, empregando-o apenas para a finalidade a que se destina.
II.Responsabilizar-se pela guarda e conservação.
III.Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.
IV.Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
É correto o que se afirma em:

12 Q913310 | Ética na Administração Pública, Servente de Obras, Prefeitura de Doutor Pedrinho SC, FURB, 2023

Lúcio é gerente de uma repartição e precisa definir uma escala de trabalho extra que será executada durante uma semana. Ao analisar as possibilidades, ele viu que alguém terá que trabalhar na sexta à noite, o que ninguém gosta. Então, como Flávio é seu amigo, ele não o colocou nesse dia. Sobre a postura de Lúcio, podemos afirmar que:

13 Q915160 | Português, Tipologia Textual, Servente de Obras, Prefeitura de Nova Friburgo RJ, CONSULPLAN, 2023

Texto associado.
Coisas & Pessoas

Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo. E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos, quando me fui, com um grupo de colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Uruguaiana-Libres, ocasião de grandes solenidades, com os presidentes Justo e Getúlio, e gente muita, tanto assim que fomos alojados os do meu grupo num casarão que creio fosse a Prefeitura, com os demais jornalistas do Brasil e Argentina.
Era como um alojamento de quartel, com breve espaço entre as camas e todas as portas e janelas abertas, tudo com os alegres incômodos e duvidosos encantos de uma coletividade democrática. Pois lá pelas tantas da noite, como eu pressentisse, em meu entredormir, um vulto junto à minha cama, sentei-me estremunhado e olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos. Diante da minha muda interrogação, ele resolveu explicar-se, com a devida calma:
– Pois é! Não vê que eu sou o sereno.
E eis que, por um milésimo de segundo, ou talvez mais, julguei que se tratasse do silêncio noturno em pessoa. Coisas do sono? Além disso, o vulto, aquele penumbroso e todo em linhas descendentes, ajudava a ilusão. Mas por que desculpar-me? Quase imediatamente compreendi que o “sereno” era um vigia noturno, uma espécie de anjo da guarda crioulo e municipal.
Por que desculpar-me, se os poetas criaram os deuses e semideuses para personificar as coisas, visíveis e invisíveis... E o sereno da Fronteira deve andar mesmo de chapéu desabado, bigode, pala e de pé no chão... sim, ele estava mesmo de pés descalços, de certo para não nos perturbar o sono mais ou menos inocente.

(QUINTANA, Mário. As cem melhores crônicas brasileiras. Em: 29/09/2023.)
Em relação à temática do texto, podemos afirmar que: