Questões de Concursos: Técnico em Segurança do Trabalho

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21 Q712186 | Português, Sílabas e Divisão Silábica Monossílabos, Técnico em Segurança do Trabalho, Prefeitura de Suzano SP, Instituto Consulplan

Texto associado.

      Todos nós temos grandes expectativas sobre nossa passagem pelo mundo. E não me parece que devemos deixar de tê-las. A sabedoria consiste em compreender que é preciso medir a grandeza com nossa própria fita métrica. Se nos tornamos refens de algo que hoje é determinante na nossa época, por exemplo, que é o reconhecimento da importância de alguém pela quantidade de aparições na mídia, estamos perdidos. Render-se a uma determinação ditada pelo mercado é tão destrutivo como passar a vida tentando agradar a um pai opressor e para sempre insatisfeito, como vejo tanta gente. Em ambos os casos, estaremos sempre aquem, sempre em falta. E, mesmo quem vive sob os holofotes, vive em pânico porque não sabe por quanto tempo conseguirá manter as luzes sobre si.

      Mas de que luzes precisamos para viver? E a quem queremos agradar? Quem e o que importam de verdade? Essa reconciliação é o que nos leva, de fato, à vida adulta, no que ela tem de melhor. Acredito que crescemos quando conseguimos nos apropriar da medida com que avaliamos nossa existência, nosso estar no mundo. Ninguém tem de ser isso ou aquilo, ninguém “tem de” nada. Quem disse que tem? É preciso duvidar sempre das determinações externas a nós – tanto quanto das internas. “Por que mesmo eu quero isso?” é sempre uma boa pergunta.

      Tenho uma amiga que só se transformou em uma chefe capaz de ajudar a transformar para melhor a vida de quem trabalhava com ela quando se reconciliou com suas próprias expectativas, quando descobriu em si uma grandeza que era de outra ordem. Só se tornou uma mãe capaz de libertar os filhos para que estes vivessem seus próprios tropeços e acertos quando se apaziguou consigo mesma. Ela, de quebra, descobriu que era talentosa numa área, a cozinha, na qual até então não via nenhum valor. Ao descobrir-se cozinheira, não pensou em empreender uma nova maratona, desta vez na tentativa de virar uma chef e fazer um programa de TV. Já estava sábia o suficiente para exultar de alegria ao acabar com a boa forma de suas amigas mais queridas.

      Como minha amiga e como todo mundo, eu também acalentei grandes esperanças sobre minha própria existência. Depois do fracasso da minha carreira de astronauta, desejei ser escritora. Acho que ser escritora é o que quis desde que peguei o primeiro livro na mão e consegui decifrálo. É claro que eu não queria apenas escrever um livro de entretenimento. Eu escreveria, obviamente, a maior obraprima da humanidade. Meu primeiro livro já nasceria um clássico. Eu reinventaria a linguagem e ditaria novos parâmetros para a literatura. Depois de mim, Proust e Joyce estariam reduzidos ao rodapé do cânone.

      Não é divertido? Acreditem, eu rio muito. E até me enterneço. No meu quarto amarelo, lá em Ijuí, eu fiz o seguinte plano. Emily Brontë escreveu ‘O Morro dos Ventos Uivantes’ aos 19 anos. Logo, eu deveria escrever minha obra-prima aos 17, no máximo 18. Pois não é que os 18 anos passaram e eu estava mais ocupada com fraldas e com beijos na boca? Bem, eu já não seria tão precoce assim, mas me conformei. Afinal, minha obra seria tão acachapante, tão revolucionária, que mesmo aos 20 e poucos eu seria considerada um prodígio. E os 20 passaram, assim como os 30, e lá vou eu aumentando cada vez mais os “e tantos” dos 40.

      Não desisti de um dia escrever um romance, não. Acho mesmo que ele está mais perto, agora que eu me absolvi de escrever a grande obra da literatura mundial. Mas foi só depois de me apropriar da medida da minha vida que me descobri estonteantemente feliz como contadora de histórias reais. Quando finalmente escrever um romance de ficção, ele só será possível porque vivi mais de duas décadas embriagada de histórias absurdamente reais e gente de carne, osso e nervos. E só será possível porque deverá estar à altura apenas de mim mesma. Só precisarei ser fiel à minha própria voz.

      Porque é esta, afinal, a grande aventura da vida. Desvelar ___ nossa singularidade, o extraordinário de cada um de nós – descobrir ___ voz que é só nossa. Mesmo que essa descoberta não se torne jamais uma capa de revista. O importante é que seja um segredo nosso, um bem precioso e sem valor monetário, que guardamos entre uma dobra e outra da alma para viver com furiosa verdade esse milagre que é a vida humana.

(Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: http://desacontecimentos.com/?p=445. Acesso em: 25/10/2019.)

Assinale a alternativa que apresenta corretamente a divisão silábica de duas palavras encontradas no texto:

23 Q688609 | Segurança e Saúde no Trabalho, Técnico em Segurança do Trabalho, UFF, COSEAC

A ergonomia é definida, segundo a Associação Brasileira de Ergonomia, como sendo o estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas e psicológicas do ser humano. A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.
 
I. A ergonomia visa diminuir os custos relativos ao trabalho. 
II. A norma relativa à ergonomia estabelece parâmetros de adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores. 
III. O estudo da ergonomia considera os indicadores relativos à melhoria contínua dos processos de trabalho. 

Está correto o que se afirma em

24 Q857924 | Matemática, Geometria Plana, Técnico em Segurança do Trabalho, FUNDATEC, 2020

Ao ser inventado, o futebol Society (futebol sete), além da convenção principal que determina que se tenham 7 jogadores, foi determinada que a área do campo teria um percentual de 14% a menos do campo oficial de futebol, que tem 6500 m2 . Após dois anos, foi decidido que a área seria alterada novamente, passando a ter 5% a mais do que a primeira definida. Então, podemos dizer que a área atual é de:

25 Q40617 | Conhecimentos Específicos, Normas Regulamentadoras de Ministério do Trabalho e Emprego, Técnico em Segurança do Trabalho, EMBASA, IBFC

De acordo com a literatura na área, um PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) deve conter o que se descreve a seguir, exceto pelo que se lê na alternativa:

26 Q40609 | Conhecimentos Específicos, Normas Regulamentadoras de Ministério do Trabalho e Emprego, Técnico em Segurança do Trabalho, EMBASA, IBFC

Extintores de incêndio são considerados Equipamentos de Proteção Coletiva. O que tem como objetivo seu uso em incêndios que envolvem equipamentos elétricos energizados como motores e geradores é classificado como indicado na alternativa:

27 Q40627 | Conhecimentos Específicos, Normas Regulamentadoras de Ministério do Trabalho e Emprego, Técnico em Segurança do Trabalho, EMBASA, IBFC

A NR que trata do assunto: Equipamento de Proteção Individual, diz que cabe ao empregador: 

I. Adquirir o adequado ao risco de cada atividade.
II. Exigir seu uso.
III. Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho.
IV. Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação.

Dentre as afirmações apresentadas, estão corretas.

28 Q40641 | Português, Técnico em Segurança do Trabalho, EMBASA, IBFC

Texto associado.
Texto I
                                            Os bolsos do morto
                                                                                                          (Luis Fernando Veríssimo)

      O morto não é exatamente um amigo. Mais um conhecido, mas daqueles que você não pode deixar de ir ao velório. E lá está ele, estendido dentro do caixão forrado de cetim, de terno azul-marinho e gravata grená, esperando para ser enterrado.
       Se fosse um amigo você ficaria em silêncio, compungido, lembrando o morto em vida e lamentando sua perda. Como é apenas um conhecido, você comenta com o homem ao seu lado - que também não parece ser íntimo do morto:
       - Poderiam ter escolhido outra gravata...
       - É. Essa está brava.
       - Já pensou ele chegando lá com essa gravata?
       - “Lá” onde?
       - Não sei. Onde a gente vai depois de morto. Onde vai a nossa alma.
       - Eu acho que a alma não vai de gravata.
       - Será que não? E de fatiota?
       - Também não.
       - Bom. Pelo menos esse vexame ele não vai passar.
       - Você é da família?
       - Não. Apenas um conhecido.

       Você examina o morto. Engraçado: ele vai partir para a viagem mais importante, e mais distante, da sua vida, mas não precisa carregar nada. Identidade, passaporte, nada. Nem dinheiro, o que dirá cheques de viagem ou cartões de crédito. Nem carteira!
       Você diz para o outro:
       - A coisa mais triste de um defunto são os bolsos. O outro estranha.
       - Como assim?
       - Os bolsos existem para carregar coisas. Coisas importantes, que definem sua vida. CPF, licença para dirigir, bloco de notas, caneta, talão de cheques, remédio para pressão...
       - Pepsamar...
       - Pepsamar, cartão perfurado da Sena, recortes de artigos sobre a situação econômica, fio dental... Isso sem falar em coisas com importância apenas sentimental. Por exemplo: um desenho rabiscado por uma possível neta que parece, vagamente, um gato, e que ele achou genial e guardou. Entende?
       - Sei.
       - E aí está ele. Com os bolsos vazios. Despido da vida e de tudo que levava nos seus bolsos, e que o definia. O homem é o homem e o que ele leva nos bolsos. Poderiam ter deixado, sei lá, pelo menos um chaveiro.
       - Você acha?
       - Claro. As chaves da casa. As chaves do carro. Qualquer coisa pessoal, que pelo menos fizesse barulho num bolso da fatiota, pô!
       Você se dá conta de que está gritando. As pessoas se viram para reprová-lo. “Mais respeito” dizem as caras viradas. Você faz um gesto, pedindo perdão. Sou apenas um conhecido, desculpem. Mas continua, falando mais baixo:
       - A morte é um assaltante. Nos mata e nos esvazia os bolsos.
       - Sem piedade.
       - Nenhuma.
Vocabulário:
Fatiota - roupa de melhor qualidade, usada em situações mais formais
Pepsamar - tipo de medicamento 
A partir da leitura atenta do texto, assinale a opção que apresenta um comentário correto sobre seu conteúdo.

29 Q855408 | Matemática, Polinômios, Técnico em Segurança do Trabalho, FUNDATEC, 2020

Considere os seguintes polinômios p(x) = 3x3 + 2x - 1 e q(x) = 2x2 - 4x + 2. Assinale a afirmação correta sobre eles.

30 Q40620 | Conhecimentos Específicos, Normas Regulamentadoras de Ministério do Trabalho e Emprego, Técnico em Segurança do Trabalho, EMBASA, IBFC

Avalie as afirmações a seguir tendo como base seus conhecimentos sobre o tema incêndios.

I. A fumaça da cor branca indica que a combustão é mais completa com rápido consumo de combustível e baixo consumo de comburente.
II. A fumaça da cor preta indica que o fogo está se desenvolvendo com altas temperaturas, porém, com deficiência de combustível.
III. A Fumaça nas cores amarela ou violeta indica a presença de gases altamente tóxicos.

Estão corretas as afirmações.
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