Questões de Concursos: Vestibular USP

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11 Q933308 | História, História do Brasil, Vestibular USP, USP

Com base na leitura da obra A cidade e as serras, de Eça de Queirós, publicada originalmente em 1901, é correto concluir que, nela, encontra-se.

12 Q25112 | Matemática, Vestibular USP, USP, FUVEST

Em uma classe com 14 alunos, 8 são mulheres e 6 são homens. A média das notas das mulheres no final do semestre ficou 1 ponto acima da média da classe. A soma das notas dos homens foi metade da soma das notas das mulheres. Então, a média das notas dos homens ficou mais próxima de

13 Q25108 | Inglês, Vestibular USP, USP, FUVEST

Texto associado.
Working for on demand startups like Uber and TaskRabbit is supposed to offer flexible hours and higher wages, but many workers have found the pay lower and the hours less flexible than they expected. Even more surprising: 8 percent of those chauffeuring passengers and 16 percent of those making deliveries said they lack personal autoinsurance.

Those are among the findings from a survey about the work life of independent contractors for on-demand startups, a booming sector of the tech industry, being released Wednesday.

"We want to shed light on the industry as a whole," said Isaac Madan, a Stanford master s candidate in bioinformatics who worked with two other Stanford students and a recent alumnus on the survey of 1,330 workers. "People need to understand how this space will change and evolve and help the economy."

On-demand, often called the sharing economy, refers to companies that let users summon workers via smartphone apps to handle all manner of services: rides, cleaning, chores, deliveries, car parking, waiting in lines. Almost uniformly, those workers are independent contractors rather than salaried employees.

That status is the main point of contention in a recent rash of lawsuits in which workers are filing for employee status. While the survey did not directly ask

contractors if they would prefer to be employees, it found that their top workplace desires were to have paid health insurance, retirement benefits and paid time off for holidays, vacation and sick days - all perks of full time workers. Respondents also expressed interest in having more chances for advancement, education sponsorship, disability insurance and human relations support. Because respondents were recruited rather than randomly selected, the survey does not claim to be representational but a conclusion one may come to is that flexibility ofnew jobs comes with a cost. Not all workers are prepared for that!

SFChronicle.com and SFGate.com, May 20, 2015. Adaptado
Um dos resultados da pesquisa realizada com prestadores de serviços de empresas do tipo "on-demand" mostra que esses trabalhadores

14 Q25127 | Literatura, Vestibular USP, USP, FUVEST

Texto associado.
      Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d" África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o lazareto*. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
     Ele é mesmo nosso pai
     e é quem pode nos ajudar...
     Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros
não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
     Ora, adeus, ó meus filhinhos,
     Qu"eu vou e torno a vortá...
     E numa noite que os atabaques batiam nas
macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

*lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Considere as seguintes afirmações referentes ao texto de Jorge Amado:

I. Do ponto de vista do excerto, considerado no contexto da obra a que pertence, a religião de origem africana comporta um aspecto de resistência cultural e política.
II. Fica pressuposta no texto a ideia de que, na época em que se passa a história nele narrada, o Brasil ainda  conservava formas de privação de direitos e de exclusão social advindas do período colonial.
III. Os contrastes de natureza social, cultural e regional que o texto registra permitem concluir corretamente que o Brasil passou por processos de modernização descompassados e desiguais.

Está correto o que se afirma em

15 Q25120 | Biologia, Vestibular USP, USP, FUVEST

Em relação ao fluxo de energia na biosfera, considere que

■ A representa a energia captada pelos produtores;
■ B representa a energia liberada (perdida) pelos seres vivos;
■ C representa a energia retida (incorporada) pelos seres vivos.

A relação entre A, B e C na biosfera está representada em:

16 Q932362 | Inglês, Vestibular USP, USP, FUVEST

Texto associado.
TEXTO PARA A QUESTÃO

    Assigning female genders to digital assistants such as Apple’s Siri and Amazon’s Alexa is helping entrench harmful gender biases, according to a UN agency.
    Research released by Unesco claims that the often submissive and flirty responses offered by the systemsto many queries – including outright abusive ones – reinforce ideas of women as subservient.
    “Because the speech of most voice assistants is female, it sends a signal that women are obliging, docile and eager?to? please helpers, available at the touch of a button or with a blunt voice command like ‘hey’ or ‘OK’”, the report said.
    “The assistant holds no power of agency beyond what the commander asks of it. It honours commands and responds to queries regardless of their tone or hostility. In many communities, this reinforces commonly held gender biases that women are subservient and tolerant of poor treatment.”
    The Unesco publication was entitled “I’d Blush if I Could”; a reference to the response Apple’s Siri assistant offers to the phrase: “You’re a slut.” Amazon’s Alexa will respond: “Well, thanks for the feedback.”
    The paper said such firms were “staffed by overwhelmingly male engineering teams” and have built AI (Artificial Intelligence) systems that “cause their feminised digital assistants to greet verbal abuse with catch?me?if?you?can flirtation”.
    Saniye Gülser Corat, Unesco’s director for gender equality, said: “The world needs to pay much closer attention to how, when and whether AI technologies are gendered and, crucially, who is gendering them.”
The Guardian, May, 2019. Adaptado.
De acordo com o texto, na opinião de Saniye Gülser Corat, tecnologias que envolvem Inteligência Artificial, entre outros aspectos,

17 Q25131 | Geografia, Vestibular USP, USP, FUVEST

Há dois lados na divisão internacional do trabalho [DITj; um em que alguns países especializam-se em ganhar, e outro em que se especializaram em perder. Nossa comarca do mundo, que hoje chamamos de América Latina, foi precoce:
especializou se em perder desde os remotos tempos em que os europeus do Renascimento se abalançaram pelo mar e fincaram os dentes em sua garganta. Passaram os séculos, e a América Latina aperfeiçoou suas funções. Este já não é o reino das maravilhas, onde a realidade derrotava a fábula e a imaginação era humilhada pelos troféus das conquistas, as jazidas de ouro e as montanhas de prata. Mas a região continua trabalhando como um serviçal. Continua existindo a serviço de necessidades alheias, como fonte e reserva de petróleo e ferro, cobre e carne, frutas e café, matérias primas e alimentos, destinados aos países ricos que ganham, consumindo os, muito mais do que a América Latina ganha produzindo-os.  

Eduardo Galeano. As Veias Abertas da América Latina.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. Adaptado.

Sobre a atual Divisão Internacional do Trabalho (DIT), no que diz respeito à mineração na América Latina, é correto afirmar:

18 Q25125 | Português, Vestibular USP, USP, FUVEST

    Seria ingenuidade procurar nos provérbios de qualquer povo uma filosofia coerente, uma arte de viver. É coisa sabida que a cada provérbio, por assim dizer, responde outro, de sentido oposto. A quem preconiza o sábio limite das despesas, porque "vintém poupado, vintém ganhado", replicará o vizinho farrista, com razão igual: "Da vida nada se leva". (...)
    Mais aconselhável procurarmos nos anexins não a sabedoria de um povo, mas sim o espelho de seus costumes peculiares, os sinais de seu ambiente físico e de sua história. As diferenças na expressão de uma sentença observáveis de uma terra para outra podem divertir o curioso e, às vezes, até instruir o etnógrafo.
    Povo marítimo, o português assinala semelhança grande entre pai e filho, lembrando que "filho de peixe, peixinho é". Já os húngaros, ao formularem a mesma verdade, não pensavam nem em peixe, nem em mar; ao olhar para o seu quintal, notaram que a "maçã não cai longe da árvore".

Paulo Rónai, Como aprendi o português e outras aventuras.

Considere as seguintes afirmações sobre os dois provérbios citados no terceiro parágrafo do texto.

I. A origem do primeiro, de acordo com o autor, está ligada à história do povo que o usa.
II. Em seu sentido literal, o segundo expressa costumes peculiares dos húngaros.
III. A observação das diferenças de expressão entre esses provérbios pode, segundo o pensamento do autor, ter interesse etnográfico.

Está correto apenas o que se afirma em

19 Q933306 | História, História do Brasil, Vestibular USP, USP

Texto associado.

Na Belle Époque brasileira, que difusamente coincidiu com a transição para o regime republicano, surgiram aquelas perguntas cruciais, envoltas no oxigênio mental da época, muitas das quais, contudo, nos incomodam até hoje: como construir uma nação se não tínhamos uma população definida ou um tipo definido? Frente àquele amálgama de passado e futuro, alimentado e realimentado pela República, quem era o brasileiro? (...) Inúmeras tentativas de respostas a todas estas questões mobilizaram os intelectuais brasileiros durante várias décadas.

Elias Thomé Saliba. Raízes do riso. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

Entre as tentativas de responder, durante a Belle Époque brasileira, às dúvidas mencionadas no texto, é correto incluir

20 Q25126 | Português, Vestibular USP, USP, FUVEST

Confidência do Itabirano

Alguns anos vivi em Itabira.
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.
A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,
vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem
[horizontes.
E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,
é doce herança itabirana.
De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil;
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa...
Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!

Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo

Na última estrofe, a expressão que justifica o uso da conjunção sublinhada no verso "Mas como dói!" é:
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