Questões de Concursos: ARISB MG

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11 Q700694 | Português, Assistente Administrativo, ARISB MG, Gestão de Concursos

Texto associado.
Porque não.
Era uma vez uma mulher que não queria ter filhos nem
se explicar sobre isso
Mayara Fortin nunca quis ser mãe. Ano passado,
a arquiteta paulista decidiu fazer um “experimento
social”: foi conferir como é o processo para conseguir
a laqueadura, a cirurgia que liga as tubas uterinas,
impedindo a gravidez. No Brasil, o procedimento pode
ser feito pelo SUS: segundo a Lei 9.263, mulheres a partir
de 25 anos (ou já mães de dois filhos) podem pedir pela
cirurgia – mas não sem dar uma série de explicações,
como descobriu Mayara.
Primeiro, ela preencheu uma ficha; depois, assistiu a uma
palestra sobre métodos contraceptivos; na sequência,
escreveu uma carta e, por fim, passou por um tipo de
entrevista com a enfermeira do posto de saúde. “É quase
um interrogatório. O atendimento foi simpático, mas
um tanto absurdo”, lembra à Tpm. A documentação foi
passada a uma comissão, que demora até seis meses
para responder. No fim, ela recebeu uma negativa.
“Tentei argumentar: tenho 30 anos, casa própria, carro
e viajo pelo mundo. E esta é a única decisão que não
tenho ‘maturidade’ para tomar?”
Além dos entraves, de quebra vigora uma cláusula pra lá
de controversa: independentemente da idade, mulheres
casadas precisam de autorização do cônjuge para
realizar a cirurgia. Mayara descobriu que, na prática,
a lei não é seguida à risca.
Sem justificativas
A discussão é necessária: um número crescente de
brasileiras vêm optando pela não maternidade. Segundo
o IBGE, em 2004, elas representavam 10% da população
feminina do país; em 2014, eram 14%, apesar da série de
pressões e expectativas da família, dos amigos ou dos
padrões, do inabalável tique-taque do relógio biológico e
pela ideia de feminilidade “plena” umbilicalmente ligada
à maternidade.
“A simples afirmação ‘não quero ter filhos’ é
frequentemente seguida pela pergunta: ‘Mas por que
não?!’ É como se a mulher fosse obrigada a se justificar,
a jogar a prioridade para uma pós-graduação, um projeto,
um trabalho”, diz a psicóloga gaúcha Daiana Quadros
Fidelis, que estudou não maternidade e maternidade
tardia – segundo o estudo Estatísticas do Registro Civil
de 2015, realizado pelo IBGE, o número de mulheres
que se tornaram mães entre 30 e 39 anos aumentou
de 22,5% (2005) para 30,8% (2015), enquanto na faixa
entre 15 e 19 anos caiu de 20,3% para 17%, no mesmo
período.
Daiana recebe em seu consultório relatos de mulheres
que se sentem culpadas por não palpitar o tal instinto
materno no ventre. “Elas cresceram ouvindo que mulher
‘nasce’ com esse desejo. Por não se verem nesse
papel ou não se sentirem sensibilizadas, muitas delas
alimentam sentimentos de culpa, como se lhes faltasse
algo. Mas o que falta não é necessariamente um filho, e
sim a ideia de que ela deveria desejar um filho”, analisa.
Para Daiana, discussões recentes têm contribuído para
quebrar esse estigma e “para mostrar que as mulheres
que não querem ter filhos não estão sozinhas e não há
motivo para culpa”.
Esse estigma tem raízes milenares. “Ao longo da
história, a figura da mulher mãe foi muito forte. Nos
últimos 5 mil anos, a mulher foi considerada responsável
pela futura mão de obra – eram necessários braços para
a lavoura, então, elas tinham 15 filhos”, analisa Regina
Navarro Lins, psicanalista e autora de Novas formas de
amar (2017). “Mas, na década de 60, depois do advento
da pílula anticoncepcional e do movimento feminista,
as mulheres passaram a poder decidir se queriam ter
filhos ou não, quando, onde e com quem. Foi uma
grande ruptura na história.” Na década de 80, lembra
a psicanalista, a filósofa francesa Élisabeth Badinter
escreveu um livro sobre o mito do amor materno, Um
amor conquistado, mostrando que o desejo de ser mãe
não é inerente à mulher. “Ela foi duramente criticada,
pois muitos queriam continuar acreditando que toda
mulher é uma mãe potencial.”
[...]
Disponível em:
vez-uma-mulher-que-nao-queria-ter-filhos-nem-seexplicar-
sobre-isso>. Acesso em: 2 jul. 2019.
Assinale a alternativa em que a ideia central do texto está corretamente expressa. 

12 Q705252 | Informática, Assistente Administrativo, ARISB MG, Gestão de Concursos

Texto associado.

Analise a seguinte fórmula do Microsoft Excel.
 =ARRED(A2;3) Qual é o retorno dessa fórmula?

13 Q702520 | Português, Administrador Administração de Empresas, ARISB MG, Gestão de Concursos

Texto associado.
                                        Não publique aquela foto do seu filho nas redes sociais 
        Três em cada quatro crianças com menos de 2 anos têm fotos na Internet. Deveríamos frear esse costume? 
        Nossas redes sociais estão repletas de imagens de crianças fazendo fofices. Nas férias, sua superexposição aumenta mais ainda, se é que isso é possível. Cada foto é compartilhada – sem consentimento algum – pelo pai, a mãe ou algum familiar ou amigo, para orgulho de quem compartilha e para deleite de seus conhecidos. Recebe-se um monte de curtidas e até algum elogio, o que leva a reincidir. É assim há vários anos, sem que ninguém pense nas consequências. Até que, acompanhando os crescentes receios em torno das redes sociais, uma dúvida começou a se espalhar: será que estamos fazendo mal ao postar tantas fotos de crianças? 
Três de cada quatro crianças com menos de 2 anos têm fotos on-line, segundo um estudo da empresa de segurança digital AVG com dados de cidadãos de 10 países (Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Reino Unido, França, Espanha, Itália, Austrália, Nova Zelândia e Japão). A emoção de ser pai ou mãe é uma das causas por trás dessa compulsão, a versão atualizada dos retratinhos guardados na carteira. Em média, os pais de crianças menores de 6 anos publicam 2,1 informações por semana sobre elas, segundo um estudo com informação de 1.300 pais norte-americanos do aplicativo Local Babysitter. Dos 6 aos 13 há uma queda na corujice: 1,9 informação por semana. Quando o(a) adolescente completa 14 anos, o ímpeto se reduz a menos de uma menção por semana (0,8). Na Espanha, segundo a AVG, os pais são os mais preocupados com as futuras consequências para seus filhos da enorme quantidade de informação on-line que proporcionam a respeito deles (avaliam seu grau de preocupação em 3,9 sobre 5). Esta preocupação possivelmente tenha sido reforçada quando se soube que Mark Zuckerberg – o homem que mais fez para compartilharmos como compartilhamos – considera que o futuro, em vez de aberto, como sustentava até agora, será privado. 
Enquanto o setor da comunicação se vê obrigado a proteger a identidade dos menores que saem em suas páginas, a publicação maciça de imagens sem filtro de crianças nas redes sociais transformou a proteção em ironia. O fenômeno é tamanho que deu origem a um novo termo: sharenting, a soma de share (compartilhar) e parenting (criação). [...] a primeira pessoa a escrever um estudo detalhado sobre esse difundido fenômeno foi a advogada Stacey Steinberg, que em 2016 publicou o relatório intitulado Sharenting, com o subtítulo de “a privacidade das crianças na era das redes sociais”. Essa professora de Direito da Universidade da Flórida, e mãe, estudou em profundidade as implicações desse hábito planetário instalado há mais de uma década. Os pais são, por um lado, “os guardiões da informação pessoal de seus filhos e, por outro, os narradores da sua vida”, escreve Steinberg. Ao narrar, compartilhamos informação sobre os filhos ao mesmo tempo em que os privamos do direito a fazê-lo eles mesmos em seus próprios termos. E isso é uma fonte potencial de dano à qual prestamos pouca atenção. 
Os riscos aos quais os menores se veem submetidos são vários. Para começar, facilitamos que criminosos e pervertidos os localizem fisicamente. Mas há também outros riscos de origem digital. Se alguém capturar uma imagem ou um vídeo de um menor, pode simular que este sofre algum tipo de ameaça e exigir um resgate. Também pode suplantar sua identidade nas redes, como já aconteceu com várias influencers. Se, além disso, ao anunciar o nascimento de um bebê acrescentamos a data (coisa que muitos pais fazem), poderíamos estar propiciando o roubo de sua identidade. Para não falar do ciberbullying que poderemos causar ao postar uma foto ridícula do nosso filho (calcula-se que 59% dos menores tenham passado por isso em 2018, segundo o instituto Pew Research). 
Mas há outra consequência mais óbvia que tampouco costumamos levar em conta: a opinião do menor. Na opinião de 58% dos pais norteamericanos que compartilham fotos, não há nada de errado em postar sem o consentimento dos filhos, segundo a empresa de segurança McAfee. E 40% acreditam que a foto poderia acabar envergonhando a criança, mas que esta não se importará, ou acabará superando. Entretanto, o que se está comprovando é justamente o contrário: que muitos não gostam do uso que seus pais fazem de sua imagem. Assim se manifestou a filha da atriz Gwyneth Paltrow quando esta publicou uma imagem de ambas em que a menina usava óculos de esqui que cobriam seu rosto: “Mamãe, já falamos disso. Você não pode publicar minhas fotos sem meu consentimento”, queixava-se Apple. Ao que Paltrow respondeu: “Mas se nem dá para ver a sua cara!”. 
[...] 
“Há uma realidade”, opina Laura Baena, publicitária e criadora do site Malasmadres. “As fotos de crianças bombam. Postamos as imagens porque tocam nossa parte emocional, ou realmente estamos mercantilizando as crianças?” 
[...] 
Stacey fecha seu texto com várias recomendações aos pais interessados em proteger seus filhos: familiarizar-se às políticas de privacidade das redes em que postam fotos; criar alertas que avisem quando o nome de seu filho sair em algum resultado de busca no Google; cogitar não revelar a identidade da criança na hora de contar algo; pedir permissão a elas antes de compartilhar uma informação a seu respeito; nunca publicar fotos delas com pouca roupa; e, finalmente, considerar se essa informação que você está cogitando compartilhar pode ter algum efeito sobre o bem-estar e o desenvolvimento psicológico do pequeno. 
Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/07/05/actualidad/1562335565_606827.html>. Acesso em: 8 jul. 2019 (Adaptação).
Analise as afirmativas a seguir a respeito da caracterização do texto em questão. 
I. O texto utiliza, como forma de estratégia de convencimento, verbos na primeira pessoa do plural, objetivando promover uma identificação do leitor com o autor, 
                                                        PORQUE 
II. os artigos de opinião, gênero no qual o texto se encaixa, intencionam expor o posicionamento do autor e persuadir o leitor sobre determinado tema. 
Assinale a alternativa correta.

14 Q706623 | Auditoria, Testes e Procedimentos em Auditoria, Assistente Administrativo, ARISB MG, Gestão de Concursos

Texto associado.
Com relação aos bens patrimoniais, do registro e do
controle, analise as afirmativas seguintes, assinalando
com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) A contagem física das existências em estoque,
conhecida nos controles contábeis como
“inventário”, é uma verificação fundamental nas
instituições. Dessa verificação podem surgir
divergências entre o resultado da contagem e o
saldo inscrito dos controles de entradas e saídas
do almoxarifado.
( ) Edifícios, móveis, máquinas, equipamentos,
instalações e veículos são bens patrimoniais
fundamentais para as atividades operacionais
da empresa, e ao final de cada ano fiscal
o departamento de patrimônio envia aos
departamentos uma lista de bens permanentes
para informarem no registro o local exato em
que o bem está disponibilizado, confirmando sua
existência.
( ) Entre os procedimentos de inventário, os
responsáveis (auditores e seus assistentes)
vão separar as fichas de inventário por setores
da empresa e distribuí-las entre os contadores
convocados para a tarefa. Essas fichas são
extraídas do sistema e são relativas aos itens
constantes nas listas de inventário.
( ) Ao término do inventário, quando as contagens
já foram efetuadas, os auditores seniores ou
auditores externos escolhem alguns itens para
acompanhar uma nova contagem. Normalmente,
são escolhidos alguns dos itens que foram
rejeitados nas contagens realizadas durante o
inventário.
Assinale a sequência correta:

15 Q701088 | Raciocínio Lógico, Sequências Lógicas de Números, Administrador Administração de Empresas, ARISB MG, Gestão de Concursos

Observe a seguinte sequência.
(2, 3, 1, –2, –3, –1, ...)
Os termos a1 = 2, a2 = 3, a3 = 1, a4 = –2, ..., a65 dessa sequência continuam até o último termo na posição 65. Cada termo da sequência, a partir do terceiro, é sempre igual à diferença entre os dois termos imediatamente anteriores, nessa ordem. Logo, tem-se a seguinte fórmula de recorrência an = a(n – 1) – a(n – 2). Assim, o termo a65 dessa sequência é igual a

16 Q702011 | Gestão de Projetos, Administrador Administração de Empresas, ARISB MG, Gestão de Concursos

Para o sucesso da gestão de projetos, as seguintes atribuições e responsabilidades devem ser cumpridas, exceto:

17 Q705463 | Administração de Materiais, Assistente Administrativo, ARISB MG, Gestão de Concursos

Analise a afirmativa a seguir. 
Corresponde à soma do estoque mínimo com o lote de compra no dia do seu recebimento e determina o tamanho do espaço que o item irá ocupar no armazém ou almoxarifado no ato do seu recebimento. Essa afirmativa descreve o conceito de

18 Q703259 | Administração Geral, Assistente Administrativo, ARISB MG, Gestão de Concursos

Texto associado.
Sobre os gráficos administrativos, relacione a COLUNA II
com a COLUNA I, associando os gráficos administrativos
às respectivas descrições.
COLUNA I
1. Cronograma
2. Organograma
3. Fluxograma
4. Diagrama de Pareto
COLUNA II
( ) É a representação gráfica da estrutura da
empresa. Cada empresa tem seu próprio desenho
nesse recurso. É um gráfico no qual é possível
visualizar a organização social complexa da
empresa, geralmente na forma de sua estrutura
hierárquica.
( ) É uma técnica de exposição gráfica que permite
a descrição clara e precisa do fluxo de operações
de um processo, possibilitando sua análise
e redesenho, com o uso de símbolos com
significados definidos.
( ) É um instrumento de planejamento e controle
semelhante a um diagrama. Apresenta de modo
definido e detalhado as atividades previstas que
serão executadas durante um período estimado.
( ) É uma técnica que permite selecionar prioridades
quando se enfrenta grande número de problemas
ou quando é preciso localizar as causas mais
importantes dentre um grande número de
causas. Essa ferramenta tem por atributo apontar
que o maior número de ocorrências deriva de um
número reduzido de causas, sendo estes mais
relevantes.
Assinale a sequência correta.

19 Q699852 | Administração de Materiais, Assistente Administrativo, ARISB MG, Gestão de Concursos

Texto associado.
Com relação aos procedimentos adotados para a racionalização das atividades do setor de compras e de seus responsáveis, as compras devem ser separadas em classificações distintas. 
Essas compras não devem ser separadas em

20 Q703770 | Administração Financeira e Orçamentária, Administrador Administração de Empresas, ARISB MG, Gestão de Concursos

O orçamento público e institucional sofre impactos que em muitas circunstâncias levarão ao crescimento de gastos. São causas do crescimento dos gastos públicos, exceto:
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