Questões de Concursos: Câmara de Araraquara SP

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51 Q919987 | Redes de Computadores, Técnico em Informática, Câmara de Araraquara SP, Instituto Consulplan, 2025

A equipe de um escritório está trabalhando em um projeto colaborativo com centenas de profissionais e precisa compartilhar arquivos grandes com segurança e de forma rápida, possibilitando um controle de acesso. Os arquivos devem ser acessíveis apenas por membros autorizados, mesmo que estejam fora da rede local do escritório. Assinale, a seguir, a solução recomendada para esse caso hipotético.

52 Q919888 | Português, Ortografia, Agente Administrativo, Câmara de Araraquara SP, Instituto Consulplan, 2025

Texto associado.
Texto para responder à questão.

Eu deveria cantar.
Rolar de rir ou chorar, eu deveria, mas tinha desaprendido essas coisas. Talvez então pudesse acender uma vela, correr até a igreja da Consolação, rezar um Pai Nosso, uma Ave Maria e uma Glória ao Pai, tudo que eu lembrava, depois enfiar algum trocado, se tivesse, e nos últimos meses nunca, na caixa de metal “Para as Almas do Purgatório”. Agradecer, pedir luz, como nos tempos em que tinha fé.
Bons tempos aqueles, pensei. Acendi um cigarro. E não tomei nenhuma dessas atitudes, dramáticas como se em algum canto houvesse sempre uma câmera cinematográfica à minha espreita. Ou Deus. Sem juiz nem plateia, sem close nem zoom, fiquei ali parado no começo da tarde escaldante de fevereiro, olhando o telefone que acabara de desligar. Nem sequer fiz o sinal da cruz ou levantei os olhos para o céu. O mínimo, suponho, que um sujeito tem a obrigação de fazer nesses casos, mesmo sem nenhuma fé, como se reagisse a uma espécie de reflexo condicionado místico.
Acontecera um milagre. Um milagre à toa, mas básico para quem, como eu, não tinha pais ricos, dinheiro aplicado, imóveis, nem herança e apenas tentava viver sozinho numa cidade infernal como aquela que trepidava lá fora, além da janela ainda fechada do apartamento. Nada muito sensacional, tipo recuperar de súbito a visão ou erguer-se da cadeira de rodas com o semblante beatificado e a leveza de quem pisa sobre as águas. Embora a miopia ficasse cada vez mais aguda e os joelhos tremessem com frequência, não sabia se fome crônica ou pura tristeza, meus olhos e pernas ainda funcionavam razoavelmente. Outros órgãos, verdade, bem menos.
Toquei o pescoço. E o cérebro, por exemplo.
Já chega, disse para mim mesmo, parado nu no meio da penumbra gosmenta do meio-dia. Pense nesse milagre, homem. Singelo, quase insignificante na sua simplicidade, o pequeno milagre capaz de trazer alguma paz àquela série de solavancos sem rumo nem ritmo que eu, com certa complacência e nenhuma originalidade, estava habituado a chamar de minha vida, tinha um nome. Chamava-se – um emprego.


(ABREU, Caio Fernando. Onde andará Dulce Veiga? São Paulo: Planeta De Agostini, 2003, p. 11-12.)
Em relação à acentuação gráfica, assinale, a seguir, a alternativa que apresenta palavras do texto que sejam trissílabas e proparoxítonas.

53 Q919893 | Português, Significação Contextual de Palavras e Expressões Sinônimos e Antônimos, Agente Administrativo, Câmara de Araraquara SP, Instituto Consulplan, 2025

Texto associado.
Texto para responder à questão.

Eu deveria cantar.
Rolar de rir ou chorar, eu deveria, mas tinha desaprendido essas coisas. Talvez então pudesse acender uma vela, correr até a igreja da Consolação, rezar um Pai Nosso, uma Ave Maria e uma Glória ao Pai, tudo que eu lembrava, depois enfiar algum trocado, se tivesse, e nos últimos meses nunca, na caixa de metal “Para as Almas do Purgatório”. Agradecer, pedir luz, como nos tempos em que tinha fé.
Bons tempos aqueles, pensei. Acendi um cigarro. E não tomei nenhuma dessas atitudes, dramáticas como se em algum canto houvesse sempre uma câmera cinematográfica à minha espreita. Ou Deus. Sem juiz nem plateia, sem close nem zoom, fiquei ali parado no começo da tarde escaldante de fevereiro, olhando o telefone que acabara de desligar. Nem sequer fiz o sinal da cruz ou levantei os olhos para o céu. O mínimo, suponho, que um sujeito tem a obrigação de fazer nesses casos, mesmo sem nenhuma fé, como se reagisse a uma espécie de reflexo condicionado místico.
Acontecera um milagre. Um milagre à toa, mas básico para quem, como eu, não tinha pais ricos, dinheiro aplicado, imóveis, nem herança e apenas tentava viver sozinho numa cidade infernal como aquela que trepidava lá fora, além da janela ainda fechada do apartamento. Nada muito sensacional, tipo recuperar de súbito a visão ou erguer-se da cadeira de rodas com o semblante beatificado e a leveza de quem pisa sobre as águas. Embora a miopia ficasse cada vez mais aguda e os joelhos tremessem com frequência, não sabia se fome crônica ou pura tristeza, meus olhos e pernas ainda funcionavam razoavelmente. Outros órgãos, verdade, bem menos.
Toquei o pescoço. E o cérebro, por exemplo.
Já chega, disse para mim mesmo, parado nu no meio da penumbra gosmenta do meio-dia. Pense nesse milagre, homem. Singelo, quase insignificante na sua simplicidade, o pequeno milagre capaz de trazer alguma paz àquela série de solavancos sem rumo nem ritmo que eu, com certa complacência e nenhuma originalidade, estava habituado a chamar de minha vida, tinha um nome. Chamava-se – um emprego.


(ABREU, Caio Fernando. Onde andará Dulce Veiga? São Paulo: Planeta De Agostini, 2003, p. 11-12.)
A fim de construir sentidos, considera-se que a estratégia pela qual as palavras se correlacionam é fundamental e decisiva. Assim sendo, assinale a associação INADEQUADA em relação à significação das palavras, tendo em vista o contexto em que se encontram empregadas.

54 Q919897 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Agente Administrativo, Câmara de Araraquara SP, Instituto Consulplan, 2025

Texto associado.
Texto para responder à questão.

Há cidadãos neste país?

Cabem, pelo menos, duas perguntas em um país onde a figura do cidadão é tão esquecida. Quantos habitantes, no Brasil, são cidadãos? Quantos nem sequer sabem que não o são?
O simples nascer investe o indivíduo de uma soma inalienável de direitos, apenas pelo fato de ingressar na sociedade humana. Viver, tornar-se de um ser no mundo, é assumir, com os demais, uma herança moral, que faz de cada qual um portador de prerrogativas sociais. Direito a um teto, à comida, à educação, à saúde, à proteção contra o frio, a chuva, as intempéries; direito ao trabalho, à justiça, à liberdade e a uma existência digna.
O discurso das liberdades humanas e dos direitos seus garantidores é, certamente, ainda mais vasto. Tantas vezes proclamado e repetido, tantas vezes menosprezado. É isso, justamente, o que faz a diferença entre a retórica e o fato. O respeito ao indivíduo é a consagração da cidadania, pela qual uma lista de princípios gerais e abstratos se impõem como um corpo de direitos concretos individualizados. A cidadania é uma lei da sociedade que, sem distinção, atinge a todos e investe cada qual com a força de se ver respeitado contra a força, em qualquer circunstância.
A cidadania, sem dúvida, se aprende. É assim que ela se torna um estado de espírito, enraizado na cultura. É, talvez, nesse sentido, que se costuma dizer que a liberdade não é uma dádiva, mas uma conquista, uma conquista a se manter. Ameaçada por um cotidiano implacável, não basta à cidadania ser um estado de espírito ou uma declaração de intenções. Ela tem o seu corpo e os seus limites como uma situação social, jurídica e política. Para ser mantida pelas gerações sucessivas, para ter eficácia e ser fonte de direitos, ela deve se inscrever na própria letra das leis, mediante dispositivos institucionais que assegurem a fruição das prerrogativas pactuadas e, sempre que haja recusa, o direito de reclamar e ser ouvido.
A cidadania pode começar por definições abstratas, cabíveis em qualquer tempo e lugar, mas para ser válida deve poder ser reclamada. A metamorfose dessa liberdade teórica em direito positivo depende de condições concretas, como a natureza do Estado e do regime, o tipo de sociedade estabelecida e o grau de pugnacidade que vem da consciência possível dentro da sociedade civil em movimento. É por isso que, desse ponto de vista, a situação dos indivíduos não é imutável, está sujeita a retrocessos e avanços. Os homens, pela sua própria essência, buscam a liberdade. Não a procuram com a mesma determinação porque o seu grau de entendimento do mundo não é o mesmo. As sociedades, pela sua própria história, são mais ou menos abertas às conquistas do homem.


(SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. 7. ed. São Paulo: Edusp, 2007. p. 19. Adaptado.)
No 3º§, o autor cita a diferença entre retórica e fato para:

55 Q919903 | Português, Regência, Agente Administrativo, Câmara de Araraquara SP, Instituto Consulplan, 2025

Texto associado.
Texto para responder à questão.

Há cidadãos neste país?

Cabem, pelo menos, duas perguntas em um país onde a figura do cidadão é tão esquecida. Quantos habitantes, no Brasil, são cidadãos? Quantos nem sequer sabem que não o são?
O simples nascer investe o indivíduo de uma soma inalienável de direitos, apenas pelo fato de ingressar na sociedade humana. Viver, tornar-se de um ser no mundo, é assumir, com os demais, uma herança moral, que faz de cada qual um portador de prerrogativas sociais. Direito a um teto, à comida, à educação, à saúde, à proteção contra o frio, a chuva, as intempéries; direito ao trabalho, à justiça, à liberdade e a uma existência digna.
O discurso das liberdades humanas e dos direitos seus garantidores é, certamente, ainda mais vasto. Tantas vezes proclamado e repetido, tantas vezes menosprezado. É isso, justamente, o que faz a diferença entre a retórica e o fato. O respeito ao indivíduo é a consagração da cidadania, pela qual uma lista de princípios gerais e abstratos se impõem como um corpo de direitos concretos individualizados. A cidadania é uma lei da sociedade que, sem distinção, atinge a todos e investe cada qual com a força de se ver respeitado contra a força, em qualquer circunstância.
A cidadania, sem dúvida, se aprende. É assim que ela se torna um estado de espírito, enraizado na cultura. É, talvez, nesse sentido, que se costuma dizer que a liberdade não é uma dádiva, mas uma conquista, uma conquista a se manter. Ameaçada por um cotidiano implacável, não basta à cidadania ser um estado de espírito ou uma declaração de intenções. Ela tem o seu corpo e os seus limites como uma situação social, jurídica e política. Para ser mantida pelas gerações sucessivas, para ter eficácia e ser fonte de direitos, ela deve se inscrever na própria letra das leis, mediante dispositivos institucionais que assegurem a fruição das prerrogativas pactuadas e, sempre que haja recusa, o direito de reclamar e ser ouvido.
A cidadania pode começar por definições abstratas, cabíveis em qualquer tempo e lugar, mas para ser válida deve poder ser reclamada. A metamorfose dessa liberdade teórica em direito positivo depende de condições concretas, como a natureza do Estado e do regime, o tipo de sociedade estabelecida e o grau de pugnacidade que vem da consciência possível dentro da sociedade civil em movimento. É por isso que, desse ponto de vista, a situação dos indivíduos não é imutável, está sujeita a retrocessos e avanços. Os homens, pela sua própria essência, buscam a liberdade. Não a procuram com a mesma determinação porque o seu grau de entendimento do mundo não é o mesmo. As sociedades, pela sua própria história, são mais ou menos abertas às conquistas do homem.


(SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. 7. ed. São Paulo: Edusp, 2007. p. 19. Adaptado.)
Em relação à predicação verbal, assinale a alternativa cujo verbo sublinhado é transitivo direto e indireto.

56 Q920167 | Libras, Código de Conduta e Ética dos Tradutores e Intérpretes de Libras, Tradutor e Intérprete de Libras, Câmara de Araraquara SP, Instituto Consulplan, 2025

Maria, pessoa surda, foi atendida por um médico do Sistema Único de Saúde (SUS) em consulta agendada. A consulta foi acompanhada por um intérprete, previamente solicitado por Maria. Durante a consulta, o médico foi atencioso e manteve contato visual com Maria, dirigindo, primeiramente, seus questionamentos e explicações ao intérprete, quando precisou obter alguma informação com a intenção de facilitar a sua própria compreensão acerca da paciente, bem como nos momentos em que foi necessário transmitir conclusões, orientações ou possíveis procedimentos relacionados à consulta. Em relação ao atendimento descrito, é pertinente afirmar que:

57 Q920172 | Libras, Tipos e Modos de Interpretação, Tradutor e Intérprete de Libras, Câmara de Araraquara SP, Instituto Consulplan, 2025

Analise a amostra de interpretação hipotética realizada em sala de aula. Inicialmente, evidencia-se a versão da língua-fonte (a língua portuguesa) e, em seguida, a versão transcrita através de glosas da língua-alvo (a Língua Brasileira de Sinais).
Língua Portuguesa

... sistema previamente selecionado E
O que eu tenho?
Aquilo que tem um significado para mim. O que não tem significado, eu não vou selecionar.
Como se forma isso?
Então, como é?
Eu já tenho um conhecimento prévio e adquiro um conhecimento novo.
Só que a realidade externa é diferente para cada um de nós. Cada um tem uma interpretação diferente. Por isso, quando o professor nos dá aula, cada um tem um foco diferenciado, por quê? Porque nós interpretamos conforme nosso sistema. Eu estou fazendo o curso de direito também. E a dificuldade se dá e como o esquema foi possível fazer tudo. Alguém tem alguma dúvida?

Língua Brasileira de Sinais – Libras

... ORGANIZAÇÃO ASPAS SELECIONAR SELECIONAR <HN> ........................................... TEM SINAL (SIGNIFICADO) MEU ASPAS TEM SINAL MEU COLOCAR PEGAR COLOCAR PEGAR AGORA CONHECER NOVO PRECISA APRENDER MELHOR : EU LER ENTENDER FABIANO LER ENTENDER DIFERENTE EU DELA PESSOA SENTIMENTO DIFERENTE VARIAR ORGANIZAR PENSAR EU CURSO DIREITO. ANTES DIFÍCIL ESTUDAR. DEPOIS COMEÇAR ORGANIZAR E-S-Q-U-E-M-A MELHOR PORQUE EU COMEÇAR ORGANIZAR MEU ESTUDO ELE PERGUNTAR TEM DÚVIDA <?>

O exame comparativo dos dois segmentos destacados NÃO evidencia:

59 Q920180 | Libras, Tipos e Modos de Interpretação, Tradutor e Intérprete de Libras, Câmara de Araraquara SP, Instituto Consulplan, 2025

Durante o evento de determinada Câmara Municipal, um tradutor e intérprete de Libras/Língua Portuguesa é escalado para atuar em diferentes momentos, realizando a interpretação simultânea durante palestras, a tradução consecutiva em entrevistas e a tradução intermodal ao apresentar vídeos com legendas. O desempenho adequado de cada uma dessas funções depende da escolha da modalidade apropriada de tradução e interpretação, considerando as características e as necessidades do público-alvo em cada situação. Sobre os modos de tradução e interpretação de Libras/Língua Portuguesa, considerando o contexto apresentado, é correto afirmar que a modalidade:

60 Q919927 | Noções de Informática, Windows, Agente Administrativo, Câmara de Araraquara SP, Instituto Consulplan, 2025

A UEFI (Unified Extensible Firmware Interface) é uma solução moderna que vem substituindo gradualmente a BIOS (Basic InputOutput System) nos PCs desde a introdução do Windows Vista Service Pack 1 e Windows 7, em 2007. Com o tempo, os fabricantes de computadores começaram a enviar desktops e laptops com suporte à UEFI, um refinamento da BIOS tradicional, oferecendo recursos mais avançados e projetados para ser a base do firmware no futuro dos sistemas. Por outro lado, a BIOS, que surgiu na década de 1980, foi o sistema de inicialização padrão dos computadores por muitos anos. Embora tenha passado por algumas melhorias ao longo do tempo, a BIOS está desatualizada e, atualmente, a maioria dos computadores novos utilizam a UEFI devido às suas vantagens, como maior velocidade de inicialização e suporte a discos rígidos maiores e mais partições.
(Disponível em: https://br.easeus.com/partition-manager-tips/uefi-vs-bios.html. Acesso em: janeiro de 2025.)

Para realizar algumas configurações no computador, é necessário acessar a interface da BIOS ou UEFI. Qual é o procedimento técnico adequado para acessar essa interface?
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