Questões de Concursos: Esamc

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11 Q678592 | Atualidades, Economia Internacional na Atualidade, Segundo Semestre, Esamc, Esamc

O Parlamento britânico rejeitou [...] mais uma vez o acordo proposto pela primeira-ministra Theresa May para o Brexit, a maior derrota do governo na história moderna – o recorde anterior era de 1924, com diferença de 166 votos. Depois disso, o Parlamento aprovou duas emendas ao projeto: uma delas exigindo que o “backstop” na fronteira com a Irlanda do Norte seja substituído por “arranjos alternativos para evitar uma fronteira ‘dura’”; e outra, consultiva que rejeita que o Reino Unido deixe a União Europeia sem um Acordo de Retirada e um Marco para o Futuro Relacionamento.
(Parlamento britânico rejeita novamente acordo de Theresa May sobre o Brexit. Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/03/12/parlamento-britanicorejeita-novamente-acordo-sobre-o-brexit.ghtml. Acesso em: 12 mar. 2019, às 19h10)
Iniciado por um plebiscito em 2016, o processo de saída do Reino Unido da União Europeia prolongou-se de maneira quase teatral em debates no parlamento inglês (Londres) e no Conselho da União Europeia (Bruxelas). Aos ingleses, o processo resultou na demissão de um primeiro ministro, no esgotamento político do partido conservador e em constantes mudanças da opinião pública sobre o acontecimento. Entre os empecilhos para a saída, é correto afirmar que o problema relaciona-se com a (o):

12 Q678611 | Geografia, Conceitos Demográficos, Segundo Semestre, Esamc, Esamc

Leia o texto a seguir:
Nasceram menos bebês na China no ano passado do que em 2017, que, por sua vez, já teve um índice menor que 2016. Foram 15,23 milhões de nascimentos em 2018, uma queda de mais de 11% em relação ao ano anterior. As autoridades acharam que afrouxar e, depois, abolir a política do filho único, em meados da década de 2010, geraria um baby boom, mas a medida não deu o resultado esperado.um baby boom, mas a medida não deu o resultado esperado.
(A China enfrenta baixa natalidade e envelhecimento da população. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-china-enfrentabaixa-natalidade-e-envelhecimento-da-populacao-f0rv5p0ec1ptq3wzcj9od0pqi/ acesso em 13 mar. 2019, às 16h04.)
Com base nas informações apresentadas acima, bem como em seus conhecimentos sobre a demografia mundial, assinale a alternativa correta:

13 Q678621 | Física, Fundamentos da Cinemática, Segundo Semestre, Esamc, Esamc

Leia a notícia abaixo. Lama de barragem da Vale chega a Retiro Baixo e continua até o Rio São Francisco
“A lama que vazou de barragem da mineradora Vale S.A. em Brumadinho, na Grande Belo Horizonte [...] atingiu o reservatório da hidrelétrica de Retiro Baixo, neste sábado (9 de fevereiro), segundo constataram os técnicos ambientais ouvidos pela reportagem do Correio do Brasil. O volume de rejeitos tende a paralisar a geração de energia da usina por um longo período de tempo, com um prejuízo superior a R$ 60 milhões por ano.
[...] A hidrelétrica tinha potência de 82 megawatts (MW) e está localizada na região dos municípios mineiros de Pompéu e Curvelo, a cerca de 220 quilômetros de Brumadinho. A Agência Nacional de Águas (ANA) atesta que a barragem “possibilitará amortecimento da onda de rejeito” e que a onda de lama já atingiu o reservatório.”
(Adaptado de https://www.correiodobrasil.com.br/ lama-barragem-vale-retiro-baixo-rio-sao-francisco/)
Sabendo que a tragédia do rompimento da barragem de rejeitos de minério de ferro da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, ocorreu no dia 25 de janeiro, estime a velocidade escalar média dos rejeitos até atingirem a hidrelétrica Retiro Baixo.

14 Q678615 | Química, Soluções características, Segundo Semestre, Esamc, Esamc

O formaldeído (massa molar = 30 g/mol), também conhecido como formol, é um composto tóxico, porém muito utilizado por cabeleireiros em um procedimento chamado de “escova progressiva”. Acima da concentração máxima permitida pela Anvisa, de 0,2% em massa, ele pode causar danos à pele, aos olhos, ao fígado e ao sistema respiratório. A liberação desse tipo de produto pela Anvisa é feita via formulário eletrônico, bastando que a empresa interessada informe a composição e efetue pagamentos de taxas. Assim, sem fiscalização adequada, muitos produtos irregulares chegam aos salões de beleza, prejudicando a saúde de profissionais e clientes.
Em um estudo recente, foram encontradas irregularidades em todas as marcas de escova progressiva analisadas. Em um desses produtos, de densidade próxima a 1,2 g/mL, a concentração de formaldeído encontrada foi de 1,76 mol/L. Isso significa que esse produto, mesmo regularizado junto à Anvisa, apresentava uma concentração de formaldeído maior que a permitida em aproximadamente:

15 Q678593 | Atualidades, Economia Internacional na Atualidade, Segundo Semestre, Esamc, Esamc

Pequim é o grande credor da Venezuela. Ao longo da última década, emprestou-lhe quase 62 bilhões de dólares (233 bilhões de reais, pelo câmbio atual), segundo a Base de Dados do Financiamento China – América Latina do Diálogo Interamericano e Universidade de Boston. Uma soma que representa aproximadamente 40% do financiamento que Pequim concedeu a toda a América Latina. A maior parte é composta por créditos pagáveis em petróleo. E aproximadamente um terço, 20 bilhões (75 bilhões de reais), ainda está pendente de devolulução.
(China e Venezuela: uma relação baseada em dívidas. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/01/25/internacional/1548438622_696886.html. Acesso em: 09 mar. 2019, às 22h10)
Sobre as relações entre China e Venezuela, é correto afirmar que:

16 Q948826 | Biologia, Hábitos alimentares e exercícios físicos, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc

Depois de ler o texto sobre os agentes cancerígenos HPA, um estudante fez as seguintes afirmações:
I. Os HPA, por serem hidrocarbonetos, são constituídos apenas por átomos de carbono e hidrogênio. II. Os HPA, por serem aromáticos, apresentam átomos de carbonos com geometria trigonal plana. III. Os HPA são moléculas de alta polaridade, já que a diferença de eletronegatividade entre os elementos químicos que o constituem é significativa.
Está correto o que o estudante afirma em:

17 Q678623 | Física, Colisão, Segundo Semestre, Esamc, Esamc

Texto para a questão Vídeo mostra queda de helicóptero com Ricardo Boechat
[...] O caminhão teria colidido com o helicóptero enquanto estava a cerca de 45 km/h, a 100 m da cabine de pedágio por onde havia acabado de passar. “Se não houvesse um caminhão ali, talvez fosse possível ter feito um pouso forçado”, afirmou o delegado Luís Roberto Hellmeister.
Antes de sumir entre os viadutos, a aeronave fez uma manobra no ar, mostrando que estava sem controle, e sumiu entre os viadutos. O delegado descarta que tenha ocorrido queda livre.
Para Hellmeister, as imagens mostram que o piloto tentou realizar um pouso de emergência, pelo fato de ter seguido uma linha reta antes de cair.[...]
(Adaptado de https://www.pragmatismopolitico.com.br/2019/02/ video-queda-de-helicoptero-ricardo-boechat.html)

Se o motorista do caminhão tivesse avistado o helicóptero logo ao sair da cabine de pedágio, com os mesmos 45 km/h, qual deveria ser, aproximadamente, a mínima aceleração, em módulo, que ele poderia imprimir ao veículo para que não ocorresse a colisão? Despreze qualquer tempo de reação do motorista e suponha que essa desaceleração seja constante.

18 Q948813 | História, Antiguidade Ocidental Gregos, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc

“Fingerprinting”, segundo o texto, é a maneira pela qual

19 Q678570 | Português, Gêneros Textuais, Segundo Semestre, Esamc, Esamc

Texto associado.
A técnica na sofisticada marcha da humanidade em direção ao precipício
Márcio Seligmann-Silva

[...] Aparentemente, a marcha incontornável da humanidade em direção ao precipício (em regimes capitalistas puros, nos de capitalismo de Estado e nos que tentaram, de modo infeliz, a ditadura dos partidos comunistas) não pode ser alterada sem um levante de uma população que, lamentavelmente, parece cada vez mais fascinada pelo mundo da técnica dos gadgets.

Como no mito dos lemingues que se suicidam no mar, nossa espécie supostamente racional faria algo semelhante por meios mais “sofisticados”. [...]

A chamada “força do mercado”, esse “quarto poder” que efetivamente manda e desmanda no mundo, está calcada nesse modelo de técnica predadora sem o qual as indústrias (e suas ações no mercado) não existiriam. O capitalismo se alimenta da Terra, mas desconsidera que esta mesma Terra é finita e está sendo exaurida.

O filósofo Hans Jonas dedicou os últimos anos de sua longa vida (1903- 1993) à construção de uma nova ética da responsabilidade à altura desses desafios contemporâneos. Ele afirmava que “não temos o direito de hipotecar a existência das gerações futuras por conta de nosso comodismo” e propôs uma virada.

Ao invés de construir um modelo calcado no presente, com o objetivo do viver bem e da felicidade conectados ao aqui e agora, estabeleceu o desafio de construir uma ética do futuro: da destruição da casa-Terra, ele deduz o imperativo de salvar essa morada para garantir a possibilidade de vida futura.

Em vez de apostar no modelo liberal do progresso infinito a qualquer custo ou de acreditar na promessa revolucionária que traria de um golpe o “paraíso sobre a Terra?” ele aposta em um “summum bonum” moderado, modesto, o único possível para a nossa sobrevivência. Fala de um “princípio de moderação”, reconhecendo que a conta deveria ser paga pelos que mais possuem.

Hoje, podemos dizer que esse futuro que ele desenhava, ou seja, esse tempo já sem muito tempo de sobrevida, tornou-se o nosso tempo. Sua “heurística do medo” — a saber, uma pedagogia da humanidade que se transformaria a partir do confronto com a visão medonha de seu fim muito próximo — soa ainda poderosa, mas um tanto inocente, mesmo reconhecendo que suas ideias influenciaram protocolos como o Acordo de Paris, de 2015.

Observando a sequência de crimes socioambientais, parece que essa heurística não está rendendo frutos. Não aprendemos com as catástrofes, e isso nos levará, caso não alteremos nosso curso, à catástrofe final. Ou seja, a emoção do medo do Armagedom está sendo vencida pela razão instrumental e sua promessa (distópica) de transformar a natureza em mercadoria.

[...] Um lamentável e terrível exemplo da situação em que nos encontramos em termos dessa submissão a um determinado modelo liberal associado a uma técnica espoliadora e destrutiva é justamente o que acaba de ocorrer com o rompimento da barragem da empresa Vale em Brumadinho (MG).

Apenas a arrogância fáustica, a hybris que cega, o sentimento de onipotência podem justificar que essa barragem (como tantas outras) tenha sido construída logo acima de uma área urbana e das instalações dos funcionários da empresa. Novamente a situação de risco associada a esse tipo de tecnologia ficou exposta. Os alarmes que não soaram reproduzem o silêncio da humanidade diante das repetidas manifestações da violência da técnica.
O cerne do capitalismo é o lucro e isso explica, nesse caso e em outros, tudo de modo simples e direto. O crime de Brumadinho deve ultrapassar 300 vítimas fatais diretas, fora a destruição de toda uma região habitada também por pescadores, ribeirinhos e indígenas pataxó que dependiam diretamente do rio Paraopeba para a sua sobrevivência. Se pensarmos nos inúmeros atingidos, apenas no Brasil, por barragens (de mineradoras e de hidroelétricas), fica claro que não se trata apenas de uma questão de “barragem a montante”.

(Adaptado de “A técnica na sofisticada marcha da humanidade em direção ao precipício”, publicado na FOLHA DE S.PAULO, em 17/02/19, pelo Prof. Dr Márcio Seligmann-Silva, titular de teoria literária do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp.)
A estrutura linguística predominante no texto acima permite que ele seja entendido como:

20 Q678573 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Segundo Semestre, Esamc, Esamc

Texto associado.
A técnica na sofisticada marcha da humanidade em direção ao precipício
Márcio Seligmann-Silva

[...] Aparentemente, a marcha incontornável da humanidade em direção ao precipício (em regimes capitalistas puros, nos de capitalismo de Estado e nos que tentaram, de modo infeliz, a ditadura dos partidos comunistas) não pode ser alterada sem um levante de uma população que, lamentavelmente, parece cada vez mais fascinada pelo mundo da técnica dos gadgets.

Como no mito dos lemingues que se suicidam no mar, nossa espécie supostamente racional faria algo semelhante por meios mais “sofisticados”. [...]

A chamada “força do mercado”, esse “quarto poder” que efetivamente manda e desmanda no mundo, está calcada nesse modelo de técnica predadora sem o qual as indústrias (e suas ações no mercado) não existiriam. O capitalismo se alimenta da Terra, mas desconsidera que esta mesma Terra é finita e está sendo exaurida.

O filósofo Hans Jonas dedicou os últimos anos de sua longa vida (1903- 1993) à construção de uma nova ética da responsabilidade à altura desses desafios contemporâneos. Ele afirmava que “não temos o direito de hipotecar a existência das gerações futuras por conta de nosso comodismo” e propôs uma virada.

Ao invés de construir um modelo calcado no presente, com o objetivo do viver bem e da felicidade conectados ao aqui e agora, estabeleceu o desafio de construir uma ética do futuro: da destruição da casa-Terra, ele deduz o imperativo de salvar essa morada para garantir a possibilidade de vida futura.

Em vez de apostar no modelo liberal do progresso infinito a qualquer custo ou de acreditar na promessa revolucionária que traria de um golpe o “paraíso sobre a Terra?” ele aposta em um “summum bonum” moderado, modesto, o único possível para a nossa sobrevivência. Fala de um “princípio de moderação”, reconhecendo que a conta deveria ser paga pelos que mais possuem.

Hoje, podemos dizer que esse futuro que ele desenhava, ou seja, esse tempo já sem muito tempo de sobrevida, tornou-se o nosso tempo. Sua “heurística do medo” — a saber, uma pedagogia da humanidade que se transformaria a partir do confronto com a visão medonha de seu fim muito próximo — soa ainda poderosa, mas um tanto inocente, mesmo reconhecendo que suas ideias influenciaram protocolos como o Acordo de Paris, de 2015.

Observando a sequência de crimes socioambientais, parece que essa heurística não está rendendo frutos. Não aprendemos com as catástrofes, e isso nos levará, caso não alteremos nosso curso, à catástrofe final. Ou seja, a emoção do medo do Armagedom está sendo vencida pela razão instrumental e sua promessa (distópica) de transformar a natureza em mercadoria.

[...] Um lamentável e terrível exemplo da situação em que nos encontramos em termos dessa submissão a um determinado modelo liberal associado a uma técnica espoliadora e destrutiva é justamente o que acaba de ocorrer com o rompimento da barragem da empresa Vale em Brumadinho (MG).

Apenas a arrogância fáustica, a hybris que cega, o sentimento de onipotência podem justificar que essa barragem (como tantas outras) tenha sido construída logo acima de uma área urbana e das instalações dos funcionários da empresa. Novamente a situação de risco associada a esse tipo de tecnologia ficou exposta. Os alarmes que não soaram reproduzem o silêncio da humanidade diante das repetidas manifestações da violência da técnica.
O cerne do capitalismo é o lucro e isso explica, nesse caso e em outros, tudo de modo simples e direto. O crime de Brumadinho deve ultrapassar 300 vítimas fatais diretas, fora a destruição de toda uma região habitada também por pescadores, ribeirinhos e indígenas pataxó que dependiam diretamente do rio Paraopeba para a sua sobrevivência. Se pensarmos nos inúmeros atingidos, apenas no Brasil, por barragens (de mineradoras e de hidroelétricas), fica claro que não se trata apenas de uma questão de “barragem a montante”.

(Adaptado de “A técnica na sofisticada marcha da humanidade em direção ao precipício”, publicado na FOLHA DE S.PAULO, em 17/02/19, pelo Prof. Dr Márcio Seligmann-Silva, titular de teoria literária do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp.)

O excerto a seguir descreve uma saída apontada pelo filósofo Hans Jonas para amenizar efeitos do modelo de desenvolvimento liberal. “Fala de um ‘princípio de moderação’, reconhecendo que a conta deveria ser paga pelos que mais possuem.”

Assinale, dentre as manchetes abaixo, aquela que evidencia um “efeito negativo” implícito no trecho acima.

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