Questões de Concursos: MANAUSPREV

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61 Q48373 | Português, Interpretação de Textos, Analista Previdenciário Arquivologia, MANAUSPREV, FCC

Texto associado.
            Numa definição solta, a floresta tropical é um tapete multicolorido, estruturado e vivo, extremamente rico. Uma colônia extravagante de organismos que saíram do oceano há 400 milhões de anos e vieram para a terra. Dentro das folhas ainda existem condições semelhantes às da primordial vida marinha. Funciona assim como um mar suspenso, que contém uma miríade de células vivas, muito elaborado e adaptado. Em temperatura ambiente, usando mecanismos bioquímicos de complexidade quase inacessível, processam-se átomos e moléculas, determinando e regulando fluxos de substâncias e energias. 
            A mítica floresta amazônica vai muito além de um museu geográfico de espécies ameaçadas e representa muito mais do que um simples depósito de carbono. Evoluída nos últimos 50 milhões de anos, a floresta amazônica é o maior parque tecnológico que a Terra já conheceu, porque cada organismo seu, entre trilhões, é uma maravilha de miniaturização e automação. Qualquer apelo que se faça pela valorização da floresta precisa recuperar esse valor intrínseco. 
            Cada nova iniciativa em defesa da floresta tem trilhado os mesmos caminhos e pressionado as mesmas teclas. Neste comportamento, identificamos o que Einstein definiu como a própria insanidade: “fazer a mesma coisa, de novo, esperando resultados diferentes". 
            Análises abrangentes mostram numerosas oportunidades para a harmonização dos interesses da sociedade contem- porânea com uma Amazônia viva e vigorosa. Para chegarmos lá, é preciso compenetração, modéstia, dedicação e compromisso com a vida. Com os recursos tecnológicos disponíveis, podemos agregar inteligência à ocupação, otimizando um novo uso do solo, que abra espaço para a reconstrução ecológica da floresta. Podemos também revelar muitos outros segredos ainda bem guardados da resiliente biologia tropical e, com isso, ir muito além de compreender seus mecanismos. 
            A maioria dos problemas atuais podem se resolver por meio dos diversos princípios que guiam o funcionamento da natureza. Uma lista curta desses princípios, arrolados pela escritora Janine Benyus, constata que a natureza é propelida pela luz solar; utiliza somente a energia de que necessita; recicla todas as coisas; aposta na diversidade; demanda conhecimento local; limita os excessos internamente; e aproveita o poder dos limites. 


                                                  Adaptado de: NOBRE, Antônio Donato. O Futuro Climático da Amazônia
                                                                                                                       Disponível em: www.ccst.inpe.br)
Considere: 

recuperar esse valor intrínseco 
mostram numerosas oportunidades 
compreender seus mecanismos 


Fazendo-se as alterações necessárias, os segmentos sublinhados acima foram corretamente substituídos por um pronome, na ordem dada, em:

62 Q244111 | Português, Técnico Previdenciário, MANAUSPREV, FCC

Texto associado.

Atenção: O texto abaixo refere-se às questões de números 11 a 19.

O primeiro... problema que as árvores parecem propor-nos

é o de nos conformarmos com a sua mudez. Desejaríamos que

falassem, como falam os animais, como falamos nós mesmos.

Entretanto, elas e as pedras reservam-se o privilégio do silêncio,

num mundo em que todos os seres têm pressa de se desnudar.

Fiéis a si mesmas, decididas a guardar um silêncio que

não está à mercê dos botânicos, procuram as árvores ignorar

tudo de uma composição social que talvez se lhes afigure

monstruosamente indiscreta, fundada que está na linguagem articulada,

no jogo de transmissão do mais íntimo pelo mais coletivo.

Grave e solitário, o tronco vive num estado de impermeabilidade

ao som, a que os humanos só atingem por alguns

instantes e através da tragédia clássica. Não logramos comovê-

-lo, comunicar-lhe nossa intemperança. Então, incapazes de

trazê-lo à nossa domesticidade, consideramo-lo um elemento

da paisagem, e pintamo-lo. Ele pende, lápis ou óleo, de nossa

parede, mas esse artifício não nos ilude, não incorpora a árvore

à atmosfera de nossos cuidados. O fumo dos cigarros, subindo

até o quadro, parece vagamente aborrecê-la, e certas árvores

de Van Gogh, na sua crispação, têm algo de protesto.

De resto, o homem vai renunciando a esse processo

de captura da árvore através da arte. Uma revista de vanguarda

reúne algumas dessas representações, desde uma tapeçaria

persa do século IV, onde aparece a palmeira heráldica, até

Chirico, o criador da árvore genealógica do sonho, e dá a tudo

isso o título: Decadência da Árvore. Vemos através desse documentário

que num Claude Lorrain da Pinacoteca de Munique,

Paisagem com Caça, a árvore colossal domina todo o quadro, e

a confusão de homens, cães e animal acuado constitui um incidente

mínimo, decorativo. Já em Picasso a árvore se torna raríssima,

e a aventura humana seduz mais o pintor do que o

fundo natural em que ela se desenvolve.

O que será talvez um traço da arte moderna, assinalado

por Apollinaire, ao escrever: "Os pintores, se ainda observam

a natureza, já não a imitam, evitando cuidadosamente a reprodução

de cenas naturais observadas ou reconstituídas pelo estudo...

Se o fim da pintura continua a ser, como sempre foi, o

prazer dos olhos, hoje pedimos ao amador que procure tirar

dela um prazer diferente do proporcionado pelo espetáculo das

coisas naturais". Renunciamos assim às árvores, ou nos permitimos

fabricá-las à feição dos nossos sonhos, que elas, polidamente,

se permitem ignorar.

(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. "A árvore e o

homem", em Passeios na Ilha, Rio de Janeiro: José Olympio,

1975, p. 7-8)

O sinal indicativo de crase pode ser corretamente suprimido em:

63 Q12687 | Português, Técnico Previdenciário, MANAUSPREV, FCC

Texto associado.
O primeiro... problema que as árvores parecem propor-nos é o de nos conformarmos com a sua mudez. Desejaríamos que falassem, como falam os animais, como falamos nós mesmos. Entretanto, elas e as pedras reservam-se o privilégio do silêncio, num mundo em que todos os seres têm pressa de se desnudar. Fiéis a si mesmas, decididas a guardar um silêncio que não está à mercê dos botânicos, procuram as árvores ignorar tudo de uma composição social que talvez se lhes afigure monstruosamente indiscreta, fundada que está na linguagem articulada, no jogo de transmissão do mais íntimo pelo mais coletivo.

Grave e solitário, o tronco vive num estado de impermeabilidade ao som, a que os humanos só atingem por alguns instantes e através da tragédia clássica. Não logramos comovê-lo, comunicar-lhe nossa intemperança. Então, incapazes de trazê-lo à nossa domesticidade, consideramo-lo um elemento da paisagem, e pintamo-lo. Ele pende, lápis ou óleo, de nossa parede, mas esse artifício não nos ilude, não incorpora a árvore à atmosfera de nossos cuidados. O fumo dos cigarros, subindo até o quadro, parece vagamente aborrecê-la, e certas árvores de Van Gogh, na sua crispação, têm algo de protesto.

De resto, o homem vai renunciando a esse processo de captura da árvore através da arte. Uma revista de vanguarda reúne algumas dessas representações, desde uma tapeçaria persa do século IV, onde aparece a palmeira heráldica, até Chirico, o criador da árvore genealógica do sonho, e dá a tudo isso o título: Decadência da Árvore. Vemos através desse documentário que num Claude Lorrain da Pinacoteca de Munique, Paisagem com Caça, a árvore colossal domina todo o quadro, e a confusão de homens, cães e animal acuado constitui um incidente mínimo, decorativo. Já em Picasso a árvore se torna raríssima, e a aventura humana seduz mais o pintor do que o fundo natural em que ela se desenvolve.

O que será talvez um traço da arte moderna, assinala- do por Apollinaire, ao escrever: "Os pintores, se ainda observam a natureza, já não a imitam, evitando cuidadosamente a reprodução de cenas naturais observadas ou reconstituídas pelo estudo... Se o fim da pintura continua a ser, como sempre foi, o prazer dos olhos, hoje pedimos ao amador que procure tirar dela um prazer diferente do proporcionado pelo espetáculo das coisas naturais". Renunciamos assim às árvores, ou nos permitimos fabricá-las à feição dos nossos sonhos, que elas, polidamente, se permitem ignorar.

(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. "A árvore e o homem", em Passeios na Ilha, Rio de Janeiro: José Olympio, 1975, p. 7-8)
Mantendo-se o sentido, o trecho sublinhado em Não logramos comovê-lo, comunicar-lhe nossa intemperança pode ser substituído por:

64 Q224331 | Direito Previdenciário, Custeio, Procurador Autárquico, MANAUSPREV, FCC

Segundo as normas que regulamentam o custeio da seguridade social, é correto afirmar:

65 Q48375 | Português, Analista Previdenciário Arquivologia, MANAUSPREV, FCC

            Outro dia, numa mesa de bar, hesitante e assustado, me dei conta de que eu não sabia a minha idade. Como pode, a esta altura do campeonato - qual altura exatamente? - a pessoa ignorar quantos anos tem? 
            Quando você é criança, a idade é um negócio fundamental. É o dado mais importante depois do seu nome. Lembro que, na época, eu achava de uma obviedade tacanha esse “vou fazer", mas hoje entendo: o desejo de crescer é parte fundamental do software com que viemos ao mundo. Seis, vou fazer sete, é menos uma constatação óbvia do que uma saudável aspiração. 
            Dos 20 aos 30 anos, avança-se lentamente, com sentimentos contraditórios. A escola foi há séculos, mas ser adulto ainda é estranho. A resposta sincera a quantos anos você tem, nessa fase, seria: “26, queria fazer 25", “25, queria fazer 24", até chegar a 20 - acho que ninguém, a não ser dopado por doses cavalares de nostalgia e amnésia, gostaria de ir além, ou melhor, aquém, e voltar à adolescência. 
            Trinta anos é uma idade marcante. Agora é inegável que você ficou adulto. Mas aí você faz 35 e entra numa zona cinzenta (ou grisalha?) em que idade não significa mais muita coisa. A impressão que eu tenho, a esta altura do campeonato - qual altura, exatamente? - é que todo mundo tem a minha idade. Não sendo púbere nem gagá, estão todos no mesmo barco, uns com mais dor nas costas, mas no mesmo barco, trabalhando, casando, separando e resmungando nas redes sociais. Deve ser por isso que, sem perceber, parei de contar


                                                          (Adaptado de: PRATA, Antonio. Folha de S. Paulo, 01/02/2015)

A “saudável aspiração” apontada pelo autor refere-se

66 Q12665 | Direito Constitucional, Técnico Previdenciário, MANAUSPREV, FCC

Considerando o que dispõe a Constituição Federal sobre a Administração pública, é correto afirmar:

67 Q12662 | Raciocínio Lógico, Técnico Previdenciário, MANAUSPREV, FCC

O número de computadores de mesa (desktops) de uma empresa é igual a quatro vezes o número de computadores portáteis (laptops). O número de computadores portáteis é igual a dez vezes o número de aparelhos de fax da empresa. De acordo com esses dados, o número de aparelhos de fax dessa empresa corresponde à

68 Q228305 | Direito Previdenciário, Salário de contribuição, Procurador Autárquico, MANAUSPREV, FCC

Nos termos da legislação que institui e regulamenta o Plano de Custeio da Seguridade Social no Brasil, sobre salário de contribuição, é INCORRETO afirmar:

69 Q241659 | Português, Técnico Previdenciário, MANAUSPREV, FCC

O elemento em destaque está empregado corretamente em:

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