Questões de Concursos: POLÍCIA CIENTÍFICAPR

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11 Q912865 | Medicina, Auxiliar de Perícia, POLÍCIA CIENTÍFICAPR, INSTITUTO AOCP, 2023

O corpo humano é sustentado pelos ossos, dentre eles, os da coluna vertebral. A estrutura anatômica entre as vértebras, que funciona como coxins lubrificados e previne o desgaste desses ossos denomina-se

12 Q912848 | Noções de Informática, Microsoft Word, Auxiliar de Perícia, POLÍCIA CIENTÍFICAPR, INSTITUTO AOCP, 2023

A ferramenta pincel, presente no Word e no Excel, tem como funcionalidade

13 Q912871 | Direito Constitucional, Fundamentos da República, Auxiliar de Perícia, POLÍCIA CIENTÍFICAPR, INSTITUTO AOCP, 2023

Nos termos da Constituição Federal, assinale a alternativa que apresenta corretamente um dos fundamentos da República Federativa do Brasil.

14 Q912850 | Noções de Informática, Procedimento de Segurança e Back up, Auxiliar de Perícia, POLÍCIA CIENTÍFICAPR, INSTITUTO AOCP, 2023

Sobre os conceitos de backup e seus tipos completo(full), incremental e diferencial, assinale a alternativa correta.

15 Q912838 | Português, Numerais, Auxiliar de Perícia, POLÍCIA CIENTÍFICAPR, INSTITUTO AOCP, 2023

Texto associado.

QUANDO OS MORTOS FALAM: A HISTÓRIA DA AUTÓPSIA



A indagação da causa da morte sempre esteve presente em nossos pensamentos, seja você médico ou não. A palavra autópsia significa "ver por si próprio" e vem do grego clássicoαυτοψία, sendo composta porαυτος (autós, "si mesmo") eόψις (ópsis, "visão"). Outro termo grego equivalente e de uso mais recente éνεκροψία (necropsia), composta deνεκρός (nekrós, "morto") eόψις (ópsis, "visão"), isto é, a dissecação do cadáver para determinar, por meio da observação, a causa de morte ou a natureza da doença.


As origens da autópsia (ou necrópsia) se confundem com a da própria medicina. Seus primeiros registros na antiguidade são, das dissecações com Herófilo e Erasístrato, no século II a. C. Considerado uma das principais figuras da medicina, o grego Galeno de Pérgamo (129 - 201) já recorria a esse recurso, realizando dissecações em animais como porcos, macacos, cavalos e cães, apontando as semelhanças anatômicas entre os órgãos que cumpriam a mesma função em espécies diferentes.


No Século IX, o estudo do corpo humano após a morte voltou a crescer, principalmente graças à escola de medicina de Salermo, na Itália, e à obra de Constantino, que traduziu do árabe para o latim numerosos textos médicos gregos. Logo depois. Guglielmo de Saliceto, Rolando de Parma e outros médicos medievais enfatizaram a afirmação de Galeno, segundo a qual o conhecimento anatômico era importante para o exercício da cirurgia.


Passando pelo período do Renascimento, a anatomia humana teve uma grande contribuição com artistas que buscavam nesta ciência as bases para retratarem de maneira mais precisa a figura humana. O mais famoso deles, Leonardo da Vinci, dissecou mais de trinta corpos de homens e mulheres de todas as idades. Dentre seus diversos trabalhos, ele ainda é reconhecido por seus esboços e obras baseados na arte da dissecação.


Então chegamos ao momento em que a Patologia passa a despontas como especialidade em si, separada do restante da medicina. A principal figura dessa guinada é Antonio Benivieni (1443 - 1502), médico florentino que foi o primeiro a colher sistematicamente dados de autópsias realizadas em seus pacientes. Em seguida, em 1543, o médico Andreas Vesalius lançaria o primeiro livro de anatomia humana: " De Humani Corporis Fabrica". Resultado de seus trabalhos como professor da Universidade de Pádua, onde realizou dissecações de cadáveres, a obra instituiu categoricamente o método correto de dissecação anatômica. Entre todos os nomes, porém, um dos que mais se destaca é o de Rudolf Ludwig Karl Virchow (1804 - 1878). Considerado a maior figura na história da patologia, ele foi um dos primeiros a utilizar o microscópio, um dos principais avanços da óptica em seu tempo, para analisar tecidos.


Durante todo esse processo histórico, sistematizações e padronizações foram constantes e necessárias para tornar possível a evolução dos procedimentos da autópsia. De um princípio baseado na dissecação de órgãos, essa ciência passou para um método avançado de estudo que investiga a causa da morte de um paciente, permitindo desenvolver o conhecimento geral sobre a doença que o acometeu.


Adaptado de: https://www.sbp.org.br/quando-os-mortos-falam-a-historia-da-autopsia/. Acesso em: 15 mar.2023.

Em "No século IX [...]", o algarismo romano corresponde a que número?

17 Q912849 | Noções de Informática, Microsoft Excel, Auxiliar de Perícia, POLÍCIA CIENTÍFICAPR, INSTITUTO AOCP, 2023

O gerenciador de nomes do Excel tem como funcionalidade

18 Q912853 | Matemática, Funções Trigonométricas e Funções Trigonométricas Inversas, Auxiliar de Perícia, POLÍCIA CIENTÍFICAPR, INSTITUTO AOCP, 2023

Objetivando agilizar a detectação da causa mortis, possibilitar as investigações policiais e fornecer subsidios para Poder Judiciário, certo Auxilar de Necrópsia queria implementar um sistema automatizado de análise de volume de sangue no coração. Para estabelecer os parâmentros do seu equipamento, considerou um indivíduo vivo e analisou as variações de volume citado. Após a coleta de dados, de forma analógica, colocou todas as informações em um gráfico que apontava certa oscilação periódica entre dois valores sendo um máximo e um mínimo. Rapidamente percebeu que o único tipo de função que poderia caracterizar tal variação periódica deveria ser descrito por uma função do tipo

19 Q912862 | Direito Penal, Estupro, Auxiliar de Perícia, POLÍCIA CIENTÍFICAPR, INSTITUTO AOCP, 2023

Um adulto jovem, 19 anos e do sexo masculino, tem relação sexual, com conjunção carnal, com uma menor de 13 anos de idade com o consentimento da menor. Considerando o exposto, o jovem praticou

20 Q912837 | Texto associado, Pontuação, Auxiliar de Perícia, POLÍCIA CIENTÍFICAPR, INSTITUTO AOCP, 2023

Texto associado.

QUANDO OS MORTOS FALAM: A HISTÓRIA DA AUTÓPSIA



A indagação da causa da morte sempre esteve presente em nossos pensamentos, seja você médico ou não. A palavra autópsia significa "ver por si próprio" e vem do grego clássicoαυτοψία, sendo composta porαυτος (autós, "si mesmo") eόψις (ópsis, "visão"). Outro termo grego equivalente e de uso mais recente éνεκροψία (necropsia), composta deνεκρός (nekrós, "morto") eόψις (ópsis, "visão"), isto é, a dissecação do cadáver para determinar, por meio da observação, a causa de morte ou a natureza da doença.


As origens da autópsia (ou necrópsia) se confundem com a da própria medicina. Seus primeiros registros na antiguidade são, das dissecações com Herófilo e Erasístrato, no século II a. C. Considerado uma das principais figuras da medicina, o grego Galeno de Pérgamo (129 - 201) já recorria a esse recurso, realizando dissecações em animais como porcos, macacos, cavalos e cães, apontando as semelhanças anatômicas entre os órgãos que cumpriam a mesma função em espécies diferentes.


No Século IX, o estudo do corpo humano após a morte voltou a crescer, principalmente graças à escola de medicina de Salermo, na Itália, e à obra de Constantino, que traduziu do árabe para o latim numerosos textos médicos gregos. Logo depois. Guglielmo de Saliceto, Rolando de Parma e outros médicos medievais enfatizaram a afirmação de Galeno, segundo a qual o conhecimento anatômico era importante para o exercício da cirurgia.


Passando pelo período do Renascimento, a anatomia humana teve uma grande contribuição com artistas que buscavam nesta ciência as bases para retratarem de maneira mais precisa a figura humana. O mais famoso deles, Leonardo da Vinci, dissecou mais de trinta corpos de homens e mulheres de todas as idades. Dentre seus diversos trabalhos, ele ainda é reconhecido por seus esboços e obras baseados na arte da dissecação.


Então chegamos ao momento em que a Patologia passa a despontas como especialidade em si, separada do restante da medicina. A principal figura dessa guinada é Antonio Benivieni (1443 - 1502), médico florentino que foi o primeiro a colher sistematicamente dados de autópsias realizadas em seus pacientes. Em seguida, em 1543, o médico Andreas Vesalius lançaria o primeiro livro de anatomia humana: " De Humani Corporis Fabrica". Resultado de seus trabalhos como professor da Universidade de Pádua, onde realizou dissecações de cadáveres, a obra instituiu categoricamente o método correto de dissecação anatômica. Entre todos os nomes, porém, um dos que mais se destaca é o de Rudolf Ludwig Karl Virchow (1804 - 1878). Considerado a maior figura na história da patologia, ele foi um dos primeiros a utilizar o microscópio, um dos principais avanços da óptica em seu tempo, para analisar tecidos.


Durante todo esse processo histórico, sistematizações e padronizações foram constantes e necessárias para tornar possível a evolução dos procedimentos da autópsia. De um princípio baseado na dissecação de órgãos, essa ciência passou para um método avançado de estudo que investiga a causa da morte de um paciente, permitindo desenvolver o conhecimento geral sobre a doença que o acometeu.


Adaptado de: https://www.sbp.org.br/quando-os-mortos-falam-a-historia-da-autopsia/. Acesso em: 15 mar.2023.

Sobre a pontuação empregada no texto, assinale a alternativa correta.

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