De acordo com o Ministério da Saúde (MS), na obra: Atenção psicossocial a crianças e adolescentes no SUS :
tecendo redes para garantir direitos (Ministério da Saúde, 2014), os cuidados em saúde, devem considerar as
dimensões biológica, psíquica e social dos indivíduos. Ou seja, o MS recomenda que uma política de saúde mental
infanto-juvenil deve considerar algumas diretrizes.
Assinale a alternativa que, de acordo com as diretrizes do MS, está INCORRETA.
a) A criança e o adolescente são sujeitos e, como tal, são responsáveis por sua demanda e seu sintoma. Ou seja, vale o ditado
popular de que “cada caso é um caso”. Nessa linha, é preciso reconhecer voz e escuta de cada criança e adolescente.
b) Acolhimento seletivo: significa que as portas dos serviços devem estar abertas a todos aqueles que chegam com alguma
necessidade de saúde ou de saúde mental, desde que aquele centro esteja apto a realizar o atendimento daquele tipo de caso.
c) Encaminhamento implicado e corresponsável: no caso de haver outro serviço que melhor se ajuste às necessidades do
usuário, os profissionais que fizer o acolhimento devem, de maneira implicada e corresponsável, promover o
acompanhamento do caso até a sua inclusão e o seu atendimento em outro serviço.
d) Construção permanente da rede e da intersetorialidade: a partir da noção de clínica ampliada e da complexidade das
intervenções em saúde mental, álcool e outras drogas, é fundamental a construção cotidiana de uma rede de profissionais,
ações e serviços para a garantia do acesso de crianças, adolescentes e jovens aos cuidados nesta área.
e) Avaliação das demandas e construção compartilhada das necessidades de saúde mental: as demandas que chegam aos
serviços de saúde mental (vindas do sujeito, da família, da escola e dos serviços da rede de saúde ou da rede intersetorial)
devem ser discutidas e elaboradas em conjunto pelas equipes, pelos familiares e pelos usuários.