Feche os olhos e tente lembrar: quantas vezes você,
quando criança ou mesmo como professor, ouviu e usou
a expressão "lápis cor de pele"? Afinal, se existem os
amarelos, os azuis e os vermelhos, há de existir também
o cor de pele. Até aí, nenhum problema. Porém, a qual
pele nos referimos? Estamos falando da cor de quem?
Essa é a pergunta que vem dentro do novo livro do
ilustrador e escritor paulistano Alexandre Rampazo, "A
cor da Coraline". Narrado em primeira pessoa pela
personagem Coraline, o livro acompanha um dia
aparentemente comum, até que seu amigo Pedrinho
pede emprestado um lápis "cor de pele", e uma série de
questionamentos, dúvidas e inquietações tomam conta
da menina. "A cor da pele é só uma?", reflete a pequena.
Para saber de que pele Pedrinho estava falando, era
preciso saber de quem ele estava falando. Ela olha para
ele, olha para si mesma e para a sua caixa de lápis,
certamente um só não poderia pintar todo mundo. E logo
começa a imaginar mundos de possibilidades, como um
país onde todos fossem vermelhos de vergonha. Fonte: Renata Panzini. Por mais pluralidade, livro infantil fala sobre cores de pele. Disponível em: <https://lunetas. com.br/por-mais-pluralidade-livro-infantil-fala-sobrecores-de-pele/>. Portanto, o autor ao colocar uma criança negra para
questionar qual lápis é de fato "cor de pele", o autor
propõe uma reflexão sobre:
Marque a alternativa CORRETA .
a) A timidez infantil que impede as crianças de se
desenvolverem e criarem relações saudáveis no
ambiente escolar.
b) Desvalorização das minorias menos abastadas que
não possuem recursos para adquirir caixas de lápis
com uma quantidade maior de cores.
c) Identidade, representatividade, empatia e
consciência sobre a pluralidade.
d) A autonomia sendo trabalhada por meio do braile,
importante instrumento para a alfabetização e
independência das crianças cegas.