Leia o texto a seguir.
O catolicismo era o cimento que ligava e mantinha estável os
vários segmentos da sociedade colonial. Era o elemento
comum e o pré-requisito primário de sociabilidade que abarcava
o Rei e o mais humilde dos escravos, a beata devota e o mais
valente dos bandeirantes. Ser católico, nos tempos coloniais,
não se restringia à salvação da alma e demais liturgias
religiosas, mas significava também participar de atividades de
lazer, integrar-se no corpo político e apreciar produções
estéticas. O catolicismo era o elemento de identidade comum
que homogeneizava as demais diferenças sociais, ligadas ao
nascimento, à cor da pele, a posses materiais e ao gênero.
ARRAIS, Cristiano Alencar; OLIVEIRA, Eliézer Cardoso de; LEMES, Fernando
Lobo. O Século XVIII em Goiás: a construção da Colônia. Goiânia: Cânone,
2019, p. 97.
Sobre as manifestações religiosas católicas em Goiás,
destaca-se uma, como a única em todo o mundo que só se
celebra aqui, desde o século XIX, o que faz dessa festa uma
devoção inédita e única na Igreja Católica, por ter a pessoa
de Deus Pai como único foco dessa romaria. Isso se refere
aos festejos
a) das Cavalhadas do Divino Espírito Santo em Pirenópolis.
b) das Congadas de Nossa Senhora do Rosário em Catalão.
c) da Romaria do Divino Pai Eterno em Trindade.
d) da Romaria de Bom Jesus da Lapa no Parque Estadual
da Terra Ronca.