“Quando, a partir de 1860, começaram a acontecer as primeiras viagens de exploração se constatou, não só a presença indígena, mas a grande riqueza natural dos rios acreanos, despertando a cobiça dos exploradores. Já em 1870 tinha início uma verdadeira corrida do ouro que fez com que em poucos anos os rios acreanos fossem tomados de assalto. Milhares de homens vindos de todas as partes do Brasil e do mundo passaram a subir os rios estabelecendo imensos seringais em suas margens. Era a febre provocada pelo ouro negro, a borracha extraída da seringueira que depois de defumada era exportada para abastecer as indústrias europeias e norte-americanas, cada vez mais ávidas por esse produto.” (NEVES, Marcos Vinícius. História Nativa do Acre. In: Povos do Acre: História indígena da Amazônia Ocidental. Governo do Estado do Acre, Rio Branco, 2002, p. 13)
O fragmento acima sobre o processo de colonização da Amazônia Ocidental e, mais precisamente na região do Acre, deixa claro que:
a) existiu grande diversidade de conflitos entre os povos nativos que inviabilizaram a formação do ciclo da borracha.
b) ocorreu um intenso processo de desmatamento da Amazônia com a consolidação dos seringais próximos aos rios.
c) os povos nativos possuíam o monopólio do comércio da borracha no mercado internacional.
d) os rios amazônicos foram fundamentais no processo de colonização, bem como no ciclo da borracha.
e) a colonização foi baseada na diversidade de peixes que possuíam alto valor no mercado internacional.