Questões de Concursos Públicos: Encontros consonantais Dígrafos

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Quantos dígrafos consonantais ocorrem no trecho abaixo?

“Médicos dos Estados Unidos foram surpreendidos por uma mosca viva no intestino de um paciente durante a realização de um exame de rotina. O fato foi registrado em um artigo científico publicado na RevistaAmericana de Gastroenterologia (AJG, na sigla em inglês). [...]”
MÉDICOS encontram mosca viva dentro de intestino de paciente durante exame. CNN Brasil, 22 de novembro de 2023.
Texto associado.
Julho é o mês mais quente registrado nos
últimos 120 mil anos do planeta Terra, diz
relatório


Enquanto vastas áreas de três continentes assam sob temperaturas escaldantes e os oceanos esquentam a níveis sem precedentes, cientistas de duas autoridades climáticas globais estão relatando antes mesmo do final de julho que este mês será o mais quente já registrado no planeta.

O calor em julho já foi tão extremo que é “praticamente certo” que este mês baterá recordes “por uma margem significativa”, disseram o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia (UE) e a Organização Meteorológica Mundial (OMM) em um relatório publicado nesta quinta-feira (27). Acabamos de passar pelo período de três semanas mais quente já registrado – e quase certamente em mais de cem mil anos. Normalmente, esses recordes, que rastreiam a temperatura média do ar em todo o mundo, são quebrados por centésimos de grau. Mas a temperatura média nos primeiros 23 dias de julho foi de 16,95 °C, bem acima do recorde anterior de 16,63 °C estabelecido em julho de 2019, segundo o relatório.

Os dados usados para rastrear esses registros remontam a 1940, mas muitos cientistas – incluindo os da Copernicus – dizem que é quase certo que essas temperaturas são as mais quentes que o planeta já viu em 120.000 anos, dado o que sabemos de milênios de dados climáticos extraídos de anéis de árvores, recifes de coral e núcleos de sedimentos do fundo do mar. “Estas são as temperaturas mais altas da história da humanidade”, disse Samantha Burgess, vice-diretora da Copernicus. Tudo isso resulta em um verão intenso no Hemisfério Norte – potencialmente sem precedentes. “As probabilidades estão certamente a favor de um verão recorde”, disse Carlo Buontempo, diretor da Copernicus, embora tenha alertado que é muito cedo para afirmar isso com confiança.

O custo humano do calor é gritante. Como as temperaturas subiram acima de 50 °C em partes dos EUA, as mortes relacionadas ao calor aumentaram e as pessoas estão sofrendo queimaduras com risco de vida por cair em solo escaldante. No Mediterrâneo, mais de 40 pessoas morreram devido aos incêndios florestais que se espalham pela região, alimentados por altas temperaturas. Na Ásia, ondas de calor intensas e prolongadas estão ceifando vidase ameaçando a segurança alimentar.

A mudança climática causada pelo homem é o principal fator desse calor extraordinário, disse Burgess. “A temperatura global do ar é diretamente proporcional à concentração de gases de efeito estufa na atmosfera.” Um estudo recente descobriu que a mudança climática desempenhou um papel “absolutamente esmagador” nas ondas de calor nos EUA, China e sul da Europa neste verão.

A chegada do El Niño, uma flutuação natural do clima com impacto no aquecimento, não teve grande impacto nas temperaturas, pois ainda está em fase de desenvolvimento, disse Burgess, mas terá um papel muito mais importante no próximo ano, acrescentou, e provavelmente elevará as temperaturas ainda mais.

A notícia de que julho será o mês mais quente chega em meio a uma série de recordes alarmantes que já foram quebrados – e depois quebrados novamente – neste verão. O mês passado foi o junho mais quente já registrado por uma “margem substancial”, de acordo com a Copérnico. Então, em julho, o mundo experimentou seu dia mais quente já registrado. Em 6 de julho, a temperatura média global subiu para 17,08 °C, de acordo com dados do Copernicus, superando o recorde anterior de temperatura de 16,8 °C, estabelecido em agosto de 2016. Todos os dias desde 3 de julho foram mais quentes do que o recorde de 2016.


Fonte: Julho é o mês mais quente registrado nos últimos 120 mil anos do planeta Terra, diz relatório (cnnbrasil.com.br)
Assinale a alternativa cuja palavra NÃO possua dígrafo:
Texto associado.
Quanta água se deve tomar durante uma onda de calor?

A pergunta sobre quantos litros de água se deve beber por dia, de acordo com a ciência, é daquelas que vai e volta ____ mente das pessoas, em especial nos dias de calor, quando a sede aperta.
Apesar de não haver uma quantidade mínima absoluta estipulada, como reforça a Organização Mundial da Saúde (OMS) – já que o número de litros ingerido por pessoa varia por diversos fatores – o recomendado pela entidade é que homens devem beber cerca de 3,2 litros por dia e mulheres 2,7 litros de água diariamente.
Mas e quando o indivíduo está enfrentando uma onda de calor com temperaturas chegando aos 40°C (ou até passando deles) e uma sensação térmica escaldante: ____ recomendação de ingestão de água muda?
De acordo com a nutricionista Thaís Regina Barca de Moraes, além da quantidade diária recomendada para cada pessoa, em dias de muito calor vale ficar atento a possíveis sintomas de desidratação para saber se é preciso ingerir ainda mais líquidos.
“Boca seca, pele mais ressecada, uma sensação de fraqueza, fadiga ou tontura indicam que é necessário consumir mais água”, enfatiza a médica. “Essa água deve ser tomada de forma fracionada ao longo do dia para que ____ pessoa não beba muito de uma vez e depois fique horas sem tomar nada. Isso ajuda o corpo a ficar hidratado ao longo do dia”, completa.
Em geral, a nutricionista indica que cada pessoa deve tomar água de uma em uma hora, em especial nos períodos de calor excessivo, ingerindo cerca de 200 a 300 ml por vez. “Já quem pratica esportes precisa se hidratar antes, durante e depois do exercício”, afirma.


(Fonte: National Geographic — adaptado.)
Assinalar a alternativa que apresenta duas palavras com dígrafo:
Texto associado.

Municípios gaúchos com nomes curiosos

Por Gustavo Chagas e Pedro Alt

  1. No Rio Grande do Sul, diversos municípios são conhecidos pelos nomes curiosos, como,
  2. por exemplo, Anta Gorda, Não-Me-Toque e Chuvisca. As origens desses nomes são bastante
  3. diferentes e curiosas, e abaixo apresentamos alguns deles.
  4. Não-Me-Toque: existem duas hipóteses, uma delas é a presença de uma planta abundante na
  5. região, a “sucará”, chamada também de não-me-toques, justamente por causa dos espinhos.
  6. A outra possibilidade é a existência de uma fazenda batizada de Não-Me-Toque, registrada no
  7. cartório desde 1885.
  8. Anta Gorda: a prefeitura diz que, quando o Vale do Taquari foi colonizado, uma anta de grandes
  9. proporções foi abatida por moradores no território do município. Admirados com o tamanho
  10. do animal, os desbravadores passaram a indicar o local como “lá onde mataram a anta gorda”.
  11. Butiá: um pé de butiá, comum da região carbonífera, deu origem ao nome do município. De
  12. acordo com a prefeitura, uma árvore isolada, que ficava próxima a uma estância da localidade,
  13. acabou se tornando ponto de referência e local para descanso de carreteiros que passavam
  14. pela região.
  15. Chuvisca: segundo a prefeitura, a origem do nome se deve a uma área no município em que
  16. ocorria uma garoa permanente. Localizado próximo a dois arroios, o fenômeno, que era
  17. popularmente chamado de “chuvisca”, é característico do município.
  18. Palmitinho: os primeiros colonizadores da região plantaram seis palmeiras em frente ao
  19. primeiro oratório da cidade. A espécie plantada na praça era a de palmitos, o que deu origem
  20. ao nome do município.

(Disponível em: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2023/04/25/nao-me-toque-anta-gorda-travesseiro-descubra-a-origem-dos-nomes-diferentes-de-cidades-do-rs.ghtml#formigueiro – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assim como “território” (linha 09), a palavra que apresenta um dígrafo é:

Texto associado.
Mensagens pelo WhatsApp não bastam para conter solidão de idosos, diz especialista em ciência da felicidade

Denize Savi, especialista em ciência da felicidade e coordenadora da organização Doe Sentimentos Positivos, disse que os idosos sofreram ainda mais napandemia porque eles não adquiriram o hábito de lidar com as novas tecnologias de comunicação como os mais jovens.

"Eles acabaram ficando isolados. Isso agravou a tristeza, aumentou muito o número de depressão e ansiedade. É preciso que a gente olhe para esse cenário com empatia, com cuidado, porque eles carecem de atenção, principalmente agora nesse pós-pandemia", afirmou a especialista.

Ela diz que estudos recentes apontam que esse isolamento da população em geral pode refletir numa futura epidemia de saúde mental após o período pandêmico. E para evitar que doenças psicológicas atinjam a sociedade de maneira massificada, ela afirma ser necessário criar uma rede de apoio em torno das pessoas, principalmente as vulneráveis, como os idosos. "A família precisa se reaproximar dessas pessoas, pois o contato físico é extremamente importante, fundamental", complementa.

Outra orientação da psicóloga é evitar notícias ruins para os mais velhos.

"Às vezes, por exemplo, você soube que uma pessoa do seu convívio, mais de idade, faleceu. É necessário minimizar essas questões. Realmente, levar notícias boas e trazer para a conversa algo que seja frutífero, que vai deixar essa pessoa feliz, ajuda muito mais".

Mas ela dá um puxão de orelha nos idosos que não procuram a família.

"Da mesma forma que os filhos e os netos precisam procurar os idosos para que haja esse convívio, os idosos também precisam retribuir. Eles têm que mandar um recadinho: Vamos fazer um almoço neste fim de semana?'", afirma a especialista.

Quando nenhuma dessas técnicas resolver, os idosos, segundo ela, devem procurar alguma ocupação por conta própria. Algo, de preferência, que tenha um impacto social por meio da solidariedade. "Às vezes, a idosa tem um talento para tricô. Ela pode fazer blusinhas e casaquinhos para crianças de creches. O maior segredo de tudo é ter disciplina. Ter disciplina é o mais difícil. Isso vale para todas as idades, mas em especial para os idosos", diz Denize.

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-62958723. Adaptado.

Especialista em ciência da felicidade e coordenadora da organização Doe Sentimentos Positivos, disse que os idosos sofreram.
A palavra que possui dígrafo em sua ortografia é:
Texto associado.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Depressão e ansiedade: o que acontece quando se para de repente de tomar os remédios


Tão comum quanto usar remédios é parar de tomá-los de uma hora para a outra, dizem especialistas ouvidos pela BBC News Brasil. Muitas pessoas caem nesta cilada justamente porque os medicamentos fazem seu efeito rapidamente e a melhora cria a ilusão de que o problema está resolvido, segundo eles. Em outros casos, efeitos adversos do tratamento levam uma pessoa a interrompê-lo.


Quem resolve interromper o remédio sem consultar o médico, pode sofrer prejuízos imediatos e a longo prazo, afirmam os psiquiatras. Um único dia sem tomar remédios como os usados no tratamento de depressão e ansiedade altera sinais químicos do cérebro e provoca sintomas como enjoo, cansaço, tontura e sensação de "cabeça aérea". A intensidade destes sintomas depende do corpo de cada pessoa, que os sente de forma mais ou menos intensa.


Um estudo recente aponta que mais da metade (56%) das pessoas que tentam interromper o uso de antidepressivos têm sintomas adversos, e quase metade delas (46%) descrevem os efeitos colaterais como graves. É a chamada "síndrome da retirada", que pode ser causada pela interrupção do uso não só de antidepressivos e ansiolíticos, mas também de hipnóticos, antipsicóticos, estabilizadores de humor e estimulantes.


Estes sinais dados pelo corpo passam depois de alguns dias. Embora sejam desagradáveis, esses não são o maior risco de se interromper um tratamento abruptamente. "Há a possibilidade de que os sintomas originais retornem de forma intensa", explica Vanessa Favaro, diretora do Serviço de Ambulatórios do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (IPq-USP).


Elson Asevedo, psiquiatra e diretor técnico do Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental da Universidade Federal de São Paulo (Caism/Unifesp), acrescenta outro efeito que ele costuma observar na prática. Pacientes que tiveram uma resposta boa inicialmente a um medicamento, respondem de forma mais lenta ou apresenta resistência ao retomar um tratamento que foi interrompido de repente.


Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cqv7ly8nx2qo.
Adaptado.
A intensidade destes sintomas depende do corpo de cada pessoa, que os sente de forma mais ou menos intensa.

Assinale a opção cujos vocábulos contenham apenas encontros consonantais.