Questões de Concursos Públicos: Filosofia

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Leia o texto a seguir:

“Perguntando se o livre-arbítrio vem de Deus, conclui que sim, sendo que quando se age mal é porque se fez a escolha errada. Santo Agostinho procura assim dar conta da relação entre a natureza humana criada por Deus, a vontade livre que Deus deu ao homem e a possibilidade de o homem escolher entre fazer o bem e o mal. Sem a vontade livre o ser humano não seria responsável por seus atos” (MARCONDES, Danilo. Textos básicos de ética. RJ: Zahar, 2007. p.53-54. Adaptado).

Segundo o texto acima, para Santo Agostinho, é fundamental que os homens tenham livre-arbítrio, para que Deus não

Nietzsche é considerado o filósofo que afirma a vida. Mais ainda, ele é o filósofo que relaciona vida e estética. Em O Nascimento da Tragédia, a afirmação está expressa da seguinte maneira: “Só como fenômeno estético a existência e o mundo aparecem eternamente justificados”.

Tendo o aforismo precedente como referência inicial, julgue os itens a seguir, sobre as dimensões apolínea e dionisíaca e sobre os aspectos gerais da filosofia de Nietzsche relacionados à arte.

No estado apolíneo, a natureza força o artista a exprimir-se, a dominar o caos da vontade e a criar um novo mundo de símbolos, no qual se encontram a dança e a música.

Leia o texto a seguir:

“Um dos modos talvez mais simples e menos polêmicos de se caracterizar a filosofia é através de sua história: forma de pensamento que nasce na Grécia antiga, por volta do séc. VI a.C. Os primeiros filósofos Tales, Anaxímenes e Anaximandro surgem nas colônias gregas do Mediterrâneo oriental, no mar Jônico, que eram importantes postos comerciais e onde reinava um certo pluralismo cultural, com a presença de diversas línguas, tradições, cultos e mitos. É possível que a influência de diferentes tradições míticas tenha levado à relativização dos mitos. Por isso, os filósofos da escola jônica buscam uma explicação do mundo baseada essencialmente em causas naturais e através de uma discussão aberta, na qual todos podiam participar com seus argumentos” (MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004, p. 19-22. Adaptado).

Segundo Marcondes, uma das condições para o surgimento do pensamento filosófico na Grécia antiga foi a mentalidade

O trecho abaixo aborda os temas da natureza e da cultura:

“Não são, portanto, a razão, a afetividade, nem mesmo a linguagem que distinguem, em última análise, os seres humanos, mesmo que, à primeira vista, esses diversos elementos possam parecer discrimi-natórios. Quem tem um cão sabe perfeitamente que o cão é mais sociável e até muito mais inteligente do que alguns seres humanos! Nesses dois aspectos só diferimos dos animais pelo grau, do maior ao menor, mas não de modo radical, qualitativo. O critério de diferenciação entre o homem e o animal reside em outro ponto. Rousseau vai situálo na liberdade, ou, como exprime por meio de uma palavra que vamos analisar, na “perfectibilidade”. No animal, a natureza fala o tempo todo e fortemente, tão fortemente que ele não tem a liberdade de fazer nada além de obedecer lhe. No homem, ao contrário, domina certa indeterminação: a natureza está presente de fato, e muito, como nos ensinam todos os biólogos. Contudo, o homem pode afastar se das regras naturais, e até criar uma cultura que se opõe a elas. Por exemplo, a cultura democrática que vai tentar resistir à lógica da seleção natural para garantir a proteção dos mais fracos” (FERRY, L. Aprender a viver. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p. 130133. Adaptado).

Segundo o texto de Luc Ferry, seguindo o pensamento de Rousseau, o que diferencia homem do animal é a

Ao afirmar que “o mundo da experiência imediata precisa ser transformado para tornar-se o que ele é realmente”, essa linguagem filosófica pressupõe que

Leia o texto a seguir:

“Onde está a necessidade da filosofia? Está no fato de que ela, por meio da reflexão, permite que o homem tenha mais que uma dimensão, além daquela que é dada pelo agir imediato no qual o “homem prático” se encontra mergulhado. É ela que permite o distanciamento para a avaliação dos fundamen-tos dos atos humanos e dos fins a que eles se destinam. É ela que reúne o pensamento fragmentado da ciência e o reconstrói na sua unidade. É ela que retoma a ação pulverizada no tempo e procura compreendê-la” (ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando. São Paulo: Moderna, 1986, p. 48, Adaptado).

Segundo o trecho acima, o pensamento filosófico é necessário aos seres humanos, porque desen-volve as capacidades de

O processo para a efetivação de um socialismo libertário só se justifica em relação à cidadania e às relações sociais se houver
A efetivação de uma cultura da sociabilidade, ou da intersubjetividade, pressupõe que

Sobre Gaston Bachelard, analise as afirmativas a seguir.

I. “Para o filósofo, a ciência é imutável e, a partir desse conceito, se destacou em sua época. Foi responsável pela criação de novos modelos de estudo, como o substancialismo, que dá ideia de substância; animismo, termo relacionado ao princípio de dar vida à matéria; e o imagismo, correspondente ao excesso de imagens. De acordo com o pesquisador científico filosófico, o ramo da filosofia que interfere na ciência é estático por natureza. Isto implica dizer que o espírito científico deve formar-se a partir de bases sólidas e fundamentadas. Além do mais, a objetividade da ciência só se conclui quando a mesma se rompe com o objeto imediato.”

(Disponível em: www.estudopratico.com.br.)

PORQUE

II. “É considerado o pai do existencialismo contemporâneo. Lançou bases para um novo racionalismo ou racionalismo aberto, fundado na crítica da epistemologia tradicional e na renovação da história das descobertas científicas. Sua obra inclui escritos originais sobre a poética dos elementos naturais e uma investigação do imaginário humano sem fronteiras. Em sua linha de pensamento a existência é fruto de deliberação livre e voluntária do homem e a ciência é uma manifestação da complexidade do interior da alma humana.”

(Japiassú, 2006:25.)

Assinale a alternativa correta.