Questões de Concursos: Funções da Linguagem Emotiva

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1 Q693320 | Português, Funções da Linguagem Emotiva, Redator, Câmara Municipal de Fortaleza CE, FCC

Texto associado.
Quando no decênio final do século XVI, os Países Baixos consolidaram militarmente na Europa sua independência da Espanha, a
ofensiva batava desdobrou-se em ofensiva ultramarina visando à destruição das bases coloniais da riqueza e do poderio ibéricos. Nos
primeiros anos do século XVII, a Companhia das Índias Orientais (VOC), sociedade de ações operando mediante monopólio outorgado pelo
governo neerlandês, promoveu o comércio e a colonização na Ásia em detrimento da presença espanhola e portuguesa naquela parte das
Índias Ocidentais (doravante referida também pelas suas iniciais holandesas WIC, ou “West Indische Compagnie”), idêntico modelo
institucional foi adotado para as Américas e para a costa ocidental da África.
(MELLO, Evandro Cabral de. “Introdução”. In: O Brasil Holandês, São Paulo: Penguin & Companhia das Letras, 2010, p. 12)
Predomina no texto a seguinte função da linguagem:

3 Q676245 | Português, Funções da Linguagem Emotiva, Auditor Fiscal Fiscalização, Prefeitura de Contagem MG, FCM, 2020

Texto associado.

 A flor e a náusea


               Preso à minha classe e a algumas roupas,

vou de branco pela rua cinzenta.

            Melancolias, mercadorias espreitam-me.

Devo seguir até o enjoo?            

Posso, sem armas, revoltar-me?


Olhos sujos no relógio da torre  

                       Não, o tempo não chegou de completa justiça.

                                    O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações

  e espera.                                     

 O tempo pobre, o poeta pobre    

fundem-se no mesmo impasse.


                           Em vão me tento explicar, os muros são surdos.

                    Sob a pele das palavras há cifras e códigos.

                 O sol consola os doentes e não os renova.

                              As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas

   sem ênfase.                                  


     Vomitar esse tédio sobre a cidade.

      Quarenta anos e nenhum problema

 resolvido, sequer colocado.       

         Nenhuma carta escrita nem recebida.

       Todos os homens voltam para casa.

          Estão menos livres mas levam jornais

                     e soletram o mundo, sabendo que o perdem.


     Crimes da terra, como perdoá-los?

            Tomei parte em muitos, outros escondi.

           Alguns achei belos, foram publicados.

       Crimes suaves, que ajudam a viver.

                  Ração diária de erro, distribuída em casa.

Os ferozes padeiros do mal.    

Os ferozes leiteiros do mal.     


           Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.

                     Ao menino de 1918 chamavam anarquista.

           Porém meu ódio é o melhor de mim.

   Com ele me salvo                      

                  e dou a poucos uma esperança mínima.


   Uma flor nasceu na rua!           

                                Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do

tráfego.                                 

Uma flor ainda desbotada     

      ilude a polícia, rompe o asfalto.

                                  Façam completo silêncio, paralisem os negócios,

  garanto que uma flor nasceu.


Sua cor não se percebe.      

Suas pétalas não se abrem.

   Seu nome não está nos livros.

        É feia. Mas é realmente uma flor.


                                      Sento-me no chão da capital do país às cinco horas

                                 da tarde e lentamente passo a mão nessa forma

  insegura.                               

                                             Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.

                            Pequenos pontos brancos movem-se no mar,

         galinhas em pânico.                      

                                        É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo

 e o ódio.                                

ANDRADE, Carlos Drummond de. A rosa do povo. São Paulo: Círculo do Livro, 1987. p. 13-14

Por trazer à tona a visão subjetiva do eu lírico sobre o seu meio, a função da linguagem predominante no poema é a

4 Q912687 | Português, Funções da Linguagem emotiva, Operador de Máquinas Leves, Prefeitura de Tijucas SC, FURB, 2023

Texto associado.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

OMS declara que Covid-19 não é mais uma emergência internacional

A doença, contudo, segue como um problema de saúde contínuo - que deverá ser acompanhada de perto por todos os países.

Em um comunicado publicado em 05 de maio de 2023, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que não vai mais enquadrar a Covid-19 como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), sua maior forma de alerta. Essa classificação foi feita há mais de três anos, em 30 de janeiro de 2020.

A decisão veio após a 15a reunião do comitê de emergência voltado à Covid da OMS, realizado em 04 de maio. De acordo com os especialistas do órgão, faz mais de um ano que o número de casos da doença está em queda. A imunidade da população (por meio de vacinas e da exposição ao coronavírus) cresceu, enquanto a taxa de mortalidade e a pressão nos sistemas de saúde ao redor do mundo diminuíram.

"Essa tendência permitiu que a maioria dos países voltasse à vida como a conhecíamos antes da Covid", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, em entrevista coletiva em Genebra, na Suíça.

Em 30 de janeiro deste ano, quando o anúncio de emergência completou três anos, a OMS disse que ainda não era hora de rever a classificação. O principal motivo era a onda de infecções na China no final de 2022, quando o país relaxou as suas medidas para evitar casos.

Adhanom, contudo, declarou na época que esperava ver o fim da emergência ainda em 2023.

Os próximos passos

A OMS espera que algumas medidas sejam flexibilizadas - ela aconselha, por exemplo, que países não exijam mais comprovantes de vacinação da Covid como pré-requisito para viagens internacionais. Mas isso não significa que a doença ainda não seja uma ameaça à saúde global. Em abril, houve 2,8 milhões de casos pelo mundo - e mais de 17 mil mortes. Para a OMS, apesar da retirada da classificação de ESPII, a Covid-19 ainda é uma pandemia (termo que se refere à disseminação mundial de uma doença) - e ainda deve demorar para deixar de ser.

O que fazer, então? Eis algumas orientações que os países devem seguir, segundo a OMS:

-Entender como melhorar a prontidão do país para futuros surtos;

-Atualizar os planos de preparação para pandemias de patógenos respiratórios;

-Integrar a vacinação contra Covid no calendário de imunização;

-Manter a Covid sob vigilância. Ou seja: atualizar dados sobre mortalidade, morbidade e acompanhar o surgimento de variantes do vírus Sars-CoV-2. Tudo, claro, deve ser reportado à OMS.

-Apoiar o desenvolvimento de novos imunizantes.

Retirado e adaptado de: BATTAGLIA, Rafael. OMS declara que Covid-19 não é mais uma emergência internacional. Superinteressante. Disponível em: umma-eemmergennca--intenacciona/ /oms-declara-que-covid-19-nao-e-mais-uma-emergencia-internacional/ Acesso em 07 mai., 2023.
Assinale a alternativa que apresenta a função da linguagem que predomina no texto "OMS declara que Covid-19 não é mais uma emergência internacional":

5 Q912938 | Português, Funções da Linguagem emotiva, Auxiliar de Serviços Gerais, Prefeitura de Jaraguá do Sul SC, FURB, 2023

Texto associado.
Lixo hospitalar do século 16 é encontrado em poço na Itália

De potinhos de coleta de urina a itens pessoais de pacientes, a descoberta revela detalhes sobre os hábitos de higiene da época. Confira.

Em abril, arqueólogos anunciaram a descoberta de uma série de equipamentos médicos do Ospedale dei Fornari, um hospital fundado em 1564, em Roma.

O achado se deu no que um dia funcionou o Fórum de César, feito por Júlio César em 50 a.C. O Ospedale dei Fornari , construído nas redondezas do antigo fórum, teria usado o local como depósito de lixo potencialmente infeccioso - uma tentativa de reduzir a propagação de doenças.

As escavações aconteceram em 2021. Os arqueólogos encontraram uma câmara de 2,8 metros de profundidade, revestida de tijolos e com uma camada de argila compacta cobrindo tudo. Os pesquisadores acreditam que o buraco tenha sido usado apenas uma única vez - o lixo foi jogado e depois o poço foi selado.

O que os arqueólogos encontraram?

O interior do poço guardava pequenos vasos intactos, cacos de cerâmicas, potes de vidro e itens pessoais, como estatuetas e medalhas. Mais da metade dos vasos de vidro (inteiros ou em pedaços) recuperados do lixão são provavelmente o que os médicos antigos chamavam de matula - um potinho de coleta de urina.

Durante a Idade Média e o Renascimento, a prática da uroscopia era uma ferramenta diagnóstica central para os médicos. Era um exame 100% visual: o médico analisava alterações na cor, a presença de sedimentos, o cheiro e até o gosto do xixi. Com isso, era possível saber se o paciente tinha condições como icterícia, doença renal e diabetes.

Havia também vários grampos de chumbo comumente usados em ferragens de móveis, além de madeira queimada. Isso pode ser evidência de uma medida higiênica historicamente conhecida: a queima (e descarte) de móveis e outros itens que entraram em contato com pacientes com doenças infecciosas, como a peste bubônica.

O estudo também identificou itens de cerâmica usados para cozinhar e comer. Ao entrar no hospital, cada paciente recebia seus próprios pertences (jarra, copo, tigela e prato), como medida de higiene.

Antes da pesquisa, o descarte moderno de resíduos hospitalares e médicos para prevenir a propagação de doenças não recebia a devida atenção arqueológica. "[Essas descobertas] aumentam significativamente nossa compreensão das práticas de descarte de resíduos no Renascimento, ao mesmo tempo em que destacam a necessidade de uma visão mais completados regimes de higiene e controle de doenças do início da Europa moderna", escrevem os autores do artigo, publicado pela Cambridge University Press.

Retirado e adaptado de: CAPARROZ, Leo. Lixo hospitalar do século 16
é encontrado em poço na Itália. Superinteressante. Disponível em: add
o-emmmpocoo-na-itaaa
.br/historia/lixo-hospitalar-do-seculo-16-e-encontrado-em-poco-na-italia/
Acesso em: 16 maio, 2023.
A respeito da função da linguagem predominante no texto "Lixo hospitalar do século 16 é encontrado em poço na Itália", analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:

I. A função da linguagem predominante no texto é a referencial ou denotativa.
PORQUE
II. O principal objetivo do texto é informar, referenciar algo.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:

6 Q916957 | Português, Funções da Linguagem emotiva, Tarde, CRBio5ª Região, IGEDUC, 2025

Texto associado.
Seguindo o coelho branco e redescobrindo Monteiro Lobato: o petróleo é nosso e o urânio também

Era uma manhã chuvosa em São Paulo. Entediado, lia a biografia de Soros enquanto esperava a chuva passar para levar um terno à lavanderia. Ao entrar na lavanderia, encontrei um "coelho branco", um funcionário público que mencionou a biblioteca.

Curioso, pedi para acompanhá-lo. A caminhada foi curta e logo estávamos na Biblioteca Monteiro Lobato. Lá, vi parte do acervo doado pela família de Lobato, incluindo roupas, mobílias e objetos pessoais.

Circulando pela biblioteca, deparei-me com a biografia de Lobato em painéis. Fui interrompido por outro "coelho branco" enquanto refletia sobre "O Escândalo do Petróleo" e a perseguição que Lobato sofreu.

Segui o "coelho branco" até um auditório onde um concerto estava prestes a começar. Sentei-me na primeira fila, apreciando a música enquanto pensava sobre a venda de uma jazida de urânio para a China.

A vida é moldada por estímulos externos e internos, nossos "coelhos brancos". Como Alice, às vezesprecisamos dar bons conselhos a nós mesmos. Podemos chegar a essas conclusões lendo clássicos ou prestando atenção na vida cotidiana. O ideal é combinar as duas fontes de leitura.

Aldir Guedes Soriano - Texto Adaptado


https://www.imparcial.com.br/noticias/seguindo-o-coelho-branco-e-rede scobrindo-monteiro-lobato-o-petroleo-e-nosso-e-o-uranio-tambem,7009 7
No trecho "Segui o 'coelho branco' até um auditório onde um concerto estava prestes a começar. Sentei-me na primeira fila, apreciando a música enquanto pensava sobre a venda de uma jazida de urânio para a China.", o autor utiliza diferentes funções de linguagem para construir a narrativa. Qual das alternativas abaixo melhor explica as funções de linguagem predominantes nesse trecho?

7 Q918788 | Português, Funções da Linguagem emotiva, Administração Escolar, Prefeitura de Sinop MT, SELECON, 2025

Texto associado.
Leia o texto a seguir:


Inteligência artificial consegue decifrar o que dizem textos de papiros históricos


Com uma nova técnica, a inteligência artificial ajudou a decifrar papiros e mais textos antigos.


Para que uma inteligência artificial (IA) seja usada para determinada função, ela é treinada, por meio de experiências, para que as máquinas adquiram conhecimentos e possam se adaptar às condições e desempenhar tarefas como os seres humanos. Seu uso pode ser infinito e nos mais variados campos. Como por exemplo, essa inteligência artificial que conseguiu decifrar o que dizem os textos de papiros históricos.

Isso é algo que revoluciona todo o setor e traz vários dados inéditos sobre o passado. Com essa inteligência artificial, os especialistas foram capazes de decifrar os papiros de Herculano que foram queimados durante a erupção do Vesúvio em 79 d.C.

Além desse feito, outras coisas que puderam ser decifradas por essa tecnologia foram o grande arquivo a respeito dos reinados de 27 reis coreanos, que viveram entre os séculos XIV e XX, e as tabuinhas de Creta, esculpidas com uma escrita complexa chamada “Linear B”.

No caso dos papiros de Herculano, uma técnica de desenrolamento virtual foi criada. Ela consegue escanear os papiros, através de uma tomografia de raios X, e mapear cada camada. Depois que isso é feito, essa técnica o desenrola em uma imagem plana.

A IA vem para fazer a distinção da tinta com a base de carbono, que é invisível nas digitalizações porque tem a mesma densidade do papiro. É assim que a inteligência artificial ajuda a decifrar essas folhas.

Conseguir fazer isso é um grande passo no estudo da história da humanidade. Tanto que, no começo de 2024, três pesquisadores foram premiados com 700 mil dólares por terem conseguido produzir 16 colunas de texto claramente legíveis. Também existiu uma competição internacional nesse tema que foi capaz de desvendar letras, palavras e sentenças inteiras dos textos que foram carbonizados.

“Nesse momento você realmente pensa: ‘Agora estou vivenciando algo que constituirá um momento histórico para minha área'”, afirmou Federica Nicolardi, papirologista da Universidade Federico II de Nápoles.
A inteligência artificial ter ajudado a decifrar os papiros é uma nova porta para que a leitura de outros textos, antes inacessíveis, também possa acontecer. Alguns exemplos são os que estão escondidos nas encadernações de livros medievais ou nas bandagens envolvendo múmias antigas.


Fonte:https://www.fatosdesconhecidos.com.br/inteligencia-artificial-consegue-decifrar- o-que-dizem-textos-de-papiros-historicos/?fbclid=IwY2xjawHrhCxleHRuA2FlbQIxM QABHQzDWydLSnLeth9FB7XB-xjaek38BWgtmEE2d3uZbFDpn9AxXKWmHkg
A função da linguagem predominante no texto é a:
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