Com a popularização dos dispositivos móveis — computadores portáteis, telefones celulares
inteligentes (smartphones ), leitores tipo tablets , entre outros —, os projetos gráficos editoriais estão
“migrando” cada vez mais da página impressa para o ambiente digital, ora simulando as características
tradicionais do objeto físico, como a ação de virar páginas, ora propondo novas funcionalidades já
plenamente adaptadas às novas mídias digitais, como conteúdos dinâmicos e customizáveis de forma
quase individualizada.
Nesse contexto, ao realizar um projeto gráfico editorial híbrido, isto é, que funcione tanto em mídia
impressa como em mídias digitais, o designer deve priorizar
a) a facilidade de uso pela memorização, por parte do usuário e do designer, das seções do projeto
gráfico editorial.
b) a diagramação funcional e responsiva do projeto gráfico editorial, mantendo a identidade gráfica do
produto tanto na página impressa quanto nas múltiplas telas de dispositivos digitais.
c) as exigências técnicas de cada uma das mídias (impressa e digital) na escolha do universo de elementos
estéticos para compor o projeto gráfico editorial.
d) a correta indexação, a partir do projeto gráfico editorial, dos conteúdos que serão publicados,
para que o sumário impresso seja tão eficiente quanto o menu nos dispositivos digitais.
e) o contexto das informações efêmeras que serão transmitidas pelo projeto gráfico editorial e o
repertório cultural dos usuários.