Questões de Concursos Públicos: Pronome de tratamento

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Texto associado.
Texto 02 para a questão.

Aprenda com os erros dos outros. Você não consegue viver tempo suficiente para cometer todos por si mesmo.

MYERS, Harry; ROBERTS, Mason M. Human Engineering, 1932.
No texto 02, existe apenas um pronome de tratamento. Assinale a alternativa que o identifica.
Texto associado.
Texto 04 para a questão.

Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz uma bênção escondida; uma bênção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar. Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder. Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos. Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança.

Disponível em: https://www.pensador.com/frases_inteligentes/ Acesso em 05 de março de 2024.
Sobre Pronome de Tratamento, analise os itens abaixo, atentando para os termos destacados em MAIÚSCULA.

I. “Podemos acreditar que TUDO que a vida nos oferecerá...”
II. “...vamos NOS dar conta de que nenhum dia é igual a outro.”
III. “CADA manhã traz uma bênção escondida...”
IV. “ESTE milagre está nos detalhes do cotidiano.”
V. “...porque ali encontramos a saída de NOSSAS confusões...”

Em que itens, existe pronome de tratamento?
Em sua viagem para Londres, Esther teve a sorte de encontrar com o Príncipe Wiliam, filho do rei Charles e de Diana. Que pronome de tratamento Esther usou para cumprimenta-lo respeitosamente?
Selecione a resposta onde o pronome de tratamento está usado corretamente:
Texto associado.
Feliz aniversário


A família foi pouco a pouco chegando. Os que vieram de Olaria estavam muito bem vestidos porque a visita significava ao mesmo tempo um passeio a Copacabana. A nora de Olaria apareceu de azul-marinho, com enfeite de paetês e um drapejado disfarçando a barriga sem cinta. O marido não veio por razões óbvias: não queria ver os irmãos. Mas mandara sua mulher para que nem todos os laços fossem cortados – e esta vinha com o seu melhor vestido para mostrar que não precisava de nenhum deles, acompanhada dos três filhos: duas meninas já de peito nascendo, infantilizadas em babados cor-de-rosa e anáguas engomadas, e o menino acovardado pelo terno novo e pela gravata.

Tendo Zilda – a filha com quem a aniversariante morava – disposto cadeiras unidas ao longo das paredes, como numa festa em que se vai dançar, a nora de Olaria, depois de cumprimentar com cara fechada aos de casa, aboletou-se numa das cadeiras e emudeceu, a boca em bico, mantendo sua posição de ultrajada. “Vim para não deixar de vir”, dissera ela a Zilda, e em seguida sentara-se ofendida. As duas mocinhas de cor-de-rosa e o menino, amarelos e de cabelo penteado, não sabiam bem que atitude tomar e ficaram de pé ao lado da mãe, impressionados com seu vestido azul-marinho e com os paetês.

Depois veio a nora de Ipanema com dois netos e a babá. O marido viria depois. E como Zilda – a única mulher entre os seis irmãos homens e a única que, estava decidido já havia anos, tinha espaço e tempo para alojar a aniversariante –, e como Zilda estava na cozinha a ultimar com a empregada os croquetes e sanduíches, ficaram: a nora de Olaria empertigada com seus filhos de coração inquieto ao lado; a nora de Ipanema na fila oposta das cadeiras fingindo ocupar-se com o bebê para não encarar a concunhada de Olaria; a babá ociosa e uniformizada, com a boca aberta.

E à cabeceira da mesa grande a aniversariante, que fazia hoje oitenta e nove anos.

Zilda, a dona da casa, arrumara a mesa cedo, enchera-a de guardanapos de papel colorido e copos de papelão alusivos à data, espalhara balões sugados pelo teto, em alguns dos quais estava escrito “Happy Birthday!”, em outros, “Feliz Aniversário!”. No centro havia disposto o enorme bolo açucarado. Para adiantar o expediente, enfeitara a mesa logo depois do almoço, encostara as cadeiras à parede, mandara os meninos brincar no vizinho para não desarrumar a mesa.

E, para adiantar o expediente, vestira a aniversariante logo depois do almoço. Pusera-lhe desde então a presilha em torno do pescoço e o broche, borrifara-lhe um pouco de água-de-colônia para disfarçar aquele seu cheiro de guardado – sentara-a à mesa. E desde as duas horas a aniversariante estava sentada à cabeceira da longa mesa vazia, tesa na sala silenciosa.

De vez em quando consciente dos guardanapos coloridos. Olhando curiosa um ou outro balão estremecer aos carros que passavam. E de vez em quando aquela angústia muda: quando acompanhava, fascinada e impotente, o voo da mosca em torno do bolo.


(LISPECTOR, Clarice. Extraído do livro Laços de Família, Editora Rocco – Rio de Janeiro, 1998.)
A redação de atos oficiais precisa ser exercida por meio de regras que disciplinam toda a atuação pública. Em relação ao emprego dos pronomes de tratamento, assinale a afirmativa INCORRETA.
Texto associado.

Texto 02 para a questão.


Se você não é capaz de cuidar de uma rosa e chega ao ponto de deixá-la morrer, cultive apenas os cactos e seja feliz com os espinhos.

(Augusto Branco)

Em uma das alternativas abaixo, existe um pronome de tratamento. Assinale a alternativa que o indica.