Questões de Concursos Públicos: Supervisão Escolar

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1 Q198641 | Pedagogia, Supervisão Escolar, Agente Técnico Legislativo Especializado Pedagogia, AL SP, FCC

A visão de que o sistema de supervisão deve explicar como deve ser o processo pedagógico na atual sociedade, explicitar a quem ele serve, apontar suas contradições e promover alternativas que formem um cidadão bem informado, capaz de analisar o mundo em que vive e de tomar decisões éticas por vias democráticas, considera que o supervisor atua como

2 Q242031 | Pedagogia, Supervisão Escolar, Supervisor Escolar, SEE SP, CETRO

Muramoto (2002) afirma que a supervisão "deve abrir espaço, em nível de sistema, atuando no interescolar, para interferir no intra-escolar, de forma mediada". Considerando a divulgação dos resultados de avaliação externa de escolas estaduais, indique a ação supervisora coerente com essa afirmação.

3 Q241594 | Pedagogia, Supervisão Escolar, Supervisor Escolar, SEE SP, CETRO

Celestino Alves da Silva Júnior (1994), em seus estudos sobre a práxis supervisora, na coletânea Escola: espaço de construção da cidadania, propôs alguns pontos fundamentais para a reordenação do processo de formação e de atuação profissional do Supervisor, dentre os quais é preciso considerar

4 Q199129 | Pedagogia, Supervisão Escolar, Agente Técnico Legislativo Especializado Pedagogia, AL SP, FCC

Com objetivo de auxiliar o supervisor a melhor desempenhar suas funções junto às escolas, a literatura mais atual tem proposto que se entenda sua função como

I. uma tarefa baseada na participação, na cooperação, na integração e na flexibilidade.

II. um trabalho que requer, para ser bem sucedido, o estabelecimento de uma sólida parceria com a equipe escolar, com espaços de interlocução garantidos na e pela escola.

III. uma prática que não pode ser aprisionada em objetivos claramente especificados, uma vez que depende do contexto de cada escola.

IV. uma atividade política, vinculada diretamente às esferas administrativas de poder, resultando daí seu caráter persuasivo, burocrático, cujo compromisso está em cumprir as diretrizes da SEE.

V. uma ação que envolve constante avaliação crítica acerca do próprio desempenho na escola, além de aperfeiçoamento profissional e pessoal.

Espera-se do supervisor escolar APENAS as propostas apresentadas em

5 Q243606 | Pedagogia, Supervisão Escolar, Supervisor Escolar, SEE SP, CETRO

Muramoto (2002), em seu texto sobre Formação de Supervisores, destaca que

6 Q242535 | Pedagogia, Supervisão Escolar, Supervisor Escolar, SEE SP, CETRO

A ação supervisora a serviço de um ensino de qualidade como direito de todos, explicitada pela Secretaria de Estado da Educação, envolve ação de

7 Q241389 | Pedagogia, Supervisão Escolar, Supervisor Escolar, SEE SP, CETRO

Um grupo de Supervisores de Ensino, ao orientar as escolas da Diretoria de Ensino a respeito de atitudes que podem prevenir problemas disciplinares (Stainback, 1999), enfatizou a importância de

I. dispor os móveis e equipamentos de sala de aula de forma que o professor tenha visão rápida da turma para detectar quando os alunos precisam de ajuda e que padrões de interação social ocorre entre eles.
II. ter como objetivo aumentar o tempo do aluno na tarefa.
III. envolver o aluno em tarefas relacionadas a coisas de seu interesse; a partir daí, estimulá-lo a descobrir novas informações, idéias e conceitos próprios de uma maneira estruturada e a compartilhar suas informações com os colegas.
IV. propor atividades, em maior número, a serem realizadas individualmente, para que o aluno possa testar suas próprias habilidades e ampliá-las, para sentir-se à altura do grupo.
V. adotar, na classe, uma atitude de estímulo para que cada aluno divida com o professor a responsabilidade de atingir seu objetivo de aprendizagem, o que pode fazer muito para concentrar sua atenção na aula.

Está de acordo com as estratégias apresentadas em Stainback (1999) o contido apenas em

8 Q244788 | Pedagogia, Supervisão Escolar, Supervisor Escolar, SEE SP, CETRO

Helena é Supervisora de Ensino em uma escola pública da periferia de um Município da Grande São Paulo. Procura programar suas visitas às escolas de modo a poder participar, pelo menos mensalmente, de reuniões de HTPC (Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo). Numa dessas ocasiões, em outubro de 2007, visitando a Escola Estadual Vila Nova, Helena participa de HTPC do Ciclo I do Ensino Fundamental e ouve o desabafo angustiado de Teresa: "Eu sou professora há quinze anos e adoro meu trabalho; sempre alfabetizei. Lá na minha cidade, alfabetizei durante doze anos com essa mesma cartilha. Até maio, quase todos já tinham dado o "estalinho"; em outubro eu tinha terminado a cartilha e fazia a festa de entrega do primeiro livro. Em classes com trinta e cinco alunos, um ano ou outro, dois ou três alunos, no máximo, repetiam. Aqui, não sei o que está acontecendo. Faço como fazia lá. Trabalho mais, venho mais cedo, fico até mais tarde para atender alunos individualmente e estou com a metade da classe que não sabe ler. (Caiu no choro!). Colegas tentam consolar. Júlia diz que a classe dela está na mesma; que ninguém a está culpando. Rute arrisca: "As crianças daqui são diferentes das de lá, quem sabe se você tentar outras coisas?" A professora- coordenadora intervém: "Vamos tomar um cafezinho e, em seguida, faremos o levantamento da situação dos alunos, turma por turma, que marcamos para hoje". Depois do café, antes do grupo reiniciar a tarefa do dia, Helena sugeriu seminários quinzenais sobre a psicogênese da leitura e da escrita, em HTPC, com estudo das produções de alunos, o que foi prontamente aceito. Ela comprometeu-se a assessorar a professora-coordenadora para elaborar o projeto e a convidar o assistente técnico pedagógico de Alfabetização da Oficina Pedagógica para participar.

A proposta de formação profissional docente sugerida corresponde ao defendido por Imbernón (2004) em relação a quais dos itens abaixo?

I. Tem despontado como promissora a criação de espaço de reflexão e participação, nos quais o profissional da educação faça surgir a teoria subjacente a sua prática com o objetivo de recompô- la, justificá-la ou destruí-la.
II. Quando a formação se relaciona com o "contexto educativo concreto", as características do conhecimento profissional se enriquecem com infinidades de matizes que não se manifestam em um contexto padronizado.
III. O único modelo realmente eficaz de formação permanente é o realizado na escola, pela equipe escolar e voltado a resolver seus problemas específicos.
IV. As assessorias de formação devem intervir a partir das demandas dos professores ou das instituições educativas.
V. A maneira mais eficaz de realizar a formação permanente é mediante o estudo de forma cooperativa, por parte dos próprios docentes, dos problemas e temas que integram sua intenção de realizar uma prática coerente com seus valores educativos.

Corresponde ao pensamento do autor o contido nos itens

9 Q242339 | Pedagogia, Supervisão Escolar, Supervisor Escolar, SEE SP, CETRO

Analise o seguinte projeto:

"Uma escola de Ensino Médio incluiu em seu plano anual de trabalho um projeto sobre "gravidez precoce", a ser desenvolvido em determinado período do ano. Desde o planejamento os professores ficaram envolvidos com o projeto. Apresentado aos alunos, houve acolhida rápida da maioria. Outros foram se envolvendo aos poucos. Os conteúdos de cada uma das áreas do currículo eram articulados, de modo que as atividades desenvolvidas e propostas aos alunos e os seus resultados, faziam parte do projeto. Foram realizados estudos, pesquisas, análises, identificação da incidência de gravidez precoce e de doenças sexualmente transmissíveis, associadas a espaços urbanos, população, faixa etária, hábitos e costumes, lazer, trabalho etc. A cada pesquisa e coleta de dados, impunham-se gráficos, análises, elaboração de relatórios. Os alunos ficaram entusiasmados estudando os órgãos do corpo humano, genética, tomando conhecimento dos cuidados necessários para a saúde e desenvolvimento do bebê, temas aprofundados por meio de palestras médicas e de psicólogos especialistas em desenvolvimento infantil. A ética nas relações e o respeito à vida permearam todo o projeto. Muitos relatórios foram escritos e reescritos; gráficos construídos e analisados; muita aprendizagem ocorreu."

O Supervisor de Ensino, ao tomar conhecimento do projeto, emitiu seu parecer afirmando que

I. embora o tema seja relevante, a forma escolhida para desenvolvê-lo acabou por não observar os conteúdos próprios das disciplinas do Ensino Médio, pois se trata de tema transversal, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, e como tal deve ser desenvolvido.
II. o projeto envolve um tema polêmico que mexe com valores familiares; por esse motivo, não pode ser visto como conteúdo de todas as disciplinas ao mesmo tempo, pois pode passar aos pais e à comunidade a idéia de que os alunos perdem tempo com esse assunto, em detrimento de conteúdos mais importantes.
III. o projeto atende às características da interdisciplinaridade e contribui para a constituição de uma nova cidadania, cujo exercício exige conhecimentos e informações necessários para um protagonismo responsável, além do que, permite evidenciar valores que se mostram fundamentais para a vida em sociedade.
IV. o planejamento e a realização do projeto não foram precedidos de uma pesquisa para justificar a escolha do tema a partir do interesse e da necessidade daqueles alunos, razão pela qual é vedado ao Supervisor de Ensino dar um parecer favorável para sua continuidade. Considerando o projeto apresentado e o preconizado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (Parecer CNE nº 15/98) e nas Diretrizes para a Implementação do Ensino Médio no Sistema de Ensino do Estado de São Paulo (Indicação CEE nº 9/2000), identifique, nas alternativas apresentadas, o(s) parecer(es) mais adequado(s) a ser(em) emitido(s) pelo Supervisor de Ensino.