Questões de Concursos: Teorias e Práticas para o Ensino de História

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1 Q900484 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino de História, Agente de Apoio e Inclusão Escolar, Prefeitura de Mozarlândia GO, Itame, 2024

O ensino de História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes

2 Q899124 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino de História, Professor de História, Prefeitura de São Lourenço da Mata PE, FGV, 2024

O valor da experiência de um povo historicamente colonizado, marcado por um presente e passado de violências, é também resistência. O olhar do educador para sua própria história pessoal e social, reconhecendo e inventariando sua cultura, abre possibilidades para a valorização também do outro, o ouvinte, o educando. A troca de saberes se faz possível quando a experiência de cada indivíduo é validada e ganha papel de protagonismo no ensino aprendizagem. [...]
A quem se dispõe ao contato com o lúdico para prática de atividades em educação, portanto, recomenda-se que faça o inventário de suas origens, de seu registro cultural, de sua ancestralidade.
PATO, Ana; ALCANTARA, Aureli Alves de. Educar, contar e brincar para resistir: a ditadura militar e o direito da criança à memória e à verdade. Caderno de Experiências Memorial Da Resistência de São Paulo, 2021. Disponível em: https://memorialdaresistenciasp.org.br/wp-content/uploads/2022/06/caderno-deexperiencia-educar-contar-e-brincar-para-resistir.pdf. Acesso em: 15 jul. 2024.
Considerando o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.

I. A prática do ensino de história deve levar em consideração a diversidade cultural e individual, admitindo que todos os sujeitos presentes em sala de aula, inclusive o próprio professor ou professora, são agentes ativos no processo de ensino-aprendizagem do ambiente escolar.
PORQUE
II. As fontes históricas, materiais e imateriais, são ótimos recursos didáticos, e, se utilizadas corretamente, podem diminuir preconceitos e estereótipos sobre o que não é conhecido ou experienciado no cotidiano.


A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

3 Q899126 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino de História, Professor de História, Prefeitura de São Lourenço da Mata PE, FGV, 2024

Texto I
Resumindo as características formais do jogo, poderíamos considerá-lo uma atividade livre, conscientemente tomada como “não-séria” e exterior à vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o jogador de maneira intensa e total.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: O jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 2019
Texto II
A utilização de jogos em sala de aula para o ensino de História tem sido compreendida cada vez mais como um método pedagógico profícuo na medida em que alia o lúdico às tarefas escolares e, dessa forma, consegue promover uma adesão mais entusiasmada dos alunos às práticas de ensino-aprendizagem.
SILVA, Andréa Maria da. A utilização de jogos no ensino de história: uma didática possível. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 49, n. 1, p. 246–260, 2024. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/76510. Acesso em: 17 jul. 2024.

Qual é a vantagem oferecida pela estratégica metodológica discuta pelos textos para o ensino de História?

4 Q898849 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino de História, Edital nº 29, Prefeitura de Itajaí SC, UNIVALI, 2024

Um dos principais objetivos da disciplina de História no Ensino Fundamental é promover a independência de pensamento e a compreensão de que as ações das pessoas estão ligadas ao período e ao local em que vivem, seja para preservar ou alterar costumes e comportamentos. O reconhecimento da diversidade de sujeitos e narrativas estimula o pensamento analítico, a autonomia e prepara os alunos para o exercício da cidadania.
A busca pela autonomia também exige o reconhecimento das bases da epistemologia da História.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente esse reconhecimento.

5 Q911211 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino de História, História, Prefeitura de Palmas TO, COPESE UFT, 2024

“Desde o final dos anos de 1980 as linguagens vêm ganhando destaque em publicações sobre o ensino de história no Brasil. Sob a denominação de ‘linguagens’ ou ‘novas linguagens’, o olhar do professor e do pesquisador do ensino de história tem se ampliado em busca de novas alternativas didáticas para a aula de história”
Fonte: ROCHA, Helenice; MAGALHÃES, Marcelo; GONTIJO, Rebeca. O ensino de história em questão: cultura histórica, usos do passado. Rio de Janeiro: FGV, 2015, p. 97(adaptado).
Sobre a perceptiva do ensino e história, o debate sobre a inserção das novas linguagens correspondeu a um contexto em que:

6 Q899125 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino de História, Professor de História, Prefeitura de São Lourenço da Mata PE, FGV, 2024

Ao utilizar um monumento ou sítio histórico no processo educacional, como parte integrante do programa curricular em diferentes disciplinas, estamos propondo uma série de questões, das quais a principal é: como era este lugar no passado e como ele mudou? As questões que ocorrerão podem ser: quão antigo é o lugar? Quem o construiu? Por que o construíram? Como o construíram? Como se relaciona com outros lugares ou construções antigas? O que aconteceu aqui? Como sabemos isto? Na base destas perguntas está a intenção de compreender a evidência física que observamos, com o intuito de conhecer mais sobre ela, sobre a vida no local e as mudanças que ocorreram, de modo a perceber sua importância ou significados no presente.
HORTA, Maria Lourdes Parreiras; GRUNBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia Básico Da Educação Patrimonial. Museu Imperial: IPHAN – MINC, 1999. Disponível em: portal.iphan.gov.br/uploads/temp/guia_educacao _patrimonial.pdf.pdf. Acesso em: 15 jul. 2024.

Ao abordar a temática curricular descrita, propor as questões explicitadas é importante para a prática docente porque

7 Q899127 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino de História, Professor de História, Prefeitura de São Lourenço da Mata PE, FGV, 2024

Pode parecer contraintuitivo, mas, naquele tempo, dependendo do lugar que uma mulher ocupava na hierarquia social, ficar viúva não era seu fim [...]. No imaginário da região, essas mulheres eram conhecidas como as matriarcas do sertão. E é com esse epíteto que, uma vez viúva, a partir de 1809, Bárbara passa a atuar e ser reconhecida. [...]
Quando, em 6 de março de 1817, estoura a Revolução em Recife, não à toa, no mês seguinte, em abril de 1817, o rastilho de pólvora é levado até o Ceará pelo filho caçula de Bárbara [...]. A influência da mãe na região seria fundamental para irradiar a revolução. Pela primeira vez, um movimento anticolonial ultrapassava a fase conspiratória e chegava ao poder. Os revolucionários haviam proclamado a República.
PELLEGRINO, Antonia. Bárbara de Alencar e as raízes brasileiras da violência política de gênero. Sesc São Paulo: Revista do Centro de Pesquisa e Formação, nº 15, 2022. Disponível em: https://www.sescsp.org.br/barbara-de-alencar-e-as-raizesbrasileiras-da-violencia-politica-de-genero/. Acesso em: 17 jul. 2024.

No Ensino de História, abordar a temática descrita pelo texto, a partir da análise feita pela autora, se justifica pela necessidade de

8 Q899129 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino de História, Professor de História, Prefeitura de São Lourenço da Mata PE, FGV, 2024

Sempre que, na infância, eu tentava levar as pessoas ao meu redor a fazer as coisas de outra maneira, a olhar o mundo de outra forma, usando a teoria como intervenção, como meio de desafiar o status quo, eu era castigada. Lembro-me de, ainda muito nova, tentar explicar à Mamãe por que parecia altamente injusto que o Papai, homem que quase não falava comigo, tivesse o direito de me disciplinar [...]. A resposta dela foi dizer que eu estava perdendo o juízo e precisava ser castigada com mais frequência. [...]
A teoria não é intrinsicamente curativa, libertadora e revolucionária. Só cumpre essa função quando lhe pedimos que o faça e dirigimos nossa teorização para esse fim.
BELL, Hooks. Ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017.

Como um(a) professor(a) de História pode utilizar a análise feita pela autora no processo de ensino-aprendizagem?

9 Q910416 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino de História, História, Prefeitura de Montes Claros MG, FUNDEP, 2024

As relações entre a Literatura e a História sempre estiveram presentes na educação. Estão associadas ao desenvolvimento da leitura, da escrita, à percepção dos múltiplos sentidos agregados aos vocábulos, à formação ética e estética, à ampliação do universo cultural e da compreensão de mundo.

ZAMBONI, Ernesta; FONSECA, Selva Guimarães. Contribuições da literatura infantil para a aprendizagem de noções do tempo histórico: leituras e indagações. Cad. Cedes, Campinas, vol. 30, n. 82, p. 339‑353, set./dez. 2010. Disponível em: http://www.scielo. br/pdf/ccedes/v30n82/05.pdf. p. 341. Acesso em: 18 jun. 2024.

Sobre a relação entre a Literatura e o ensino de História, assinale a alternativa correta.

10 Q898406 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino de História, Licenciatura, Prefeitura de São Sebastião do Tocantins TO, INAZ do Pará, 2024

“Podemos pensar a história da historiografia como uma sucessão de paradigmas científicos a partir dos quais é escrita a história. Os paradigmas historiográficos comportam elementos científicos, filosóficos e políticos. São as lentes através das quais o historiador lê o passado”.
Alves, Francisco José. Teorias da História / Francisco José Alves – São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe, CESAD, 2010.
Considere agora, as seguintes informações:
- Busca compreender a subjetividade humana, investigando crenças, valores e percepções coletivas.
- Analisa práticas culturais e simbólicas, como rituais, mitos e representações artísticas.
- Valoriza as mentalidades como parte central das mudanças históricas.

Qual paradigma historiográfico está associado às características apresentadas acima?
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