Questões de Concursos Públicos: Terapia Ocupacional na Atenção à Saúde

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Os aspectos do indivíduo que podem ser acessados em uma avaliação do terapeuta ocupacional numa entrevista clínica são, EXCETO:
A facilitação do movimento é parte de um processo de aprendizagem ativo, no qual o paciente é capacitado para superar a inércia, para iniciar, continuar ou completar a atividade funcional. A habilidade de o terapeuta colocar as mãos corretamente no corpo do paciente, usando informação sensorial e proprioceptiva, permite o movimento se tornar mais fácil. Essa habilidade do terapeuta é fundamental para o sucesso do tratamento, que será fundamentado em algumas premissas importantes que irão permitir: A seguir marque Verdadeiro ou Falsa e na sequencia marque a alternativa correta respectivamente: (____)Sentir as respostas dos pacientes às mudanças na postura ou no movimento. (____)Obter melhor controle da postura e da sinergia de movimentos, o que amplia as opções dos pacientes na seleção das ações com sucesso. (____)Limitar os movimentos inadequados que distanciam o paciente do objetivo da tarefa. (____)Inibir ou restringir os padrões motores que, se praticados, levam a deformidades secundárias, a incapacidades futuras ou a diminuição da participação na sociedade. (____)Avaliar as dificuldades que estarão ocorrendo no processamento sensoria
Estudo de caso
Histórico: MG nasceu em 1993, de 34 semanas de gestação, trigemelar, parto cesariano, foi o último filho a nascer. Pesava 1.760 g, obtendo Apgar 5 no primeiro minuto de vida, 6 no quinto minuto e 7 no décimo minuto. Permaneceu na incubadora 12 dias, recebendo alta hospitalar posteriormente. Quadro Clínico: Hipertonia global, hiper-reflexia, componente atáxico, movimentos globais difusos, involuntários e incoordenados especialmente de cabeça e membros superiores. Apresentava nível II no GMFCS. Diagnóstico neurológico: paralisia cerebral do tipo mista (espasticidade com componente atetoide e ataxia), causa provável de anóxia neonatal. Tratamentos específicos: A fisioterapia e a terapia ocupacional foram iniciadas aos 7 meses de idade e a fonoaudiologia aos 18 meses. Avaliação funcional de terapia ocupacional: MG foi encaminhado pelo neuropediatra para avaliação de terapia ocupacional aos 7 meses de ida de, por apresentar importante atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Sua movimentação global era difusa, desorganizada e apresentava intensa insegurança antigravitacional ao ser movimentado. Intervenção em terapia ocupacional: O tratamento de terapia ocupacional iniciou-se aos 7 meses de idade e foi estruturado nos princípios do Método Neuroevolutivo. O objetivo do trabalho concentrou-se na estimulação motora global, levando o bebê a adquirir as etapas motoras compatíveis com sua idade cronológica. Corresponde ao Método:
Entende-se que a terapia ocupacional é uma profissão que pode desenvolver ações tanto com os indivíduos que contraíram a doença e seus familiares quanto com os trabalhadores da Saúde, além de ações para prevenir o contágio ( Brasil, 2018 ). De acordo com o COFFITO - Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (2020) e com portarias do Ministério de Saúde, os terapeutas ocupacionais têm respaldado para atuar nos âmbitos da Atenção Básica à Saúde, a partir dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), e da rede hospitalar, considerados dispositivos importantes no combate à pandemia. O referido Conselho regulamenta, ainda, por meio da Resolução nº 459, de 20 de novembro de 2015, que os terapeutas ocupacionais têm competência para atuar na área de Saúde do Trabalhador, por meio de programas de estratégias inclusivas, de prevenção, proteção e recuperação da saúde. I. Na Atenção Básica, as principais ações direcionadas à população, que podem ser realizadas pela profissão, são as orientações de prevenção do contágio, para saber como as pessoas atendidas desenvolvem cotidianamente seus hábitos de higiene pessoal e do ambiente em que vivem e como podem adquirir novos hábitos para evitar o contágio e a transmissão do vírus que sejam condizentes com suas possibilidades, seu contexto social, econômico e cultural e as condições em que vivem. II. A terapia ocupacional também pode desenvolver ações direcionadas aos processos de adequação/reformulação/reorganização das atividades realizadas no cotidiano de indivíduos e famílias atendidos - tanto com as famílias que têm condições de se manter em isolamento social quanto as que estão em situações em que alguns de seus membros precisem sair do ambiente domiciliar para trabalhar. III. No âmbito hospitalar, a terapia ocupacional pode contribuir para adaptar os usuários à rotina do hospital e aos cuidados diários exigidos; para prestar esclarecimentos sobre a doença e seu tratamento, a fim de que o usuário compreenda sua nova situação; para posicionar o paciente no leito adequadamente e prevenir úlceras por pressão; para criar dispositivos e recursos de tecnologia assistiva.
Um adolescente de 16 anos de idade compareceu ao Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) com a mãe, que relata que o adolescente teve o primeiro episódio psicótico em 2018, e ela nega questões psiquiátricas na família. Ele está concluindo ensino fundamental. Em acolhimento, o adolescente refere que sempre foi solitário, não tem amigos e não namora. É o mais novo de quatro irmãos. Apresentou-se ao exame psiquiátrico com aparência cuidada, orientado, desconfiado, lacônico, não verbalizando delírios nem alucinações. 

Considerando o caso de caráter motivador e com base na atuação da terapia ocupacional na saúde mental infantojuvenil, julgue o item a seguir.

O adolescente possui o próprio pensamento abstrato ainda em construção, o que favorece a linguagem da ação como uma forma de comunicação, e é por meio do fazer que o terapeuta ocupacional identifica essa peculiaridade e traduz a expressão.

Uma criança de 4 anos de idade, com diagnóstico de paralisia cerebral do tipo diplégica espástica, utiliza andador como principal meio de locomoção e órteses em membros inferiores. Tem dificuldade em manter equilíbrio de tronco e insegurança gravitacional que a impede de explorar o setting terapêutico e ampliar repertório de brincadeiras. Levando em consideração o texto exemplificativo e com base na atuação da terapia ocupacional na saúde da criança, julgue o item a seguir.

O brincar devolve à criança a própria condição da infância, além de permitir e valorizar a troca de saberes com base na instauração de um espaço mais democrático.

Uma criança de 7 anos de idade, com diagnóstico transtorno de deficit de atenção e hiperatividade compareceu com o pai no Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi), próximo à respectiva residência. O genitor relata que a criança apresenta comportamento agressivo e agitação psicomotora, além da dificuldade de lidar com a rotina. Faz uso de risperidona com canabidiol. 

Considerando o caso exemplificativo e com base na atuação da terapia ocupacional na saúde mental infantojuvenil, julgue o item a seguir.

O brincar com o outro ressalta a importância das brincadeiras para a promoção da inclusão e transformação sociais, assim como para a convivência intercultural, inclusive em pátios escolares.

Uma criança de 5 anos de idade apresenta o diagnóstico de transtorno do espectro autista (TEA). Ela encontra-se em atendimento clínico com a terapeuta ocupacional há cerca de seis meses, e a abordagem utilizada para o tratamento foi a integração sensorial. O plano de saúde da família não aceita fazer o reembolso das sessões e pede um parecer com justificativa para a terapeuta ocupacional, solicitando esclarecimentos quanto ao uso dessa abordagem com a criança. 

Acerca desse caso e considerando os conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.

No caso descrito, já que o plano de saúde da família não cobre o tratamento de integração sensorial, a terapeuta ocupacional deve reavaliar a criança e trocar a abordagem imediatamente.

Uma criança de 5 anos de idade apresenta o diagnóstico de transtorno do espectro autista (TEA). Ela encontra-se em atendimento clínico com a terapeuta ocupacional há cerca de seis meses, e a abordagem utilizada para o tratamento foi a integração sensorial. O plano de saúde da família não aceita fazer o reembolso das sessões e pede um parecer com justificativa para a terapeuta ocupacional, solicitando esclarecimentos quanto ao uso dessa abordagem com a criança. 

Acerca desse caso e considerando os conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.

A perturbação de modulação sensorial manifesta-se quando a criança possui hiperatividade motora, com dificuldade em ter uma resposta apropriada relativamente à intensidade, à natureza e ao grau.

Uma paciente de 29 anos de idade, solteira, que tem um filho, compareceu à unidade básica de saúde (UBS) para atendimento. Durante o acolhimento, relatou que tem ouvido vozes de comando para se matar e que se acha perseguida no local de trabalho. Procurou o serviço por causa de insônia e tristeza, vontade de chorar e isolamento com predomínio do quadro depressivo. Segundo a paciente, a família dela apresenta dinâmica insatisfatória para melhora do respectivo processo terapêutico, e ela não consegue ter relação harmônica com o filho. Não possui repertório de atividades de lazer. 

Considerando o caso exemplificativo e no que concerne à atuação da terapia ocupacional no contexto da saúde da família, julgue o item a seguir.

O genograma e o ecomapa são instrumentos para avaliação da composição familiar e das interações que ocorrem entre os membros da família e fora dela. Ambos possuem aplicabilidade na avaliação da complexidade e dinamicidade da estrutura e das relações familiares.