O laboratório clínico precisa assegurar que os resultados produzidos reflitam, de forma fidedigna
e consistente, sem nenhuma interferência no processo, a situação clínica dos pacientes. Nesse
contexto, o controle de qualidade (CQ) é crucial e deve ser incessantemente avaliado e mantido.
Assim, quando o técnico do laboratório de análises clínicas
a) afere temperatura de Banho-Maria e estufa, observa a validade dos kits em uso, calibra
pipetas, promove cursos de aperfeiçoamento/atualização para os membros da equipe e
prepara procedimentos operacionais padrões – POP, ele está fazendo um CQ pré-analítico.
b) reúne várias amostras de soro dos pacientes atendidos pelo próprio laboratório, armazena
em alíquotas e dosa essa amostra com regularidade, ele está fazendo um tipo de CQ
externo, porque as amostras não pertencem ao laboratório e nem foram compradas por ele.
c) percebe que um exame, já entregue ao paciente, estava com o resultado errado, ele rastreia
o laudo, encontra o paciente e substitui o exame errado pelo correto. Assim, está fazendo
um tipo de CQ analítico, porque está corrigindo um erro da análise do exame.
d) usa um soro liofilizado de uma empresa de renome, com análitos incorporados em matriz
humana e resultados já conhecidos, para controlar a precisão e acurácia dos equipamentos,
ele está fazendo um CQ interno, pois quem realiza essa atividade são os funcionários do
laboratório.