Questões de Concursos: Verbo

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1 Q860528 | Português, Verbo

Leia o fragmento do poema.

Profundamente

Estavam todos dormindo
Estavam todos deitados
Dormindo
Profundamente
Quando eu tinha seis anos
Não pude ver o fim da festa de São João
Porque adormeci
Bandeira. Manuel. Profundamente.

Assinale a alternativa CORRETA em que as três formas verbais em negrito são, respectivamente,

2 Q860522 | Português, Verbo

(CESGRANRIO) “Acesas” é particípio adjetivo de “acender”, verbo chamado abundante, porque possui dupla forma de particípio (acendido e aceso). Em abundância, que é geralmente do particípio, em alguns verbos ocorre em outras formas. Assim, por exemplo, é o caso de:

3 Q860509 | Português, Verbo

(Mackenzie) (…) “Do Pantanal, corra até Bonito, onde um mundo de águas cristalinas faz tudo parecer um imenso aquário.” (O Estado de São Paulo)

Assinale a alternativa que apresenta a correta classificação dos verbos do período acima, quanto à sua predicação.

4 Q860503 | Português, Verbo

(UFV) Dependendo do contexto, um verbo normalmente intransitivo pode tornar-se transitivo. Assinale a alternativa em que ocorre um exemplo:

5 Q860507 | Português, Verbo

Texto associado.

(FAAP) OLHOS DE RESSACA

"Enfim, chegou a hora da encomendação e da partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o desespero daquele lance consternou a todos. Muitos homens choravam também, as mulheres todas. Só Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A confusão era geral. No meio dela, Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas... As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece que a retinha também. Momentos houve que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora, como se quisesse tragar também o nadador da manhã." (Machado de Assis)

Só um destes verbos é transitivo direto, ao lado do qual aparece o objeto direto:

6 Q373725 | Português, Verbo, Advogado, Prefeitura Morro da Fumaça SC, FAEPESUL

Considere o plural dos adjetivos compostos.

I. Ternos azul-marinho.

II. Camisas verde-água.

III. Camisetas verde-limão.

IV. Bolsas amarelo-canário.

V. Sapatos vermelho-sangue.

De acordo com a norma-padrão, está CORRETO o que se afirma em qual das alternativas?

7 Q860502 | Português, Verbo

(UCMG-Adaptada)

“A vergonha foi enorme.” – transitivo direto e indireto

“Procura insistentemente perturbar-me a memória.” – transitivo direto

“Fiquei, durante as férias, no sítio de meus avós.” – de ligação

“Para conseguir o prêmio, Mário reconheceu-nos imediatamente.” – transitivo direto

“Ela nos encontrará, portanto é só fazer o pedido.” – transitivo direto

A classificação dos verbos sublinhados, quanto à predicação, foi feita corretamente apenas em:

8 Q683949 | Português, Verbo, Perito Oficial Criminal Área 8 CIÊNCIAS ECONÔMICAS, PC ES, INSTITUTO AOCP

Texto associado.
Dicas de Segurança: Em casa
• Em sua residência, ao atender um chamado, certifique-se de quem se trata, antes mesmo de atendê-lo. Em caso de suspeita, chame a Polícia.
• À noite, ao chegar em casa, observe se há pessoas suspeitas próximas à residência. Caso haja suspeita, não estacione; ligue para a polícia e aguarde a sua chegada.
• Não mantenha muito dinheiro em casa e nem armas e joias de muito valor.
• Quando for tirar cópias de suas chaves, escolha chaveiros que trabalhem longe de sua casa. Dê preferência a profissionais estabelecidos e que tenham seus telefones no catálogo telefônico.
• Evite deixar seus filhos em casa de colegas e amigos sem a presença de um adulto responsável.
• Cuidado com pessoas estranhas que podem usar crianças e empregadas para obter informações sobre sua rotina diária.
• Cheque sempre as referências de empregados domésticos (saiba o endereço de sua residência).
• Utilize trancas e fechaduras de qualidade para evitar acesso inoportuno. O uso de fechaduras auxiliares dificulta o trabalho dos ladrões.
• Não deixe luzes acesas durante o dia. Isso significa que não há ninguém em casa.
• Quando possível, deixe alguma pessoa de sua confiança vigiando sua casa. Utilize, se necessário, seu vizinho, solicitando-lhe que recolha suas correspondências e receba seus jornais quando inevitável.
• Ao viajar, suspenda a entrega de jornais e revistas.
• Não coloque cadeados do lado de fora do portão. Isso costuma ser um sinal de que o morador está viajando.
• Cheque a identidade de entregadores, técnicos de telefone ou de aparelhos elétricos.
• Insista com seus filhos: eles devem informar sempre onde estarão, se vão se atrasar ou se forem para a casa de algum amigo. É muito importante dispor de todos os telefones onde é possível localizá-los.
• Verifique se as portas e janelas estão devidamente trancadas e jamais avise a estranhos que você não vai estar em casa.
Adaptado de https:<//sesp.es.gov.br/em-casa>. Acesso em: 30/jan./2019.
Assinale a alternativa em que a locução verbal em destaque pode ser substituída pelo verbo principal conjugado no mesmo tempo e modo verbal da locução, sem modificar o sentido da oração.

9 Q686849 | Português, Verbo, Oficial Estadual de Trânsito, DETRAN SP, FCC

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:

10 Q860504 | Português, Verbo

Texto associado.

(Unirio) TERRA

“Tudo tão pobre. Tudo tão longe do conforto e da civilização, da boa cidade com as suas pompas e as suas obras. Aqui, a gente tem apenas o mínimo e até esse mínimo é chorado.

Nem paisagem tem, no sentido tradicional de paisagem. Agora, por exemplo, fins d’águas e começos de agosto, o mato já está todo zarolho. E o que não é zarolho é porque já secou. Folha que resta é vermelha, caíram as últimas flores das catingueiras e dos paus-d’arco, e não haveria mais flor nenhuma não fossem as campânulas das salsas, roxas e rasteiras.

No horizonte largo tudo vai ficando entre sépia e cinza, salvo as manchas verdes, aqui e além, dos velhos juazeiros ou das novatas algarobas. E os serrotes de pedra quando o sol bate neles de chapa, tira faíscas de arco-íris. E a água, a própria água, não dá impressão de fresca: nos pratos-d’água espelhantes ela tem reflexos de aço, que dói nos olhos.

A casa fica num alto lavado de ventos. Casa tão rústica, austera como um convento pobre, as paredes caiadas, os ladrilhos vermelhos, o soalho areado. As instalações rudimentares, a lenha a queimar o fogão, a água de beber a refrescar nos potes. O encanamento novo é um anacronismo, a geladeira entre os móveis primitivos de camaru parece sentir-se mal.

Não tem jardim: as zínias e os manjericões que levantavam um muro colorido ao pé dos estacotes, estão ressequidos como ramos bentos guardados num baú. Também não tem pomar, fora os coqueiros e as bananeiras do baixo.

Não tem nada dos encantos tradicionais do campo, como os conhecimentos pelo mundo além. Nem sebes floridas, nem regatos arrulhantes, nem sombrios frescos do bosque – só se a gente der para chamar a caatinga de bosque.

Não, aqui não há por onde tentar a velha comparação, a clássica comparação dos encantos do campo aos encantos da cidade. Aqui não há encantos. Pode-se afirmar com segurança que isto por aqui não chega sequer a ser campo. É apenas sertão e caatinga. As delgadas, escuras cercas de pau-a-pique cavalgando as lombadas, o horizonte redondo e desnudo, o vento nordeste varrendo os ariscos.

Comparo este mistério do Nordeste ao mistério de Israel. Aquela terra árida, aquelas águas mornas, aqueles pedregulhos, aqueles cardos, aquelas oliveiras de parca folhagem empoeirada – por que tanta luta por ela, milênios de amor, de guerra e saudade?

Por que tanto suor e carinho no cultivo daquele chão que aparentemente só dá pedra, espinho e garrancho?

Não sei. Mistério é assim: está aí e ninguém sabe. Talvez a gente se sinta mais puros, mais nus, mais lavados. E depois a gente sonha. Naquele cabeço limpo vou plantar uma árvore enorme. Naquelas duas ombreiras a cavaleiro da grota dá para fazer um açudinho. No pé da parede caberão uns coqueiros e no choro da revência, quem sabe, há de dar umas leiras de melancia em novembro.

Aqui tudo é diferente. Você vê falar em ovelhas – e evoca prados relvosos, os brancos carneirinhos redondos de lã. Mas as nossas ovelhas se confundem com as cabras e têm o pêlo vermelho e curto de cachorro-do-mato; verdade que os cordeirinhos são lindos.

Sim, só comparo o Nordeste à Terra Santa. Homens magros, tostados, ascéticos. A carne de bode, o queijo duro, a fruta de lavra seca, o grão cozido n’água e sal. Um poço, uma lagoa é como um sol líquido, em torno do qual gravitam as plantas, os homens e os bichos. Pequenas ilhas d’água cercadas de terra por todos os lados e em redor dessas ilhas a vida se concentra.

O mais é paz, o sol, o mormaço.”

Raquel de Queirós

Assinale a opção correta quanto à predicação atribuída ao verbo sublinhado na passagem do texto:

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