A mudança do paradigma da gestão que ocorreu nos anos 80 do passado século XX, em que se dá a passagem de uma lógica de produtividade para um imperativo de competitividade e qualidade, conduziu que o planejamento passasse a ser diferente. A percepção da visão e missão da organização, bem como dos seus objetivos estratégicos, aliados ao conhecimento e às tendências do setor de atividade, passam a definir as linhas de aprendizagem que devem ser levadas em consideração. Considerando o exposto, sobre uma nova lógica de aprendizagem organizacional que se apresenta para desenvolver novas aprendizagens, analise.
I. O planejamento de pessoas passou de uma lógica qualitativa que ganha sentido na expressão “que pessoas são necessárias?” ou “que competências são necessárias?” para uma lógica quantitativa, simbolizada na expressão “quantas pessoas são precisas?”
II. Uma nova lógica de aprendizagem organizacional se apresenta para promover o desenvolvimento de aprendizagens no domínio cognitivo do “saber-saber”; no domínio prático do “saber-fazer”, em que se avalia a capacidade para executar um conjunto de processos; no domínio comportamental do “saber-ser” ou “saber-estar” e, por último, o domínio da evolução, da inovação e da aprendizagem que passamos a designar por “saber-evoluir”.
III. O planejamento de aprendizagem na organização envolve um processo de diagnóstico que busca a necessidades de formação e que deve ser entendido como o detectar de lacunas existentes, quer a nível individual como do coletivo, relativo a conhecimentos, competências, capacidades, habilidades e, a partir dessas necessidades, conceber-se-á um plano de formação que permita a diminuição ou, até mesmo, o fim desses estados de carência.
Estão corretas as afirmativas
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.