Questões de Concursos: Aprendizes Marinheiros

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1 Q863126 | Física, Termologia, Aprendizes Marinheiros, AMAN, Marinha do Brasil, 2021

Na Base Naval (BNRJ) situada na ilha de Mocanguê em Niterói-RJ, um Marinheiro (MN) resolve fazer o seu Treinamento Físico Militar (TFM), dando várias voltas no cais onde estão atracados parte dos navios da esquadra. O militar começa seu treinamento exatamente às 06h30min e o termina às 07h30min, tendo percorrido um total de 5,4km, conforme indicava o aplicativo de corrida instalado no aparelho celular que levava consigo. Determine a velocidade escalar média do militar durante o percurso,e marque a opção correta. 

2 Q863135 | Física, Eletricidade, Aprendizes Marinheiros, AMAN, Marinha do Brasil, 2020

Uma corda de comprimento 16 m apoiada no chão extremamente liso é esticada pelas suas extremidades. Em uma de suas extremidades gera-se uma sequência de pulsos (onda) que se propaga pela corda. Sabendo que o comprimento de onda é de 2 m e que a frequência da fonte que faz oscilar a corda é de 4 Hz, assinale a opção que fornece o intervalo de tempo, em segundos, necessário para que um pulso se propague de uma extremidade a outra.

3 Q863142 | Português, Interpretação de Texto, Aprendizes Marinheiros, AMAN, Marinha do Brasil

Texto associado.

O grande patrimônio que temos é a memória. A memória guarda o que vivemos e o que sonhamos. E a literatura é esse espaço onde o que sonhamos encontra o diálogo. Com a literatura, esse mundo sonhado consegue falar. O texto literário é um texto que também dá voz ao leitor. Quando escrevo, por exemplo: “A casa é bonita”, coloco um ponto final. Quando você lê para uma criança “A casa é bonita”, para ela pode significar a que tem pai e mãe. Para outra criança, "casa bonita" é a que tem comida. Para outra, a que tem colchão. Eu não sei o que é casa bonita, quem sabe é o leitor. A importância para mim da literatura é também acreditar que o cidadão possui a palavra. O texto literário dá a palavra ao leitor. O texto literário convida o leitor a se dizer diante dele. Isso é o que há de mais importante para mim na literatura.

QUEIRÓS. Bartolomeu Campos de. Entrevista. Disponível em . Acesso em 07 nov. 2018

Em que opção há uma passagem em que o autor interage explicitamente com o leitor?

4 Q863127 | Física, Termologia, Aprendizes Marinheiros, AMAN, Marinha do Brasil, 2021

Visando a ter um maior controle dos eventos que ocorrem numa determinada Organização Militar (OM), o Oficial encarregado da Sala de Estado, compartimento que dá acesso à Organização, resolve instalar um espelho convexo no alto da referida Sala. Com relação aos espelhos convexos é correto afirmar que formam imagens.  

5 Q863114 | Português, Interpretação de Textos, Aprendizes Marinheiros, EMAM, Marinha do Brasil, 2021

Em todos os enunciados abaixo, a concordância está correta, EXCETO em: 

6 Q863134 | Física, Eletricidade, Aprendizes Marinheiros, AMAN, Marinha do Brasil, 2020

Um garoto em repouso no alto de um tobogã desliza por um desnível de 5 m. Desconsiderando qualquer tipo de atrito, possibilidade de rolamento e considerando g = 10 m/s2, assinale a opção que apresenta a velocidade, em m/s, com que o garoto chegará ao final.

7 Q863137 | Português, Interpretação de Texto, Aprendizes Marinheiros, AMAN, Marinha do Brasil

Texto associado.

A “sociedade do espetáculo” mostrou seu caráter de sensacionalidade. [...] Hoje, não somos mais apenas regidos por imagens, mas verdadeiramente dominados em nosso corpo, por meio de sensações que nos atingem de fora para dentro. [...]

O capitalismo descobriu o mundo da sensação e passou a reger a vida em sociedade, por meio da administração dos sentidos, de táticas de excitação. Vivemos, como ratos de laboratório, frangos criados sob lâmpadas, excitados peio cinema e pela televisão que nos capturam e acomodam ao seu sistema. Em termos bem simples, vivemos ansiosos, nervosos, [...] e, sobretudo, loucos por emoções. Nas telas de celular, cultuamos a comunicação vazia, vivemos a emissão de expressão deturpada. Viciados em telinhas à mão, coisa que aprendemos com as grandes telas de cinema e televisão, sem consciência de que a excitação cura a excitação. A substância que nos tira a paz é a mesma que nos traz a paz, como nos ensina qualquer vício. Estresse digital será a doença do futuro.

A “sociedade fissurada", em sentido filosófico, se define pela relação com o absoluto que se dá tanto por meio das drogas como substâncias físicas, quanto com Deus e outras idéias que se apresentam como substâncias metafísicas. Nesse contexto, estamos todos “chapados” porque, se estamos fissurados, isso quer dizer que, se havia algo, ele escapa pela fissura. Não temos como “reter" alguma coisa; por exemplo, nosso eu. Chapados, somos uma superfície plana quando antes éramos um organismo com alguma coisa dentro, quem sabe a alma.

O preconceito tem a estrutura de nossa relação com a substância, dependemos dele, ficamos como que viciados em idéias e discursos prontos que não passam pelo crivo da reflexão. Repetimos compulsivamente idéias prontas como quem busca o incomparável prazer da primeira vez. O prazer da linguagem que, desacompanhado de pensamento, não existe. Caímos no uso abusivo da linguagem como se ela não gerasse comprometimentos e responsabilidades. [...] 

Como um grande platô por onde tudo escorrega, a sociedade atual tem um caráter chapado reproduzido em seus indivíduos. As “platitudes” fazem sucesso como mercadoria e serviços: da autoajuda às músicas e filmes da indústria cultural que nada dizem, todos estão apaixonados, emocionados com clichês. O procedimento de copy-paste é o que comanda o mundo da linguagem sem idéias que sustenta as redes sociais e a televisão. O sujeito da sociedade chapada é sem fundo e sem relevo, sem dobras nem reentrâncias. Um sujeito do "irrelevante" transformado em capital. A intimidade, a interioridade, a alma, que dependiam da ideia de profundidade, tornaram-se assuntos caducos. Só o estilo, o fashion, o cool definem seu sentido. Desatentos a esses acontecimentos, nos tornamos escorregadios. Deixamos para trás o caráter que, na era anterior, foi forjado a duras penas.

O consumismo torna-se o padrão de toda ação, até dos atos de fala. A reprodutibilidade sem fim de pensamentos vazios, de emoções e ações cuja função é apenas perpetuar o sistema, tudo o que possa evitar o questionamento - ele mesmo um perfurador de superfícies - é o que nos resta.

TIBURI, Mareia. Chapados: sobre o uso abusivo da linguagem. Disponível em . Acesso em 05 nov, 2018. Com adaptações. 

Fissura - 1. pequena abertura longitudinal em fenda, rachadura, sulco. 2. Ter grande apego ou paixão por; ficar apaixonado por. copy-paste - copiar e colar, cool - legal, bacana. Platô -1 - Palco de um teatro. 2 - Estúdio de cinema ou de televisão. 3 - Planalto.

Que outra passagem do texto expressa ideia semelhante a “Repetimos compulsivamente idéias prontas como quem busca o incomparável prazer da primeira vez." (4°§)? 

8 Q863116 | Português, Interpretação de Textos, Aprendizes Marinheiros, EMAM, Marinha do Brasil, 2021

Texto associado.

Eu sei, mas não devia

        Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

        A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

        A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

        A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

         Agente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando - precisava tanto ser visto.

        A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

        A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. À ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, tançado na infindável catarata dos produtos.

        A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

        A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

        A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

COLASANTI, M. Eu sei, mas não devia. Jornal do Brasil, 1972.

Assinale a opção cuja crase se justifica, respectivamente, pelo mesmo caso empregado em “E, à medida que se acostuma, esquece o sol [..]" (2º §) e “A gente se acostuma à poluição.” (8º §). 

9 Q863136 | Física, Eletricidade, Aprendizes Marinheiros, AMAN, Marinha do Brasil, 2020

Um gás ideal sofre uma transformação isobárica cuja pressão é 10 N/m2, alterando de volume de 2 m3 para 6 m3. Sendo assim, assinale a opção que fornece o trabalho, em joules, realizado pelo gás sobre o ambiente.

10 Q863125 | Física, Termologia, Aprendizes Marinheiros, AMAN, Marinha do Brasil, 2021

Um guindaste do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) suspende um objeto de 200Kg a uma altura de 5m acima do nível do mar. Desprezando as dimensões do objeto e adotando o valor da aceleração da gravidade local igual a 10 m/s2, calcule a energia potencial do objeto em relação ao nível do mar, e marque a opção correta. 

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