Questões de Concursos Públicos: Aspirante da Aeronáutica

Encontre aqui questões Aspirante da Aeronáutica de Concursos Públicos com gabarito ou respostas comentadas. Acesse milhares de exercícios com perguntas para treinar online. Baixe o PDF!

Filtrar questões
💡 Caso não encontre resultados, diminua os filtros.
Limpar filtros

Texto associado.
TEXTO I
TreTrecho da peça teatral A raposa e as uvas, escrita por
Guilherme de Figueiredo. A cena ocorre na cidade de
Samos (Grécia antiga), na casa de Xantós, um filósofo
grego, que recebe o convidado Agnostos, um capitão
ateniense. O jantar é servido por Esopo e Melita, escravos
de Xantós.
(Entra Esopo, com um prato que coloca sobre a mesa.
Está coberto com um pano. Xantós e Agnostos se dirigem
para a mesa, o primeiro faz ao segundo um sinal para
sentarem-se.)
5 XANTÓS (Descobrindo o prato) – Ah, língua! (Começa a
comer com as mãos, e faz um sinal para que Melita sirva
Agnostos. Este também começa a comer vorazmente,
dando grunhidos de satisfação.) Fizeste bem em trazer
língua, Esopo. É realmente uma das melhores coisas do
10 mundo. (Sinal para que sirvam o vinho. Esopo serve,
Xantós bebe.) Vês, estrangeiro, de qualquer modo é bom
possuir riquezas. Não gostas de saborear esta língua e
este vinho?
AGNOSTOS (A boca entupida, comendo) – Hum.
15 XANTÓS – Outro prato, Esopo. (Esopo sai à esquerda e
volta imediatamente com outro prato coberto. Serve,
Xantós de boca cheia.) Que é isto? Ah, língua de fumeiro!
É bom língua de fumeiro, hein, amigo?
AGNOSTOS – Hum. (Xantós serve-se de vinho) /.../
20 XANTÓS (A Esopo) Serve outro prato. (Serve) Que trazes
aí?
ESOPO – Língua.
XANTÓS – Mais língua? Não te disse que trouxesse o
que há de melhor para meu hóspede? Por que só trazes
25 língua? Queres expor-me ao ridículo?
ESOPO – Que há de melhor do que a língua? A língua é o
que nos une todos, quando falamos. Sem a língua nada
poderíamos dizer. A língua é a chave das ciências, o
órgão da verdade e da razão. Graças à língua dizemos o
30 nosso amor. Com a língua se ensina, se persuade, se
instrui, se reza, se explica, se canta, se descreve, se
elogia, se mostra, se afirma. É com a língua que dizemos
sim. É a língua que ordena os exércitos à vitória, é a
língua que desdobra os versos de Homero. A língua cria o
35 mundo de Ésquilo, a palavra de Demóstenes. Toda a
Grécia, Xantós, das colunas do Partenon às estátuas de
Pidias, dos deuses do Olimpo à glória sobre Tróia, da ode
do poeta ao ensinamento do filósofo, toda a Grécia foi
feita com a língua, a língua de belos gregos claros falando
40 para a eternidade.
XANTÓS (Levantando-se, entusiasmado, já meio ébrio) –
Bravo, Esopo. Realmente, tu nos trouxeste o que há de
melhor. (Toma outro saco da cintura e atira-o ao escravo)
Vai agora ao mercado, e traze-nos o que houver de pior,
56 pois quero ver a sua sabedoria! (Esopo retira-se à frente
com o saco, Xantós fala a Agnostos.) Então, não é útil e
bom possuir um escravo assim?
AGNOSTOS (A boca cheia) – Hum. /.../
(Entra Esopo com prato coberto)
50 XANTÓS – Agora que já sabemos o que há de melhor na
terra, vejamos o que há de pior na opinião deste horrendo
escravo! Língua, ainda? Mais língua? Não disseste que
língua era o que havia de melhor? Queres ser
espancado?
55 ESOPO – A língua, senhor, é o que há de pior no mundo.
É a fonte de todas as intrigas, o início de todos os
processos, a mãe de todas as discussões. É a língua que
usam os maus poetas que nos fatigam na praça, é a
língua que usam os filósofos que não sabem pensar. É a
60 língua que mente, que esconde, que tergiversa, que
blasfema, que insulta, que se acovarda, que se mendiga,
que impreca, que bajula, que destrói, que calunia, que
vende, que seduz, é com a língua que dizemos morre e
canalha e corja. É com a língua que dizemos não. Com a
65 língua Aquiles mostrou sua cólera, com a língua a Grécia
vai tumultuar os pobres cérebros humanos para toda a
eternidade! Aí está, Xantós, porque a língua é a pior de
todas as coisas!
(FIGUEIREDO, Guilherme. A raposa e as uvas – peça em 3 atos.
Cópia digitalizada pelo GETEB – Grupo de Estudos e Pesquisa em
Teatro Brasileiro/UFSJ. Disponível para fins didáticos em
www.teatroparatodosufsj.com.br/ download/guilherme-figueiredo-araposa-e-as-uvas-2/ Acesso em 13/03/2019.)
Em relação ao estudo morfossintático do texto I, assinale a alternativa que traz uma análise correta.
No ano de 2017, 22 alunos da EPCAR foram premiados na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP).

Desses alunos, 14 ganharam medalhas, sendo 3 alunos do 3° esquadrão, 9 do 2° esquadrão e 2 do 1° esquadrão. Os demais receberam menção honrosa, sendo 2 alunos do 3° esquadrão, 4 do 2° esquadrão e 2 do 1° esquadrão.

Para homenagear os alunos premiados, fez-se uma fotografia para ser publicada pela Nascentv em uma rede social.

Admitindo-se que, na fotografia, os alunos que receberam menção honrosa ficaram agachados, sempre numa única ordem, sem alteração de posição entre eles, à frente de uma fila na qual se posicionaram os alunos medalhistas, de modo que, nesta fila:
• as duas extremidades foram ocupadas somente por alunos do 2° esquadrão que receberam medalha;
• os alunos do 1° esquadrão, que receberam medalha, ficaram um ao lado do outro; e
• os alunos do 3° esquadrão, que receberam medalha, ficaram, também, um ao lado do outro.

Marque a alternativa que contém o número de fotografias distintas possíveis que poderiam ter sido feitas. 
Bhaskara vende bolos na feira. Num certo dia, ele atendeu três fregueses somente. Euler, o primeiro freguês, comprou, do total de bolos da banca, metade dos bolos mais meio bolo. Tales, o segundo freguês, também comprou do total de bolos, que havia na banca, metade dos bolos mais meio bolo. Por fim, Cartesiano, o terceiro freguês, também comprou do total de bolos, que havia na banca, metade dos bolos mais meio bolo.

Sabendo-se que, nesse dia, sobraram 10 bolos na banca de Bhaskara, e que cada bolo foi vendido por R$6,00, então
Texto associado.
TEXTO I
TreTrecho da peça teatral A raposa e as uvas, escrita por
Guilherme de Figueiredo. A cena ocorre na cidade de
Samos (Grécia antiga), na casa de Xantós, um filósofo
grego, que recebe o convidado Agnostos, um capitão
ateniense. O jantar é servido por Esopo e Melita, escravos
de Xantós.
(Entra Esopo, com um prato que coloca sobre a mesa.
Está coberto com um pano. Xantós e Agnostos se dirigem
para a mesa, o primeiro faz ao segundo um sinal para
sentarem-se.)
5 XANTÓS (Descobrindo o prato) – Ah, língua! (Começa a
comer com as mãos, e faz um sinal para que Melita sirva
Agnostos. Este também começa a comer vorazmente,
dando grunhidos de satisfação.) Fizeste bem em trazer
língua, Esopo. É realmente uma das melhores coisas do
10 mundo. (Sinal para que sirvam o vinho. Esopo serve,
Xantós bebe.) Vês, estrangeiro, de qualquer modo é bom
possuir riquezas. Não gostas de saborear esta língua e
este vinho?
AGNOSTOS (A boca entupida, comendo) – Hum.
15 XANTÓS – Outro prato, Esopo. (Esopo sai à esquerda e
volta imediatamente com outro prato coberto. Serve,
Xantós de boca cheia.) Que é isto? Ah, língua de fumeiro!
É bom língua de fumeiro, hein, amigo?
AGNOSTOS – Hum. (Xantós serve-se de vinho) /.../
20 XANTÓS (A Esopo) Serve outro prato. (Serve) Que trazes
aí?
ESOPO – Língua.
XANTÓS – Mais língua? Não te disse que trouxesse o
que há de melhor para meu hóspede? Por que só trazes
25 língua? Queres expor-me ao ridículo?
ESOPO – Que há de melhor do que a língua? A língua é o
que nos une todos, quando falamos. Sem a língua nada
poderíamos dizer. A língua é a chave das ciências, o
órgão da verdade e da razão. Graças à língua dizemos o
30 nosso amor. Com a língua se ensina, se persuade, se
instrui, se reza, se explica, se canta, se descreve, se
elogia, se mostra, se afirma. É com a língua que dizemos
sim. É a língua que ordena os exércitos à vitória, é a
língua que desdobra os versos de Homero. A língua cria o
35 mundo de Ésquilo, a palavra de Demóstenes. Toda a
Grécia, Xantós, das colunas do Partenon às estátuas de
Pidias, dos deuses do Olimpo à glória sobre Tróia, da ode
do poeta ao ensinamento do filósofo, toda a Grécia foi
feita com a língua, a língua de belos gregos claros falando
40 para a eternidade.
XANTÓS (Levantando-se, entusiasmado, já meio ébrio) –
Bravo, Esopo. Realmente, tu nos trouxeste o que há de
melhor. (Toma outro saco da cintura e atira-o ao escravo)
Vai agora ao mercado, e traze-nos o que houver de pior,
45 pois quero ver a sua sabedoria! (Esopo retira-se à frente
com o saco, Xantós fala a Agnostos.) Então, não é útil e
bom possuir um escravo assim?
AGNOSTOS (A boca cheia) – Hum. /.../
(Entra Esopo com prato coberto)
50 XANTÓS – Agora que já sabemos o que há de melhor na
terra, vejamos o que há de pior na opinião deste horrendo
escravo! Língua, ainda? Mais língua? Não disseste que
língua era o que havia de melhor? Queres ser
espancado?
55 ESOPO – A língua, senhor, é o que há de pior no mundo.
É a fonte de todas as intrigas, o início de todos os
processos, a mãe de todas as discussões. É a língua que
usam os maus poetas que nos fatigam na praça, é a
língua que usam os filósofos que não sabem pensar. É a
60 língua que mente, que esconde, que tergiversa, que
blasfema, que insulta, que se acovarda, que se mendiga,
que impreca, que bajula, que destrói, que calunia, que
vende, que seduz, é com a língua que dizemos morre e
canalha e corja. É com a língua que dizemos não. Com a
65 língua Aquiles mostrou sua cólera, com a língua a Grécia
vai tumultuar os pobres cérebros humanos para toda a
eternidade! Aí está, Xantós, porque a língua é a pior de
todas as coisas!
(FIGUEIREDO, Guilherme. A raposa e as uvas – peça em 3 atos.
Cópia digitalizada pelo GETEB – Grupo de Estudos e Pesquisa em
Teatro Brasileiro/UFSJ. Disponível para fins didáticos em
www.teatroparatodosufsj.com.br/ download/guilherme-figueiredo-araposa-e-as-uvas-2/ Acesso em 13/03/2019.)
Ao longo do texto I, a palavra “QUE” é empregada diversas vezes. Assinale a alternativa que apresenta classificação correta do termo destacado.
Pela legislação brasileira, atualmente, os ditos “Jogos de Azar” estão proibidos. Tais jogos são, na maioria das vezes, sustentados pelas perdas dos jogadores que financiam os que vão ter sorte. Esses jogos têm por condição de existência que, na diferença entre as probabilidades de sorte e azar, predomine o azar.

Ainda que proibidos, bancas de alguns desses jogos são comumente encontradas em festas populares Brasil afora.

Exemplo desses jogos é aquele em que o jogador tem 1 bolinha para lançar sobre uma rampa, levemente inclinada, e deverá acertar uma das “casinhas” numeradas de 1 a 6. Geralmente, o dono da banca de jogo impõe condições para que o jogador ganhe um prêmio.

Suponha que uma condição de sorte seja, desconsiderando quaisquer outras influências, lançar a bolinha três vezes sucessivas de modo que, ao final dos três lançamentos, seja observado que a soma dos números das casinhas é igual a 12

Desse modo, a probabilidade de se ter sorte nesse jogo é 
Uma pessoa possui a quantia de x reais e pretende comprar um sítio. 

O valor x corresponde a 30% do valor do sítio.
Se essa pessoa vender o apartamento em que atualmente reside e juntar ao valor x, ela conseguirá pagar o sítio e, ainda, lhe sobrarão R$15.000,00.
Até que seja efetuada a venda do apartamento que reside, essa pessoa conseguiu com um amigo um empréstimo, sem juros, de R$60.000,00.
Assim, juntou os x reais com os R$60.000,00 e efetuou parte do pagamento, ficando devendo 2/5 do valor total do sítio.

Com base nessas informações, marque a alternativa FALSA.
Juntamente com o Governador de um Estado, foram para uma reunião 4 Prefeitos. Cada Prefeito levou 4 Secretários e cada Secretário levou 4 Vereadores. Sabendo-se que nessa reunião não houve participação de mais nenhuma pessoa, então, o número T, total de participantes, é múltiplo de
Cada questão desta prova consta de quatro alternativas, das quais apenas uma é correta.
Considere que um candidato sabe % 60 da matéria da prova. Quando esse candidato sabe uma questão, ele a acerta, e quando não sabe, ele escolhe qualquer resposta, ao acaso. Considere, ainda, que esse candidato acertou uma questão. A probabilidade de que tenha sido por acaso é um número que pode ser escrito na forma de uma fração irredutível p/q
A soma dos números p e q é igual a
Texto associado.
TEXTO III
Janela sobre a palavra (V)
Javier Villafañe busca em vão a palavra que deixou
escapar bem quando ia pronunciá-la. Onde terá ido essa
palavra, que ele tinha na ponta da língua?
Haverá algum lugar onde se juntam todas as palavras
5 que não quiseram ficar? Um reino das palavras perdidas?
As palavras que você deixou escapar, onde estarão à
sua espera?
(GALEANO, Eduardo. As palavras andantes. Porto Alegre: L&PM, 2017, p. 222)
Assinale a alternativa INCORRETA referente ao texto IV, “Poesia”.
Em uma turma de 5 alunos, as notas de um teste de matemática são números inteiros tais que a média aritmética e a mediana são iguais a 5, e nenhum aluno errou todas as questões.

Sabendo que esse conjunto de notas é unimodal, com moda igual a 8, então a diferença entre a maior nota e a menor nota é um número que é divisor de