Questões de Concursos: Assistente de Aluno

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1 Q917027 | Português, Redação, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

Texto associado.

Texto para a questão:


Uma noite, há anos, acordei bruscamente e uma estranha pergunta explodiu de minha boca. De que cor eram os olhos de minha mãe? Atordoada, custei reconhecer o quarto da nova casa em que eu estava morando e não conseguia me lembrar de como havia chegado até ali. E a insistente pergunta martelando, martelando. De que cor eram os olhos de minha mãe? Aquela indagação havia surgido há dias, há meses, posso dizer. Entre um afazer e outro, eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe. E o que a princípio tinha sido um mero pensamento interrogativo, naquela noite, se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de um tom acusativo. Então eu não sabia de que cor eram os olhos de minha mãe?


Sendo a primeira de sete filhas, desde cedo busquei dar conta de minhas próprias dificuldades, cresci rápido, passando por uma breve adolescência. Sempre ao lado de minha mãe, aprendi a conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer, em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. Naquele momento, entretanto, me descobria cheia de culpa, por não recordar de que cor seriam os seus olhos. Eu achava tudo muito estranho, pois me lembrava nitidamente de vários detalhes do corpo dela. Da unha encravada do dedo mindinho do pé esquerdo... da verruga que se perdia no meio de uma cabeleira crespa e bela... Um dia, brincando de pentear boneca, alegria que a mãe nos dava quando, deixando por uns momentos o lava-lava, o passa-passa das roupagens alheias e se tornava uma grande boneca negra para as filhas, descobrimos uma bolinha escondida bem no couro cabeludo dela. Pensamos que fosse carrapato. A mãe cochilava e uma de minhas irmãs, aflita, querendo livrar a bonecamãe daquele padecer, puxou rápido o bichinho. A mãe e nós rimos e rimos e rimos de nosso engano. A mãe riu tanto, das lágrimas escorrerem. Mas de que cor eram os olhos dela? [...].


EVARISTO, Conceição. Fragmento do conto Olhos d´água. Olhos d´água. 2 ed. Rio de Janeiro: Pallas Mini, 2018, p. 15- 16


Leia o excerto abaixo:


“[...] Sempre ao lado de minha mãe, aprendi a conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer, em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. [...]”.


Considerando a ordem das palavras no trecho “decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades”, assinale a opção que mantém o sentido original da frase sem alterar significativamente a ênfase das informações.

2 Q917064 | Pedagogia, Inclusão e Exclusão, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

Analise o texto a seguir: Joan Scott, historiadora norte-americana, tem como um ponto importante, em seus estudos sobre gênero, a ideia de que é preciso desconstruir o caráter permanente da oposição binária “masculino-feminino”. Esta perspectiva abre, para a autora, uma possibilidade para que se compreendam e incluam as diferentes formas de masculinidade e feminilidade constituídas socialmente em diferentes espaços sociais, inclusive na escola (Louro, 1997). Considerando o texto, avalie as proposições a seguir:



I - Para a desconstrução dessa oposição binária “homem-mulher” seria pertinente compreender como as diferentes formas de masculinidade e feminilidade se constituem socialmente. E, para isso, pensar que todos os sujeitos sociais se "enquadram" em uma dessas formas.


II - Os sujeitos que constituem a dicotomia “homem-mulher” não são, de fato, apenas homens e mulheres, mas homens e mulheres de várias classes, raças, religiões, idades etc., e essa interseccionalidade pode provocar os arranjos mais diversos, perturbando a noção simplista e reduzida da oposição binária “homem-mulher”.


III - Romper a relação binária “homem-mulher” poderá abalar o enraizado caráter heterossexual que ainda está presente no conceito de “gênero”, sendo, portanto, relevante que estes questionamentos sejam feitos. Tal aspecto permitiria que mulheres e homens, que vivem feminilidades e masculinidades de formas diversas das hegemônicas, tivessem a possiblidade de ser representados(as) ou reconhecidos(as) como “verdadeiros(as)” mulheres e homens.



A partir do excerto do texto, é CORRETO concluir o que se afirma em:

3 Q917025 | Português, Grafia e Emprego de Iniciais Maiúsculas, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

Texto associado.

Texto para a questão:


Uma noite, há anos, acordei bruscamente e uma estranha pergunta explodiu de minha boca. De que cor eram os olhos de minha mãe? Atordoada, custei reconhecer o quarto da nova casa em que eu estava morando e não conseguia me lembrar de como havia chegado até ali. E a insistente pergunta martelando, martelando. De que cor eram os olhos de minha mãe? Aquela indagação havia surgido há dias, há meses, posso dizer. Entre um afazer e outro, eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe. E o que a princípio tinha sido um mero pensamento interrogativo, naquela noite, se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de um tom acusativo. Então eu não sabia de que cor eram os olhos de minha mãe?


Sendo a primeira de sete filhas, desde cedo busquei dar conta de minhas próprias dificuldades, cresci rápido, passando por uma breve adolescência. Sempre ao lado de minha mãe, aprendi a conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer, em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. Naquele momento, entretanto, me descobria cheia de culpa, por não recordar de que cor seriam os seus olhos. Eu achava tudo muito estranho, pois me lembrava nitidamente de vários detalhes do corpo dela. Da unha encravada do dedo mindinho do pé esquerdo... da verruga que se perdia no meio de uma cabeleira crespa e bela... Um dia, brincando de pentear boneca, alegria que a mãe nos dava quando, deixando por uns momentos o lava-lava, o passa-passa das roupagens alheias e se tornava uma grande boneca negra para as filhas, descobrimos uma bolinha escondida bem no couro cabeludo dela. Pensamos que fosse carrapato. A mãe cochilava e uma de minhas irmãs, aflita, querendo livrar a bonecamãe daquele padecer, puxou rápido o bichinho. A mãe e nós rimos e rimos e rimos de nosso engano. A mãe riu tanto, das lágrimas escorrerem. Mas de que cor eram os olhos dela? [...].


EVARISTO, Conceição. Fragmento do conto Olhos d´água. Olhos d´água. 2 ed. Rio de Janeiro: Pallas Mini, 2018, p. 15- 16


Levando em conta o excerto do conto de Conceição Evaristo, qual das alternativas abaixo apresenta uma palavra cuja ortografia está CORRETA conforme as regras da língua portuguesa?

4 Q917052 | Pedagogia, Lei nº 8069 de 1990, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

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O texto para a questão:


“O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completou 34 anos de vigência neste último sábado mantendo-se como um dos dispositivos legais mais completos na defesa dos direitos fundamentais de brasileiros até 18 anos. Princípios como o direito dos jovens à convivência familiar e à participação comunitária, bem como a prioridade na execução de políticas públicas, são alguns pontos basilares do conjunto normativo promulgado em 13 de julho de 1990. Administradores públicos, integrantes das Varas da Infância e da Juventude e especialistas são unânimes em considerar o ECA um instrumento valioso para assegurar cidadania a quem ainda não chegou à idade adulta.” (Conquistas e desafios do ECA aos 34 anos. Correio Brasiliense, publicado em 14/07/2024, Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/07/6897710-conquistas-e-desafios-do-eca-aos-34- anos.html. Acesso em: 09 set. 2024.).

Considerando o texto, avalie as assertivas a seguir:



I - É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos previstos em lei.


II - É dever do poder público e das organizações não-governamentais assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos previstos em lei.


III - Os direitos enunciados no ECA aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de qualquer condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem.



Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, é CORRETO o que se afirma em:

5 Q917043 | Noções de Informática, Planilha Eletrônica, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

Considerando que planilhas eletrônicas são programas projetados para a elaboração de tabelas, assinale a alternativa CORRETA:

6 Q917063 | Pedagogia, Legislação da Educação, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

Para a Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), a educação constitui um direito da pessoa com deficiência, de modo a ter assegurado o sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida. Considerando o direito à educação disposto na Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, analise as proposições:



I - O projeto pedagógico deve institucionalizar o atendimento educacional especializado, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com deficiência, garantindo o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, de modo a promover a conquista e o exercício de sua autonomia.


II - O aprimoramento dos sistemas educacionais precisa garantir as condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem dos estudantes com deficiência, através da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena.


III - A adoção somente de medidas individualizadas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência faz-se necessária, uma vez que pode favorecer o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem em instituições de ensino.



A partir das proposições, é CORRETO concluir o que se afirma em:

7 Q917026 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

Texto associado.

Texto para a questão:


Uma noite, há anos, acordei bruscamente e uma estranha pergunta explodiu de minha boca. De que cor eram os olhos de minha mãe? Atordoada, custei reconhecer o quarto da nova casa em que eu estava morando e não conseguia me lembrar de como havia chegado até ali. E a insistente pergunta martelando, martelando. De que cor eram os olhos de minha mãe? Aquela indagação havia surgido há dias, há meses, posso dizer. Entre um afazer e outro, eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe. E o que a princípio tinha sido um mero pensamento interrogativo, naquela noite, se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de um tom acusativo. Então eu não sabia de que cor eram os olhos de minha mãe?


Sendo a primeira de sete filhas, desde cedo busquei dar conta de minhas próprias dificuldades, cresci rápido, passando por uma breve adolescência. Sempre ao lado de minha mãe, aprendi a conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer, em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. Naquele momento, entretanto, me descobria cheia de culpa, por não recordar de que cor seriam os seus olhos. Eu achava tudo muito estranho, pois me lembrava nitidamente de vários detalhes do corpo dela. Da unha encravada do dedo mindinho do pé esquerdo... da verruga que se perdia no meio de uma cabeleira crespa e bela... Um dia, brincando de pentear boneca, alegria que a mãe nos dava quando, deixando por uns momentos o lava-lava, o passa-passa das roupagens alheias e se tornava uma grande boneca negra para as filhas, descobrimos uma bolinha escondida bem no couro cabeludo dela. Pensamos que fosse carrapato. A mãe cochilava e uma de minhas irmãs, aflita, querendo livrar a bonecamãe daquele padecer, puxou rápido o bichinho. A mãe e nós rimos e rimos e rimos de nosso engano. A mãe riu tanto, das lágrimas escorrerem. Mas de que cor eram os olhos dela? [...].


EVARISTO, Conceição. Fragmento do conto Olhos d´água. Olhos d´água. 2 ed. Rio de Janeiro: Pallas Mini, 2018, p. 15- 16


Com base no fragmento do conto apresentado, avalie as seguintes afirmações sobre os sentimentos e pensamentos da narradora:



I - A narradora estava em um estado de confusão e desorientação quando fez a pergunta sobre a cor dos olhos de sua mãe.


II - A memória da cor dos olhos de sua mãe foi descrita como um detalhe vívido e claro para a narradora, apesar das outras memórias relacionadas a ela estarem nubladas.


III - O fragmento sugere que a narradora nunca teve momentos felizes com sua mãe, como as lembranças da infância, devido ao foco na culpa.


IV - A narradora sente uma forte sensação de culpa por não conseguir se lembrar de um detalhe que considera importante sobre sua mãe, mesmo tendo memórias vívidas de outros aspectos.


V - A narrativa destaca que a dificuldade de lembrar a cor dos olhos de sua mãe é uma reflexão tardia sobre o tempo que passou com ela.



É CORRETO o que se afirma em

8 Q917046 | Pedagogia, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

No contexto das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – DCNEI (Resolução CNE/CEB nº 5, de 17 de dezembro de 2009), a oferta da Educação Infantil, através das creches e pré-escolas, caracterizadas como espaços institucionais não domésticos na forma de estabelecimentos educacionais públicos ou privados, adota a seguinte concepção para Educação Infantil:

9 Q917051 | Pedagogia, Lei nº 8069 de 1990, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

Texto associado.

O texto para a questão:


“O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completou 34 anos de vigência neste último sábado mantendo-se como um dos dispositivos legais mais completos na defesa dos direitos fundamentais de brasileiros até 18 anos. Princípios como o direito dos jovens à convivência familiar e à participação comunitária, bem como a prioridade na execução de políticas públicas, são alguns pontos basilares do conjunto normativo promulgado em 13 de julho de 1990. Administradores públicos, integrantes das Varas da Infância e da Juventude e especialistas são unânimes em considerar o ECA um instrumento valioso para assegurar cidadania a quem ainda não chegou à idade adulta.” (Conquistas e desafios do ECA aos 34 anos. Correio Brasiliense, publicado em 14/07/2024, Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/07/6897710-conquistas-e-desafios-do-eca-aos-34- anos.html. Acesso em: 09 set. 2024.).

Dentre os direitos fundamentais assegurados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA , Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, no que se refere ao direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade, qual das alternativas abaixo está relacionada com o cumprimento do Direito ao Respeito?

10 Q917053 | Pedagogia, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

A professora Maria, responsável por uma turma de 1º ano do ensino fundamental na escola Luiza da Graças, ao realizar o planejamento das primeiras semanas do ano letivo com seus novos alunos, privilegiou atividades diversificadas e lúdicas que demonstrassem as aprendizagens anteriores das crianças, pois, já no primeiro dia de aula, constatou que seus alunos vinham de diferentes realidades escolares e culturais.


Essa ação da professora Maria atende a qual característica de assegurar a aprendizagem dos alunos prevista nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos?

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